Diz o grande poeta indiano Kabir em seu livro "Cem Poemas"
“Todas as coisas são criadas pelo “OM” [ou pelo Verbo, pelo Som Primordial].
O Amor Manifesto é a forma de seu corpo.
No “OM” [Verbo, Som-Sentir] não há nem formas reconhecíveis, nem qualidades, nem decadência, nem morte. [Portanto, livre de intenções], busca unir-te a ‘ELE-EU’, o SER!
Esse Deus sem formas, diante [do enxergar vulgar ou diante] dos olhos das criaturas, contudo, assume milhares de formas. [Mas quem refaz essas inumeráveis formas é exatamente esse ver contaminado ou esse ego-pensamento enganador].
‘EU-ELE’ é puro e indestrutível.
É impenetrável e tem a forma do Infinito.
Se em êxtase, ‘ELE-EU’ dança, as formas ondulantes e vitais surgem graças à sua dança.
O Corpo ou o Espírito não conseguem se conter quando tocados por sua graça infinita.
‘EU-ELE’ se esconde em todo conceito -[pensamento enganador], em todos os gozos
efêmeros [ou mal sentir] e em todos os pesares.
EU-ELE’ não tem princípio nem fim, mas feito Consciência-Existência-Felicidade, ‘EU-ELE’ tudo encerra.
O Amor Manifesto é a forma de seu corpo.
No “OM” [Verbo, Som-Sentir] não há nem formas reconhecíveis, nem qualidades, nem decadência, nem morte. [Portanto, livre de intenções], busca unir-te a ‘ELE-EU’, o SER!
Esse Deus sem formas, diante [do enxergar vulgar ou diante] dos olhos das criaturas, contudo, assume milhares de formas. [Mas quem refaz essas inumeráveis formas é exatamente esse ver contaminado ou esse ego-pensamento enganador].
‘EU-ELE’ é puro e indestrutível.
É impenetrável e tem a forma do Infinito.
Se em êxtase, ‘ELE-EU’ dança, as formas ondulantes e vitais surgem graças à sua dança.
O Corpo ou o Espírito não conseguem se conter quando tocados por sua graça infinita.
‘EU-ELE’ se esconde em todo conceito -[pensamento enganador], em todos os gozos
efêmeros [ou mal sentir] e em todos os pesares.
EU-ELE’ não tem princípio nem fim, mas feito Consciência-Existência-Felicidade, ‘EU-ELE’ tudo encerra.
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O Grande Mestre e Sábio Buda disse um dia:
“…Existe, ó irmãos, o REAL ou o Não-Nascido, o que Não-Vem-a-Ser, o Não-Feito, o Não-Composto… Irmãos, se não existisse o Não-Nascido, se não existisse o que Sendo Não-Vem-a-Ser, o Não-Composto, o Não-Feito, não se perceberia neste mundo [pensado] uma saída, um escape para aquele homem que diz ter nascido, para o que acha que vem-a-ser [em pensamento], para o feito [de modo proposital], para o que é composto… E visto que existe, ó irmãos, o Não-Nascido, que existe O que Não-Vem-a-Ser, [ou O QUE nem começa nem acaba], que existe O Não-Feito, O Não-Composto, por esse mesmo motivo, constata-se uma SAÍDA, um ESCAPE para o [Homem] que diz ter nascido, para o que vem-a-ser [em pensamento], para o feito [de modo intencional], para o composto…”
“…Existe, ó irmãos, o REAL ou o Não-Nascido, o que Não-Vem-a-Ser, o Não-Feito, o Não-Composto… Irmãos, se não existisse o Não-Nascido, se não existisse o que Sendo Não-Vem-a-Ser, o Não-Composto, o Não-Feito, não se perceberia neste mundo [pensado] uma saída, um escape para aquele homem que diz ter nascido, para o que acha que vem-a-ser [em pensamento], para o feito [de modo proposital], para o que é composto… E visto que existe, ó irmãos, o Não-Nascido, que existe O que Não-Vem-a-Ser, [ou O QUE nem começa nem acaba], que existe O Não-Feito, O Não-Composto, por esse mesmo motivo, constata-se uma SAÍDA, um ESCAPE para o [Homem] que diz ter nascido, para o que vem-a-ser [em pensamento], para o feito [de modo intencional], para o composto…”
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Vejamos agora um grupo de aforismos de um conjunto de livros sapienciais, chamado Upanishads, escritos por sábios indianos anônimos, 2500 ou mais anos atrás.
