sábado, 3 de abril de 2010

Magia e Espiritualidade 15) - O mistério da Ressurreição de Jesus; houve ou não houve?



A favor de um Jesus Cristo autenticamente mais histórico e em memória da tradicional Semana Santa, com seu Sábado de Aleluia, abaixo transcrevo o que há muito tempo já escrevi sobre Jesus e em vários livros completamente inéditos, porque publicados só tive dois ("Cristo, Esse Desconhecido" e "Apocalipse Desmascarado"). Os demais, se neste Brasil paradoxal não vierem à luz, acabarão virando pasto para as traças e baratas. Atrás de mim não tenho qualquer igreja, seitazinha cristã e muito menos teólogos livres de condicionamentos.
Vamos ver, então, a assim dita Ressurreição de Jesus, conforme a descreve o notável escritor francês Robert Ambelain. Este autor, tem uma grande obra filosófico-religiosa, toda ela publicada na França, na Espanha e no resto do mundo. De minha parte, e com todo o respeito, refuto o trabalho dele relacionado a Cristo por desabonador, e escrevo coisas muitíssimo mais importantes, as quais nenhum membro de igrejas se deu conta de sua existência. Do modo apresentado abaixo, Robert Ambelain se reporta a tema tão palpitante. Ele é citado várias vezes na Internet e eu também.
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“ Quando no cristianismo antigo tomou corpo a crença na ressurreição do Mestre, foi necessário precisar o momento em que Jesus abandonou a tumba. Diversos motivos apoiam o princípio da permanência corpo durante três dias inteiros no seio da tumba ou até mesmo numa cova.
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“Durante o Cativério da Babilônia, os judeus de lá deportados não trouxeram somente os nomes dos anjos, o alfabeto deles quadrado, a matemática e muitas teorias procedentes diretamente da velha religião dos Magos, mas também trouxeram a crença na ressurreição futura dos mortos, tal como o Mestre e Profeta Zoroastro lhe havia definido ou ensinado.
E segundo essa tradição, a alma só abandona definitivamente o cadáver depois de completados três dias da morte aparente. Evidentemente, esta doutrina já era velha no hinduísmo e foi assimilada até pelo islamismo popular.
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“Segundo o Talmud de Jerusalém, a alma permanece três dias junto ao cadáver, tentando entrar novamente nele. E só se afasta do cadáver quando o aspecto do corpo começa a modificar-se. É, pois, a decomposição em seus começos a que, em definitivo, afasta a alma longe de sua envoltura primitiva.
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“Isto está mais ou menos confirmado no episódio do Lázaro morto, quando Jesus ordena de que afastem a pedra do sepulcro, e Marta, a irmã do falecidoLázaro, alerta Jesus, dizendo:
“Senhor, já fede, pois já está quatro dias aí ou no sepulcro. (Jo.XI-39)
“Por isso, para não traumatizar psiquicamente ao defunto, diversos textos recomendam não efetuar o enterro do corpo morto antes de que se completem três dias após a morte aparente. Como exemplos de textos temos: o Testamento dos Doze Patriarcas, o Midrash Koheler e o Livro do Rabino Juda I.
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“Por outro lado, os compiladores cristãos anônimos de todos os Evangelhos, nos séculos IV e V – ou escribas mentirosos – tinham um enorme interesse em fundamentar suas palavras com algum paralelismo que provasse de modo comovedor a realidade das profecias messianicas. E é provável que para os que cercavam Jesus - para os que, a finalidade da missão deJesus era puramente política e material e não espíritual - se esforçassem particularmente nisso.
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“Assim quando o Salmo 22 evoca, segundo esses, a Paixão de Jesus, eles efetuam ligeiras retificações no texto hebreu tradicional para fazê-lo dizer o que em verdade não diz.
“Do versículo 17 do texto hebreu lemos isto: “
Eis que me rodeiam cães, um bando de malvado me rodeia, como a um leão, atam minhas mãos e meus pés."
“No texto latino da Vulgata de São Jerônimo lemos: “Foderunt manus meas e pedes meos...” , que ele traduziu como “perfurar as mãos e os pés”, no lugar de “lacerar ao atá-los”. É evidente que, como diz o Salmo 22, o leão que se capturava para os parque de feras reais, no mundo antigo, inclusive no tempo de Davi, se lhe atavam os membros mas não se lhe perfuravam as patas através da rede utilizada em sua captura.
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“Se os escribas anônimos e safados, que compilaram e redataram os Evangelhos e todos os relatos maravilhos, nos séculos IV e V d.C., , tivesse conhecido melhor as leis naturais, se tivessem sido algo mais do que simples fanáticos ignorantes, eles não teriam escrito jamajs semelhantes disparates, de igualar Jonas que teria estado três dias dentro do estômado de uma baléia com Jesus que supostamente esteve enterrado durante 3 dias.
“Ora, os cristãos dos primeiros séculos viviam num ambiente pagão que inconscientemente os havia acostumados aos temas da ressurreição dos deuses. E eles não podiam ficar por menos, senão fazer ressuscitar também a sua divindade particular e própria ou Jesus.
