terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ufologia – 8) O que o Público não Sabe a Respeito de Certos filmes

Pois é, amigos, eu sei que este artigo-ensaio é um pouco antigo e que em nada poderá ajudar o bom entendimento da ufologia em termos bem mais modernos (2009).
Só que como exemplo de um bom estudo do tema, ainda serve, como também serve o velhíssimo e notável filme de ufologia de 1951, O dia que a Terra Parou, de Robert Wise. Uma obra como esta não sai de moda, como inclusive o meu artigo não sai.
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Bem, mas no dia 15/3/2000, na famosa Rede Globo, foi reapresentado o não menos famoso filme Independence Day ou 4 de Julho, isto que alguns anos atrás, quando de seu lançamento, estreou em nada menos que em 9 cinemas de Porto Alegre.
Sabe-se que a produção de tal filme custou a bagatela de 70 milhões de dólares e que numa orquestração perfeita gastaram mais 70 milhões para a sua promoção. Em menos de um mês, só nos Estados Unidos, o filme ganhou mais de 5 vezes os quase 150 milhões gastos inicialmente. A obra pretende ser uma revelação sobre Ufologia. Mesmo que os produtores não escondam o lado ficcional.
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Eles pretenderam nos obsequiar sua própria versão sobre o que vem a ser esse dilema ou enigma chamado Ovnilogia ou Ufologia. Em outros termos, o que são os discos voadores?
Mas, face ao estardalhaço promocional que se levantou ao redor do filme, muito bem respondido pelo público inocente e desavisado, pergunta-se: o filme foi feito apenas para render dinheiro e promover a pretensa supremacia norte-americana ou tem algo mais por trás?
Na noite do dia 15/3/2000, mais de 60 milhões de brasileiros assistiram esse filme e não poucos devem ter feito conclusões errôneas a respeito da temática ufológica, como por exemplo, o que viria a ser um disco voador? Quem são os alienígenas e de onde eles vêm? Por causa de tais alienígenas, a qual perigo a Terra estaria sujeita?
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Em verdade, o filme é uma incrível ficção, até certo ponto estúpida, mas uma ficção muito bem feita. Esse incrível faz-de-conta, para muitos pode ter-se tornado uma quase prova da existência dos OVNIs.
Entrementes, melhor do que essa película e bem mais denunciador foi o filme Invasão, e que no entanto não repercutiu e acabou sendo vista como uma mera curiosidade -- filme que fala sobre ETs escondidos na Terra em bases subterrâneas.
É claro que os produtores e o diretor do filme Independence Day uniram o útil ao rentável, e fizeram uma obra que, mesmo que custasse caro, rendesse no mínimo cinco vezes mais, como aliás rendeu. Dizem que lucrou muito mais. Então se poderia concluir que o espetáculo 4 de julho não passou de um filme de ficção que só pretendeu ganhar dinheiro, não e?…
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Não, meus amigos, entre outras coisas, Independence Day tentou desmentir por completo a pesquisa séria e o estudo ufológico efetuado durante os últimos 50 anos, dando a entender ao público mal avisado que o perigo da presença ufológica estava recém começando, exatamente conforme contava o desdobramento desse filme.
Ou seja, a ufologia estava começando com a vinda dessas naves mastodônticas, dirigidas por reptilianos ou alienígenas que nos faziam lembrar o cruzamento da gafanhoto com dinossauro.
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Os tais ETs do filme chegam não se sabe de onde, e começam a tomar conta do mundo na base da violência e homéricas pauladas. Isto é, destruindo por completo cidades norte-americanas e européias.
Em sua brincadeira inconseqüente – mas em verdade sutil criminosa – o filme dá a entender que nesse confronto e no mundo inteiro morrem pelo menos 150 milhões de pessoas, até que os dois mocinhos e seus parceiros de pancadaria dominam a situação, no dia 4 de julho.
Aí então, interfere o pretenso Presidente dos EUA e declara A DEPENDÊNCIA DO MUNDO AO GOVERNO INVISÍVEL E À NOVA ORDEM, mas não que declara a Independência da humanidade. O filme em verdade prestou um enorme desserviço à ufologia mundial.
Senão isso, que disco voador ou UFO o filme mostra, exatamente?