01) - “O homem sacrifica seu alento na palavra e sua palavra no alento.
01) - “O homem sacrifica seu alento na palavra e sua palavra no alento.
Quando uma pessoa fala, não respira e quando respira não pode falar.
Tais são as duas oblações ou oferendas imortais e sem fim, [e que o “Divya” ou o Homem-Deus Primordial ou ainda um “Isto-Sentir” pratica a favor do ego].
Quer estejamos dormindo, quer estejamos acordados, sacrificamos [a Verdade-SER] continuamente e sem interrupção.”
02) “Aquilo que dizemos conhecer, isso nos tornamos!”
03) “Pelo sopro todo os seres estão unidos e no sopro todos os seres convergem… É por causa do sopro [que o chakra gástrico ou manipura se manifesta e que] o Sol se levanta, e é no sopro que ele se deita. Graças ao sopro [respiração] os deuses [do quarto chakra ou cardíaco] elaboraram a estrutura viva. Assim é hoje, assim será amanhã. O sopro esta fora, o sopro esta dentro. É preciso inspirar e expirar harmoniosamente, a fim de evitar que se atraia o mal, a dor e a morte reiterada para nos mesmos.”
04) “A essência de tudo é “OM” [Absoluto], ou seja, a sílaba sagrada que também é o sopro-verbo, verbo-sopro. De “OM” provém o canto ou o som vital, do som provém o hino sagrado e adequado (do religioso), do hino sagrado provém a palavra significativa. O Homem é a essência da palavra, a essência do Homem são as plantas. a essência das plantas é a terra, a essência da terra são as águas e as águas da Vida são a essência de todos os seres conhecidos.”
02) “Aquilo que dizemos conhecer, isso nos tornamos!”
03) “Pelo sopro todo os seres estão unidos e no sopro todos os seres convergem… É por causa do sopro [que o chakra gástrico ou manipura se manifesta e que] o Sol se levanta, e é no sopro que ele se deita. Graças ao sopro [respiração] os deuses [do quarto chakra ou cardíaco] elaboraram a estrutura viva. Assim é hoje, assim será amanhã. O sopro esta fora, o sopro esta dentro. É preciso inspirar e expirar harmoniosamente, a fim de evitar que se atraia o mal, a dor e a morte reiterada para nos mesmos.”
04) “A essência de tudo é “OM” [Absoluto], ou seja, a sílaba sagrada que também é o sopro-verbo, verbo-sopro. De “OM” provém o canto ou o som vital, do som provém o hino sagrado e adequado (do religioso), do hino sagrado provém a palavra significativa. O Homem é a essência da palavra, a essência do Homem são as plantas. a essência das plantas é a terra, a essência da terra são as águas e as águas da Vida são a essência de todos os seres conhecidos.”
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O Grande Sábio e Mestre Buda volta a dizer:
“Tudo o que exteriorizamos [e que acabamos reconhecendo] é o resultado do que pensamos. Tem por essência o pensamento, é feito de pensamento [ou também resulta em forma e nome]. Se qualquer pessoa falar e agir com pensamentos corrompidos, então a dor, seguí-la-á como a roda segue as patas do animal atrelado.”
O Grande Sábio e Mestre Buda volta a dizer:
“Tudo o que exteriorizamos [e que acabamos reconhecendo] é o resultado do que pensamos. Tem por essência o pensamento, é feito de pensamento [ou também resulta em forma e nome]. Se qualquer pessoa falar e agir com pensamentos corrompidos, então a dor, seguí-la-á como a roda segue as patas do animal atrelado.”