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“(Nosso messias), nos fará reviver dentro de dois dias, e no terceiro dia nos fará ressurgir, e viveremos diante dele. (Oseas.VI-2)
“Oseia, filho de Beeri, da tribo de Isacar, a tribo dos grandes videntes de Israel, sob o reinado de Jeroboam, de Ozias, de Johatan, de Acaz e de Ezequias, todos eles reis da Judéia, ou seja, no século IX antes de nossa era, profetiza o que está copiado acima.
É evidente que sua profecia se refere aos patriarca, aos mortos que permaneceram “à espera do Messias dos judeus, e que o que diz sobre a atuação deste último, ela deve se desenrolar no mais além ou no Seol. [O que se deve entender que os patriarcas que permaneciam mortos no Seol – um quase inferno mais ameno, o vale dos mortos – e isso por causa da pretensa maldição de Jeová, a propósito do pecado original de Adão e Eva - despertavam ou ressuscitavam no mais além graça à presença no mesmo Seol do messia judeu, agora morto-vivo].
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“Numa palavra, o Messias judeu, morto no mundo dos vivos, dará uma vida sobrenatural aos mortos que estão à espera de sua cehgada desde faz séculos, quando o próprio Messias tenha penetrado no Seol, depois de, por sua vez, ter morto como eles.
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“Com toda certeza os cristãos da primeira época compreenderam essa “ressurreição no sentido de Oseas. E foram os escribas dos séculos IV e V e de nossa era os que imaginaram uma ressurrreição de Jesus puramente carnal e terrestre.
Ademais, nos basta como prova o fato de que a tradição gnóstico-cristã do DOCETISMO negar que Jesus tivesse possuído um corpo humano comum. Alegou inclusive que o Jesus vivo tivesse possuído somente uma MATERIALIZAÇÃO aparente, momentânea, provisória, daquele Eon Jesus espiritual, e que desceu do Plerômio (Céu) para ensinar aos homens o caminho da Salvação, numa palavra: a superação da aparência material...”
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Pergunto eu (EB), numa situação em que tudo é Consciência-Mente, tudo é Pensamento, como teria se dado a Ressurreição de Jesus, sem levar em conta a aparente existência de um corpo pretensamente material e de uma alma-ego supostamente eterna e imutável?
Bem, mas para tal conheçamos primeiro um pouco de história diferente:
Jesus teve como pai Judas de Gamala, filho de Ezequias. E este em vida provocou inúmeros problemas a Herodes, o grande, que, o aprisionou e o mandou crucificar. Em VI a.C., seu filho Judas, apoderou-se do arsenal de Herodes em Séforis (cidade onde Maria nasceu e com ele casou). E depois dessa apropriação, aí ele mesmo se elegeu rei.
(Amigos, para conhecer a fundo essa outra e plausível paternidade de Jesus seria necessário que lessem todos os meus inéditos sobre Cristo e cristianismo, e lessem também outros livros mais, principalmente quatro tomos que Robert Ambelain escreveu sobre o mesmo tema).
Como dizia, então, foi preciso que Varus, o legado romano da Síria, em 6 a.C. acudisse com duas legiões, e prendesse e crucificasse dois mil judeus, seguidores de Judas, nos pontos mais estratégicos do país, a título de exemplo. Isso aconteceu no ano 6 antes de nossa era (E NÃO CONFUNDIR este 6 a.C. com o 6 d.C., quando judas deflagrou na Galiléia outro conflito, ou a guerra do Censo).
Nessa primeira ocasião, o pai de Jesus, Judas de Gamala não foi preso nem morto.
Parece que a família de Jesus, para não cair prisioneira das tropas romanas e tornar-se totalmente escrava, teve que fugir para o Egito. Aqui, portanto teria-se dado a verdadeira fuga de toda a família de Jesus para o Egito.
Jesus criança, já com 10 ou 11 anos, juntamente com a mãe Maria e irmãos menores se foram juntos para esse exílio prévio e desconhecido. Repito, esta é, pois, a VERDADEIRA fuga da família de Jesus para o Egito.
Mais tarde os escribas judeu-cristãos, com um suposto José inventado, mais Maria e um Jesus bebê ou recém nascido, transformariam esse acontecimento "na fuga da sagrada família" para o Egito ainda no tempo de Herodes, o grande, ou antes de 6 a.C. .
Contudo, quando do ataque de Varus a Séforis, quem reinava na Judéia e naquele tempo era Arquelau, que já havia herdado o trono de Herodes, o grande, depois da morte deste em março ou abril do ano 750 de Roma ou em 6 a.C.
Todos os demais sobreviventes de Séforis, por terem apoiado Judas, foram escravizados, daí a fuga obrigatória da família de Jesus.
Judas, o rebelde, e que combateu Arquelau e os romanos, será chamado Judas, o Gaulanitida. E este foi de fato seu terceiro sobrenome, mas era conhecido como Judas de Gamala ou Judas da Galiléia (filho de Ezequias), e pai de Jesus. Malgrado sua importância, este Judas será citado somente uma vez e de modo superficial no livro Atos (At.V-37), atribuído a Lucas. Quem fala mais dele e de seus dois filhos, Jacobo (Tiago, o maior) e Simão (Pedro) é o escritor judeu Josefo. Jesus era irmão dos dois.