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Tal obra cinematográfica não somente promove a pretensa supremacia norte-americana sobre o mundo, sobre os alienígenas nefastos, pretensa supremacia detestada como nunca, como inclusive o Presidente americano do filme é um fantoche da Nova Ordem Mundial, a qual, como poucos sabem, é encabeçada, digamos, por uma Comissão Trilateral, por um Conselho de Relações Exteriores, por um Bilderburger, por um MJ-12, por um Governo Invisível.
O filme quer deixar bem claro que, depois de sua feição e pretensa denúncia, todas as naves e respectivos ETs que vierem de fora ou de outros mundos, de outras situações, de outros níveis existenciais são inimigos da humanidade e só pretenderão agredi-la e destruí-la. E para tal todos os governos submissos a essa Nova Ordem e Governo Invisível terão que estar precavidos. E não somente os governos, mas sim e principalmente os povos desinformados e entorpecidos desses mesmos governos, coisa, aliás, alcançada com a projeção desse filme feito de encomenda, projeção que, suspeito, haverá de repetir-se nas TVs até a saturação. É inevitável que a projeção do filme Independence Day, nas TVs não se repita diversas vezes.
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Um bom estudo da Ufologia, por exemplo, constatou que as eventuais origens ou procedências dos UFOs ultrapassam a centena. Isto é, eles provêm de mais de cem lugares diferentes do Universo conhecido e desconhecido.
Tal estudo constatou também que os ETs ou alienígenas, malgrado na maioria prevaleça o aspecto antropomórfico ou humano, superam os 20 a 30 tipos diferentes.
Em nenhum momento a boa Ufologia descobriu que existem ETs que querem conquistar o mundo na base dos bombardeios maciços e raios da morte.
Sabe-se hoje que a maneira de atuar dos ETs, principalmente a maneira dos ETs nefastos, é muito mais sutil, e que eles, embora as tenham, não precisam de naves gigantescas para dominar o mundo.
São senhores de raios poderosos, imobilizantes, e de poderes paranormais que vão além de qualquer bomba ou raio destruidor. Para eles, bastariam vírus e bombas de neutrons.
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Como agora está perfeitamente esclarecido, o filme Independence Day apenas pretendeu anular e silenciar as teses ufológicas perfeitamente plausíveis e pretendeu anular os compromissos que as grandes potências tinham para com o povo em geral, ou seja o de revelar os segredos dos discos voadores, segredos que elas guardam tão bem guardados, a começar pelas verdades do Caso Rooswell, indo até o mais recente caso de Varginha, Minas Gerais, Brasil.
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A película também pretendeu sugerir que as boas informações ufológicas sobre mundos habitados, sobre extraterrestres, sobre a Vida em planos paralelos ao nosso são uma ficção ou mentira, e que, verdadeira é só a história-ficção que eles apresentam.
Quer dar a entender também que um trabalho de pesquisa extraterrestre só a NASA e entidades congêneres o podem efetuar, e que só elas têm razão.
Os ufólogos em geral e no caso, são sempre uns delirantes.
E o curioso é que, quatro ou cinco anos atrás, exatamente após o lançamento do Independence Day, a NASA se meteu a promover o tal meteorito de Marte, com uma pretensa idade de 3,6 bilhões de anos e que teria caído na Terra há 13 mil anos atrás.
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A meu entender, essa clamorosa mentira conteria uma prova de que em Marte houve vida monocelular, 4 bilhões de anos atrás, como se essa descoberta esdrúxula representasse algo muito importante para os terrestres.
Com essa tapeação, (desculpem), a NASA talvez pretendeu abocanhar mais dinheiro público para as suas iniciativas e pretensas conquistas do espaço.
O tal meteorito marciano e seus pretensos restos petrificados foram desmentidos alguns meses depois, ainda bem.
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Muito intrigante também é o fato de o filme Independence Day sugerir ao mundo que brevemente teremos um confronto entre ETs nefastos (incluindo aqui humanos comprometidos, e alguns da anti-humana raça) e ETs benevolentes ou inseridos na Lei Cósmica.
Esses ETs nefastos, para quem não sabe, seriam aliados de alguns figurões das Grandes Potências e do Governo Invisível, muito bem representado no filme por um tal Ministro da Defesa dos EUA. E para tal, o filme pretende então reavivar o programa Guerra nas Estrelas do Presidente Reagan e Presidente Bush.