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Outra estância antiga do Upanishads também declara:
“É preciso simplificar e purificar com zelo este pensamento que suscita a ronda existencial [ou o Samsara ou também os nascimentos e as mortes reiteradas]. Na condição de Espírito [‘Divya’ ou ‘EU SOU’ em Renovação] nada podemos dizer nem conhecer sobre nós mesmos. Na condição de entes pensantes, tudo o que pensamos, isso nos tornamos, desde que para tal atuemos em conseqüência. Esse e o eterno mistério!”…
“É preciso simplificar e purificar com zelo este pensamento que suscita a ronda existencial [ou o Samsara ou também os nascimentos e as mortes reiteradas]. Na condição de Espírito [‘Divya’ ou ‘EU SOU’ em Renovação] nada podemos dizer nem conhecer sobre nós mesmos. Na condição de entes pensantes, tudo o que pensamos, isso nos tornamos, desde que para tal atuemos em conseqüência. Esse e o eterno mistério!”…
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E mais, outro escritor e Sábio anônimo dos Upanishads em seu tempo declarou:
“Aquele que estando aparentemente imóvel, e se concentra e medita em silêncio, e que além disso é lúcido e está atento, controlando a respiração, esse é um Sábio que busca romper os limites que seu ser pensante [ego] impõe. Esse procura também acabar com a restrição de suas funções, das quais o sopro ou a respiração é a função primordial, pois comanda as outras. Por meio dessa meditação lúcida e atenta, procura despolarizar suas energias vitais, acabando com a dualidade superposta, [acabando com a falsa pessoa-ego pensante e com o mundo pensado], a fim de entrar de modo uníssono e sincrônico no domínio da Vida Una, [representada pelo Sexto e Sétimo Chakras em atividade].”
E mais, outro escritor e Sábio anônimo dos Upanishads em seu tempo declarou:
“Aquele que estando aparentemente imóvel, e se concentra e medita em silêncio, e que além disso é lúcido e está atento, controlando a respiração, esse é um Sábio que busca romper os limites que seu ser pensante [ego] impõe. Esse procura também acabar com a restrição de suas funções, das quais o sopro ou a respiração é a função primordial, pois comanda as outras. Por meio dessa meditação lúcida e atenta, procura despolarizar suas energias vitais, acabando com a dualidade superposta, [acabando com a falsa pessoa-ego pensante e com o mundo pensado], a fim de entrar de modo uníssono e sincrônico no domínio da Vida Una, [representada pelo Sexto e Sétimo Chakras em atividade].”
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E propósito do que acabei de transcrever, digamos, amigo, que um Sábio Iluminado faleça. Isso o próprio Sábio chamará de passamento, de transferência ou de Mergulho no Absoluto.
Ora, o Divya Manifesto (ou Iluminado) sempre Vivencia a falsa morte do homem ou transferência.
Ora, o Divya Manifesto (ou Iluminado) sempre Vivencia a falsa morte do homem ou transferência.
E se o Divya Vivencia Isso, Eu-Ele não morre.
O que morre aí não será o corpo objetivado do Sábio, mas será o corpo que os outros pensam e projetam a respeito do Mestre, ou aquilo que eles enxergam e reconhecem feito corpo do Sábio.
Esse pretenso corpo é Algo deles mesmos, mas parece também estar relacionado com a presença do Sábio vivo ou já transferido.
Em verdade todos temos ou somos dois corpos: o que enxergamos e reconhecemos, ou seja nós mesmos densificados, e aquilo que os outros enxergam de nós e reconhecem.
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Geralmente o que morre é o corpo que os outros fazem de nós.
O nosso próprio corpo também morre ou se transfere.
O enterro dos outros acaba com aquela parte que eles mesmos pensaram de nós.
E acaba também com aquela parte de nós mesmos ou pretenso corpo material, daí a morte ser aparentemente imbatível e insuperável.
Os homens mal pensantes a tornam imbatível e insuperável.
Todavia, o corpo denso (físico) de um Sábio, quando este se Ilumina transmuta-se em corpo da Imortalidade ou em corpo de Vãjra.
Em termos objetivos, então, um Sábio-Espírito ou Vãjra, estando vivo, já não mais poderia persistir diante de nós ou continuar presente. Deveria sumir da nossa vida cotidiana como some da tumba, e isso, aliás, aconteceu com Jesus.
Todavia, o corpo denso (físico) de um Sábio, quando este se Ilumina transmuta-se em corpo da Imortalidade ou em corpo de Vãjra.
Em termos objetivos, então, um Sábio-Espírito ou Vãjra, estando vivo, já não mais poderia persistir diante de nós ou continuar presente. Deveria sumir da nossa vida cotidiana como some da tumba, e isso, aliás, aconteceu com Jesus.