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Ao longo de todos os meus livros sobre Jesus – (dois publicados: “Cristo, Esse Desconhecido” e “Apocalipse Desmascarado”, e muitos outros ainda não publicados. No Brasil ninguém os quer editar. Os senhores do mundo não deixam) – várias vezes já sugeri que a encarnação de Jesus na Terra, por meio de sua mãe Maria de Séforis e Judas de Gamala, provavelmente se deu ou em Séforis, Galiléia, antes de ser destruída, ou em Belém da Galiléia, nunca porém ocorreu em Belém da Judéia. Seu nascimento deve ter-se dado de um modo especial. Pode ter sido concebido até virginalmente, quando não era o caso. Essa concepção é uma invenção da teologia posterior. Ou Jesus pode até mesmo ter nascido do modo comum.
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Jesus nunca se criou em Nazaré, porque no seu tempo tal cidade ainda não existia. Esta só veio a aparecer no século VIII d.C., mandada construir pela igreja. Antes de tornar-se um homem adulto, Jesus já era um Ser especial, Filho do Altíssimo.
Sem medo de pecar com as palavras, podería-se dizer que Ele era um andrógino sagrado, saído ou surgido do Ovo Cósmico do qual sempre fazem parte o “ELE-ELA” sagrados, ou até mesmo o "ELE-ELE", gêmeos sagrados, como originalmente costumam surgir os Filhos do Altíssimo.
Quando do nascimento desta contraparte, ou do ELE-Jesus na terra, a Companheira-ELA "ficou nas alturas, acima da quinta dimensão”, aguardando o momento oportuno para descer também.
O pequeno Jesus obviamente nasceu com o sexo masculno ou nasceu como um pequeno homem, apenas.
(A Tradição conta que Jesus tinha um irmão gêmeo que os pais esconderam, chamado Sidônio, ou senão, quem sabe, esse fosse Tomé Dídimo. Esconderam-no porque o segundo a nascer não podia fazer concorrência, a Jesus, o futuro Messia e herdeiro). A Mente-Coração que menino Jesus trazia encerrava todas as virtudes, toda a sabedoria e poderes que os Seres de origem superior costumam manifestar.
Isso tudo, lamentavelmente foi se degradando e corrompendo no seio da família, no meio da sociedade, por causa de religiões capengas e da falsa cultura.
Maria e Judas eram demasiadamente humanos, totalmente impregnados pelos hábitos, costumes e ensinos do judaismo tradicional.
Tanto Maria quanto Judas eram ricos ou nunca foram pobres. O jovem Jesus tampouco foi um carpinteiro. Foi educado quase como um príncipe.