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Esse programa sempre pretendeu atacar, não os russos-soviéticos ou chineses inimigos, mas sim naves gigantescas alienígenas (ou os tais cavaleiros negros) que estariam em órbitas estacionárias a centena de milhares de quilômetros da superfície terrestre, como também destruir bases que, digamos, alienígenas benevolentes, já teriam construído na Lua e em Marte. Daí porque o repentino redespertar do programa espacial, após a pretensa descoberta da NASA, com seu meteorito marciano. Outra tese que atualmente está se levantando com relação à Guerra nas Estrelas é que seus foguetões se destinariam a destruir certos satélites terrestres que viessem a atrapalhar o domínio da NSA, (nas mãos de "humanos estranhos" e não de americanos) ) e o implante definitivo do Governo Invisível na superfície terrestre.
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Por outro lado, é bem desonesto o que a película mostra sobre a famosa Área 51 e que os militares do governo norte-americano não queriam que aparecesse no filme. É sobejamente sabido que nesta famosa Área 51 ou Dreamland, os EUA escondem diversos UFOs ou discos voadores tombados e capturados, com tripulantes mortos e vivos, e tudo o mais.
Mas o filme 4 de julho limita-se a dar a entender ao público que em tal área, escondido só existe o disco que caiu em ROSWELL, como se isso fosse verdade.
As milhares de experiências lá praticadas e os avistamentos efetuados nessa área são simplesmente incríveis. Que o cientista e cidadão humano, quase anulado como ser vivo, Bob Lazar, que o diga!
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Há uma grande contradição no filme em mostrar uma Terra que está sendo maciçamente invadida por ETs-gafanhotos-dinossauros (ETs reptilianos) ou algo pior, quando alguns outros personagens mais do filme declaram que os alienígenas já estão instalados no nosso mundo há muito tempo. Determinado cidadão bêbado, durante todo o filme, alega ter sido abduzido e maltratado por certos ETs, (como aliás, alguns ETs costumam fazer), para, no final, transformar-se num herói de pancadaria, a derrubar uma nave da qual jamais poderia ter-se aproximado.
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Mas se os ETs recém estavam aparecendo daquele jeito tresloucado, como poderiam ter abduzido alguém, como aliás, vem abduzindo e maltratando, há muito tempo?
Agora, amigos, vou formular uma série de perguntas em relação ao filme para que os inteligentes da vida as respondam, se puderem:
Faz sentido admitir aquelas naves mastodônticas, super-concretas e materiais flutuarem em nossa atmosfera, sem caírem no chão, sem causarem perturbações nos nossos meios de comunicação, radio ou TV, sem provocarem apagões (blackout), como tem provocado e costumam provocar outras naves alienígenas bem menores?
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E a propósito, o que foi esse blackout que aconteceu no EUA, em 13 Estados norte-americanos, exatamente quando o filme foi estreado?
E se há algum ET justo e benevolente (que aliás não deve ter gostado da patifaria do filme 4 de Julho), porque, ao invés de apagões, tal ET não interfere de um modo mais eficaz para chamar a atenção de sua presença não prejudicial?
O filme dá a entender que os nefastos daqui e de outras latitudes são os que sempre prevalecem.
Pergunta-se, quando os alienígenas positivos, se é que existem, vão botar um BASTA!, nisso tudo?
Está na hora! Será que aquelas mastodônticas naves, e até as menores são de fato dirigidas por computadores?
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Nas informações de quedas ou derrubadas de naves alienígenas, já foram descritos os mais diferentes aparelhos. Raramente alguém descreveu um computador instalado num UFO caído.
Como é que um dos mocinhos do filme consegue instalar um vírus no computador da Nave-mãe dos ETs gafanhotos-dinossauros e os derrota, a modo de dizer?
Por que esse filme teve que imitar a história Guerras dos Mundos, de H.G.Wells, em que os marcianos, invadindo a Terra, são derrotados pelas bactérias virulentas que aqui se encontram?. (É que os vírus HIV ainda não tinham sido inventados).
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E qual vitória os seres humanos do filme poderiam ter alcançado e festejado, se no final do enredo, as naves que eles tinham derrubado haviam destruído meio mundo e, se, finalmente, todas elas estavam contaminadas pelas tenebrosas explosões atômicas, com respectivas irradiações fatais e contaminadoras?
Até quando haverá de durar essa farsa de os todo-poderosos esconderem certos ETs e suas naves, e fazerem prevalecer só as mentiras ou os faz-de-conta que eles colocam em filmes como esse Independence Day ou digamos, também nos filmes tipo Arquivo X?