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Todavia, o que parece permanecer presente no nosso meio é o Amor do próprio Sábio que se corporifica e se sustenta com outra forma efêmera. Este Amor corporificado se funde com o corpo presumivelmente permanente que os outros forjam em relação ao Sábio.
Sim, em última instância, meu corpo denso ou pretensamente material é fruto do que eu mesmo penso [de modo enganador] e é fruto daquilo que os demais pensam de mim, ao me enxergarem, ao me reconhecerem e ao se relacionarem comigo.
Sim, em última instância, meu corpo denso ou pretensamente material é fruto do que eu mesmo penso [de modo enganador] e é fruto daquilo que os demais pensam de mim, ao me enxergarem, ao me reconhecerem e ao se relacionarem comigo.
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Pois bem, amigo, de que maneira essa falsa morte e parada respiratória do suposto corpo do Sábio se apresentará para alguém que não raciocina tanto nem costuma respirar tão mal?
E como ela se apresenta para um terceiro observador que só raciocina e reconhece?
Pois bem, amigo, de que maneira essa falsa morte e parada respiratória do suposto corpo do Sábio se apresentará para alguém que não raciocina tanto nem costuma respirar tão mal?
E como ela se apresenta para um terceiro observador que só raciocina e reconhece?
Como essa ocorrência ficará representada em sua mente?
Ora, para quem não pensa tanto nem tão mal, o passamento do Sábio talvez só represente o cessar da respiração, da fala.
Quem sabe, equivalerá à suspensão das palpitações essenciais, a uma imobilidade aparente, a um silêncio.
Ora, para quem não pensa tanto nem tão mal, o passamento do Sábio talvez só represente o cessar da respiração, da fala.
Quem sabe, equivalerá à suspensão das palpitações essenciais, a uma imobilidade aparente, a um silêncio.
Para esse homem cauteloso, tudo isso equivalerá sim a um desafio, mas principalmente a um profundo sentimento de perda.
Para o outro observador torpe e que exagera com seu mal pensar, essa ocorrência corresponderá a uma desagradável imobilização de um corpo, que há pouco se movia. Equivalerá a um começo de destruição da forma corporal, a uma decomposição iminente, a um mau cheiro, a um aspecto feio e repugnante, a um medo de se contaminar, de adoecer, a um pavor de morrer também, a uma tentativa de prender o fôlego, a uma necessidade de fugir. Em suma, para ele, tudo isso traduzir-se-á como repulsa do corpo falecido como um horror à morte.
Para o outro observador torpe e que exagera com seu mal pensar, essa ocorrência corresponderá a uma desagradável imobilização de um corpo, que há pouco se movia. Equivalerá a um começo de destruição da forma corporal, a uma decomposição iminente, a um mau cheiro, a um aspecto feio e repugnante, a um medo de se contaminar, de adoecer, a um pavor de morrer também, a uma tentativa de prender o fôlego, a uma necessidade de fugir. Em suma, para ele, tudo isso traduzir-se-á como repulsa do corpo falecido como um horror à morte.
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Esse segundo indivíduo, além de não mais reconhecer a Respiração Vital do Sábio, começará a respirar com dificuldade ou de modo truncado, além de ter que aguentar um mau cheiro ou odor que o corpo do Sábio aparentemente em decomposição exala, e que naquele momento o incomoda.
Em verdade esse corpo em decomposição é extrojetado por esse mesmo indivíduo medroso e mal pensante. Por isso, tal terceiro indivíduo terá que se afastar desse mesmo corpo-objeto, só e sempre reconhecível e terá que enterrá-lo, forçosamente.
Esse segundo indivíduo, além de não mais reconhecer a Respiração Vital do Sábio, começará a respirar com dificuldade ou de modo truncado, além de ter que aguentar um mau cheiro ou odor que o corpo do Sábio aparentemente em decomposição exala, e que naquele momento o incomoda.
Em verdade esse corpo em decomposição é extrojetado por esse mesmo indivíduo medroso e mal pensante. Por isso, tal terceiro indivíduo terá que se afastar desse mesmo corpo-objeto, só e sempre reconhecível e terá que enterrá-lo, forçosamente.
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Todavia, o verdadeiro veículo do Sábio ou o Corpo Real, Agora transmutado em Corpo de Vãjra, em Corpo da Imortalidade escapará da constatação e percepção viciada desse homem vulgar e mal pensante, com seu pavor da morte e com sua respiração truncada.