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Judas de Gamala de sua parte era um essênio, um judeu religioso e um zelota-político extremamente fanátizado. Tanto Judas como Maria eram de descendência real, da linha de Davi. Portanto, o primeiro filho que iriam conceber tinha o direito de virar o Messias judeu, mais tarde, e se para tal fosse ungido pelos sacerdotes de Jerusalém, como o avô de Jesus, Ezequias, o foi.
Só Judas de Gamala é que não foi ungido. Mas mesmo assim, também pretendeu ser rei, quando na Galiléia, atacou o palácio real de Herodes, o grande, em Séforis.
Esse pai verdadeiro ou Judas, queria a todo custo que o filho Jesus virasse messia e também futuro rei de Israel. Por conseguinte, Judas se empenhou em instruiu seu primogenito na religiosidade, na política e história de Israel.
Já com seis ou sete anos, mandou o menino para o mosteiro dos essênios para que fosse educado e iniciado a rigor, no judaismo. Por conseguinte, o pequeno Jesus desde bem cedo foi educado e saturado pela sabedoria e religiosidade de Israel (a Lei e os Profetas). Aprendeu de cor todos os livros sagrados daquele pais. E usando o pensamento em demasia, - na sua condição de raciocínio, intelecto e memória e de modo inconveniente - quase que se apaga aquela chama ou condição primordial de EU SOU, Filho da Luz, a Consciência Pura na Mente-Coração do jovem Jesus.

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Bem depois de completados os 18 anos, o jovem Jesus começou a percorrer as cidades da Galiléia e a pregar o bom judaismo. Efetuou curas e pequenos milagres que os essênios lhe haviam ensinado a fazer. Por volta do ano 6 d.C., e já com 22 a 23 anos, Judas de Gamala manda que o filho Jesus marche para Jerusalém, acompanhado por alguns amigos fiéis, para que os sacerdotes do Templo o unjam ou o sacramentem como o Messias dos judeus. Em sua caminhada teve que passar por Jericó, onde efetua uma cura, fez aí algumas pregações e chamou muita a atenção dos zelotas extremados daquela cidade que também o acompanharam. Judas era um essênio que dentro da seita criou o zelotismo essênio, constituído por guerreiros dessa mesma doutrina. A Seita de Qumran prova que estes últimos existiram de fato.
Chegando a Jerusalém, Jesus faz a sua entrada triunfal, e é aclamado pelos jovens que vêem nele o futuro rei, libertador de Israel.
Como em sua juventude Jesus era ainda extremamente fanático e puritano, comete a imprudência de entrar no Templo para fazer o que fez em nome de Deus, sem matar nem roubar ninguém – Robert Ambelain chega a sugerir que nesse fato houve roubo e morte. Eu não acredito nisso. Isso teria se dado na primeira fase da vida do Mestre. TaI limpeza do Templo não se repetiria na segunda fase da vida de Jesus.