Em verdade o corpo aparentemente morto do Sábio, deveria até mesmo desaparecer, sumir, e não sobrar nada na tumba. E de fato desaparece, quando nada sobra do corpo que os outros nos fazem.
Todavia, o verdadeiro veículo do Sábio ou o Corpo Real, Agora transmutado em Corpo de Vãjra, em Corpo da Imortalidade escapará da constatação e percepção viciada desse homem vulgar e mal pensante, com seu pavor da morte e com sua respiração truncada.
Em verdade o corpo aparentemente morto do Sábio, deveria até mesmo desaparecer, sumir, e não sobrar nada na tumba. E de fato desaparece, quando nada sobra do corpo que os outros nos fazem.
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Com a Iluminação, com a Auto-Realização todos os corpos do indivíduo, como o denso, o sutil, e o causal, e que constituíam tal Sábio, transmutam-se no corpo de Vãjra, no Corpo da Imortalidade ou no próprio Filho do Homem.
E se alguma coisa objetiva parece sobrar daquilo que um dia (tempo) foi um Sábio na Terra, isso sempre corresponderá àquilo que os seus discípulos, simpatizantes, seguidores e até mesmo inimigos extrojetam.
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E para encerrar a temática a respeito do “sopro”, da respiração, há um livro importantíssimo que os discípulos de B.S. Rajneesh escreveram e que se intitula O Livro dos Segredos, e que em certo trecho diz, de modo aproximado. Obviamente eu o remanejei.
“A respiração é um fluir constante; nenhuma pausa é possível.
Se por um simples momento alguém se esquece de respirar, já não pode mais viver.
“A respiração é um fluir constante; nenhuma pausa é possível.
Se por um simples momento alguém se esquece de respirar, já não pode mais viver.
Todavia, EU SOU em todos nós não é solicitado para respirar, porque se fosse, tudo ficaria mais difícil.
Esse ALGO ESPECIAL não pode parar de respirar por um momento porque depois nada poderia ser feito.
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Desse modo, então, EU SOU em nós não está mantendo essa respiração dita mecânica, porque nesse atuar mecânico do respirar, EU SOU não interfere e Ele-EU é desnecessário.
Desse modo, então, EU SOU em nós não está mantendo essa respiração dita mecânica, porque nesse atuar mecânico do respirar, EU SOU não interfere e Ele-EU é desnecessário.
O corpo dorme profundamente e a respiração continua; o corpo está inconsciente e a respiração continua; o corpo está em coma profundo e a respiração continua.
Em nenhum momento EU SOU aí é solicitado.
A respiração é algo que continua a despeito do enganador ficar-cônscio egocêntrico, e a despeito da Consciência-SER ou EU SOU…
…Entrementes, amigo, o ego em ti não pode continuar vivendo se não respira.
…Entrementes, amigo, o ego em ti não pode continuar vivendo se não respira.
Por isso, a respiração e a vida, nesse caso, são praticamente sinônimos.
A respiração é o mecanismo da vida, a vida está profundamente relacionada com a respiração.
É por isso que na Índia a vida e a respiração são chamadas de prana [ou de shakti].
Nós utilizamos uma única palavra para a vida e para a respiração, [ou seja, a palavra shakti, que é o mesmo prana transformado em Kundalini], e prana significa vitalidade, vida. E o que tu chamas tua vida, ó amigo, é só respiração
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“E mais, a tua respiração é a ponte entre ti [ego, se estás dormindo; e EU SOU, se Desperto estás] e teu corpo. A respiração te liga a teu corpo, te relaciona com teu corpo. A respiração não é somente uma ponte que te une ao corpo. É também uma ponte entre a tua falsa personalidade [ego], e o verdadeiro [EU SOU], e o universo. O corpo, em última instância, e apenas o universo que veio a ti [ego], que está mais perto de ti [ego].
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“O que chamas teu corpo é outra faceta do próprio universo, num nível menor. [‘Tanto embaixo como em cima, tanto em cima como embaixo ‘]. Tudo o que o corpo manifesta também está manifesto no universo, sim tudo, cada partícula, cada célula. Teu corpo é o contato mais próximo com o universo. Teu corpo é a abordagem mais eficaz e mais próxima que se possa ter do universo.
A respiração é a ponte. Se a ponte-respiração for quebrada, não estarás mais no corpo, não estarás mais no universo reconhecível,
“E mais, a tua respiração é a ponte entre ti [ego, se estás dormindo; e EU SOU, se Desperto estás] e teu corpo. A respiração te liga a teu corpo, te relaciona com teu corpo. A respiração não é somente uma ponte que te une ao corpo. É também uma ponte entre a tua falsa personalidade [ego], e o verdadeiro [EU SOU], e o universo. O corpo, em última instância, e apenas o universo que veio a ti [ego], que está mais perto de ti [ego].
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“O que chamas teu corpo é outra faceta do próprio universo, num nível menor. [‘Tanto embaixo como em cima, tanto em cima como embaixo ‘]. Tudo o que o corpo manifesta também está manifesto no universo, sim tudo, cada partícula, cada célula. Teu corpo é o contato mais próximo com o universo. Teu corpo é a abordagem mais eficaz e mais próxima que se possa ter do universo.
A respiração é a ponte. Se a ponte-respiração for quebrada, não estarás mais no corpo, não estarás mais no universo reconhecível,
O ego em ti se moverá para alguma dimensão desconhecida. Para um astral.
EU SOU em ti, contudo, poderá inclusive não mais situar-se no espaço e no tempo que o pensamento-respiração determinam.”
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“…Se a lucidez e a inteligência em ti puderem fazer alguma coisa com essa respiração mecânica, o ego se sumirá e, subitamente, o SER em ti voltará a prevalecer feito o AGORA do EU SOU.
“…Se a lucidez e a inteligência em ti puderem fazer alguma coisa com essa respiração mecânica, o ego se sumirá e, subitamente, o SER em ti voltará a prevalecer feito o AGORA do EU SOU.
Se puderes fazer alguma coisa para modificar essa espécie de respiração, [sem que te proponhas, para tal intenciones, maquines com a cabeça], poderás transcender tempo e espaço. Se algo puder ser feito com a respiração, o Homem situar-se-á tanto no mundo e como inclusive além dele.
“A respiração tem dois pontos: – um, é onde ela toca o corpo e o universo, e o outro é onde ela toca o ego em ti e toca também AQUELE [EU SOU] que transcende o Universo.
“A respiração tem dois pontos: – um, é onde ela toca o corpo e o universo, e o outro é onde ela toca o ego em ti e toca também AQUELE [EU SOU] que transcende o Universo.
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Nós, na condição de egos, só conhecemos uma parte da respiração.
Nós, na condição de egos, só conhecemos uma parte da respiração.
Quando ela se move para o corpo, para o universo, nós, grosso modo, acreditamos conhecê-la. Mas a respiração está sempre se movendo do corpo para o ‘não-corpo’ [ou ESPÍRITO] e do ‘não-corpo’ [ESPÍRITO] para o corpo.
O ego em nós não pode e não consegue conhecer o outro ponto da respiração.
Se a lucidez e a inteligência em ti se transformarem em Consciência desse outro ponto, desse outro lado da ponte, desse outro pólo da ponte, subitamente te transformarás e te transportarás para uma dimensão diferente…”
Se a lucidez e a inteligência em ti se transformarem em Consciência desse outro ponto, desse outro lado da ponte, desse outro pólo da ponte, subitamente te transformarás e te transportarás para uma dimensão diferente…”
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“[O enfoque que o Tantra tem da respiração difere sobremaneira do enfoque do Yoga]…
“[O enfoque que o Tantra tem da respiração difere sobremaneira do enfoque do Yoga]…
O yoga tenta sistematizar a respiração. Claro que, se sistematizares a respiração, tua saúde melhorará bastante.
Se conheceres os segredos do pranayama ou da respiração tua vida se tornará mais longa, terás mais saúde e viverás mais tempo. Ficarás mais forte mais cheio de energia, mais vitalidade, mais vivo ou jovem.
“O Tantra, contudo, não se preocupa com isso.
“O Tantra, contudo, não se preocupa com isso.
O Tantra não se preocupa em descrever a respiração como faz a ciência.
Em sistematizar a respiração como faz o yoga, mas, sim, preocupa-se com o uso da respiração, como interiorizá-la sem nada se propor.
O indivíduo não precisa praticar um estilo especial de respiração.
Tem de aceitar a respiração como ela vem.
Tem apenas de, ‘não ficar cônscio de’ (ou não raciocinar), mas sim tornar-se Consciência de alguns pontos da respiração.
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“Quando respiramos existem certos pontos especiais, mas não nos apercebemos deles. Estivemos respirando e continuaremos respirando; nascemos respirando e morreremos respirando. Mas alguns pontos da respiração nos escapam…
…Existem certos pontos da respiração que nunca ninguém jamais observou, e esses pontos são as PORTAS – as portas mais próximas de ti, por onde podes entrar num mundo diferente, num Ser diferente, numa Consciência diferente.
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“Quando respiramos existem certos pontos especiais, mas não nos apercebemos deles. Estivemos respirando e continuaremos respirando; nascemos respirando e morreremos respirando. Mas alguns pontos da respiração nos escapam…
…Existem certos pontos da respiração que nunca ninguém jamais observou, e esses pontos são as PORTAS – as portas mais próximas de ti, por onde podes entrar num mundo diferente, num Ser diferente, numa Consciência diferente.
Esses pontos, infelizmente, são muito sutis. [Transcreverei, portanto, apenas um. Quem quiser conhecer os outros pontos, que leia o Livro dos Segredos, de Rajneesh].
“Agora vou abordar cada uma das técnicas:
“Agora vou abordar cada uma das técnicas:
‘Shiva respondeu: Ó Ser Radiante, está experiência pode surgir entre duas respirações. Depois de inspirar e um pouco antes de expirar – dá-se o benefício!…
…Amigo, fica atento entre esses dois pontos e observa o que acontece. Quando a respiração entrar, observe!
Por um único momento ou por um milésimo de momento, a respiração aí não existe – e isso antes de ela voltar, antes de ela sair.
O indivíduo inspira; existe então certo momento no qual o ar pára.
Depois, o ar sai. Quando o ar sai, novamente, por um único instante, ou uma parte de instante, a respiração pára. Depois o ar entra.
…Amigo, fica atento entre esses dois pontos e observa o que acontece. Quando a respiração entrar, observe!
Por um único momento ou por um milésimo de momento, a respiração aí não existe – e isso antes de ela voltar, antes de ela sair.
O indivíduo inspira; existe então certo momento no qual o ar pára.
Depois, o ar sai. Quando o ar sai, novamente, por um único instante, ou uma parte de instante, a respiração pára. Depois o ar entra.
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“Antes de o ar entrar ou sair, existe um momentos no qual o homem não respira.
“Antes de o ar entrar ou sair, existe um momentos no qual o homem não respira.
Nesse momento, o acontecimento é possível, porque, quando o homem não respira, ele não está no mundo.
Amigo, entende isto: quando tu não respiras, é como se estivesses Morto!
Sim, contudo ainda existes, e não estás morto.
O momento, entretanto, é de tão curta duração que jamais o observas ou dele de dás conta.
“Para o Tantra, cada expiração é uma morte e cada nova inspiração é um renascimento.
“Para o Tantra, cada expiração é uma morte e cada nova inspiração é um renascimento.
Inspirar é renascer; e expirar é morrer.
Desse modo, então, em cada respiração, estas morrendo e renascendo.
O intervalo entre os dois movimentos e curtíssimo, mas a observação aguçada e sincera, e a atenção perfeita vão te fazer sentir esse intervalo em que nem inspiras nem expiras.
Se puderes SENTIR tal intervalo – diz Shiva – dar-se-á o BENEFÍCIO!, e então nada mais é necessário. Estarás abençoado.
Tornar-te-ás SABER-e-SENTIR e INTUIR PLENOS, sim, a COISA ACONTECEU!"
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Repito que o Upanishads disse: O homem sacrifica seu alento na palavra e sua palavra no alento.
Quando uma pessoa fala, não respira e quando respira não pode falar. Tais são as duas oblações oferendas imortais e sem fim, [e que o “Divya” ou o Homem-Deus Primordial ou o “Isto-Sentir” pratica a favor do ego]. Quer estejamos dormindo, quer estejamos acordados, sacrificamos [a Verdade-SER] continuamente e sem interrupção.”
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