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Nesse mesmo ano de 6 d.C., como não havia muitas tropas romanas na Galiléia nem em Jerusalém, Judas de Gamala, o pai, acompanhado por seguidores, desencadeia a guerra do Censo contra Herodes Antipas, pedindo aos seus correligionários galileus que não aceitem o censo exigido pelos romanos nem nele se escrevam. Contudo, nessa guerra esse genitor é morto.
Judas queria tornar a Galiléia independente e depois, se vencesse, conquistaria a Judéia. Nesse meio tempo, Jesus em Jerusalém está quase para ser ungido, quando fariseus se aproximam dele e lhe dizem: Sai, e retira-te daqui, porque Herodes Antipas quer matar-te. Lucas.XIII-31 (E isso é escrito só pelo Terceiro Evangelho, e corresponde a um fragmento antigo que sobreviveu. Nada tem a ver com um suposto ciume de Herodes Antipas, devida ao fato do imperador Tibério, por causa de um suposto conselho de Pilatos, teria querido dar a Jesus uma Tetrarquia para governá-la. Essa Tetrarquia havia pertencido a Arquelau, o deserdado).
Claro que Herodes queria matar Jesus, porque este era o filho primogênito de Judas de Gamala, o derrotado, e era descendente de Davi, duplamente. A morte era certa para todo primogênito, como para todos os demais familiares. Jesus viu-se então obrigado a fugir para a Fenícia, para as partes de Tiro e Sidon, e daqui parte para o Egito, onde, é de se crer, fica até os 45 anos de idade, quando resolve voltar para Israel. (“Numa pregação os judeus lhe atiram na cara: Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?” João.VIII-57 ).

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Ao chegar no Egito, se refugia junto aos Terapeutas de Alexandria, que era uma espécie de corrente filosófica-místico-terapêutica, tipo essênios, mas era mais liberal e universal. O jovem Jesus, de modo bem discreto, começa também a participar, das aulas dadas pelo grande sábio e filósofo judeu Filon de Alexandria. Este lhe ensina um bom judaismo eclético e lhe obsequia o verdadeiro significado de inúmeras passagens da Lei e dos Profetas.
Antes disso, para Jesus, tudo era enigma, confusão e imposição. Mas depois, graças aos ensinos de Filon, o entendimento do bom judaismo ressurge nele, e este deixa de ser simbolo e contradição e revela toda a sua pujança oculta.
Filon, o grande Mestre de Alexandria, a título de proteção, mantém Jesus no anonimato porque soube que havia fugido de Herodes e que era filho de Judas de Gamala, um perigoso rebelde segundo a Lei judaica e a Lei de Roma. E não esqueçamos que a Lei romana também vigorava nessa cidade egípcia.
Graças também aos tarapeutas, Jesus aprimorou a arte de fazer maravilhas, de curar a alma e o corpo, de fazer milagres. Como foi dito, ele já trazia todas essas possibilidades superiores em seu próprio Espírito-(Kundalini), antes de virar homem maduro e informado. Aliás, o intelecto exacerbado nele, no tempo de sua adolescência, só serviu para quase apagar a força do Espírito-Kundalini e dos Chakras ou vortices sagrados, e que todos os homens possuem, e Jesus mais do ninguém.
Em sua longe estadia, mais de 20 anos, bebeu muita sabedoria de outras religiões cultuadas em Alexandria do Egito, porque esta cidade era extremamente cosmopolita e religiosa. Aprendeu tambén a Verdadeira Arte da Alquimia, a ARS REAL. Todavia, nunca deixou de ser um bom religioso judeu. Mas mesmo assim, abdicou ao messianato que lhe cabia e tornou-se o Filho do Homem, o Iluminado.

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Muito antes desse período (6 d.C.), e na Galiléia, a sua Companheira Primordial, a ELA bendita, também desce à Terra e nasce entre os homens. E por incrível que pareça, mais tarde ELE e ELA se encontram no Egito. A contraparte feminina (ELA), ao se objetivar diante dos demais, recebeu o nome de Maria Salomé – (só citada no Evangelho apócrifo atribuído a Tomé e erroneamente também na crucificação). Esta nada tem a ver com a Salomé, filha de Herodias e sobrinha de Herodes Antipas – e ela, como já era irmá, depois se torna soror e companheira (alma gêmea) de Jesus na iniciação espiritual superior e Alquímica, que em Alexandria do Egito se praticava, em oculto, e entre os terapeutas também.

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Pouca gente sabe, mas o sexo no homem e na mulher serve para abrir ou as portas do paraíso (isto é, devolver o Reino de Deus aos homens), ou abrir as portas do inferno (isto é, manter o homem preso à terra densa, dita material, ou mesmo. prender o homem aos mundos astrais inferiores).
No primeiro caso, a prática do sexo sagrado devolve a Divindade Superior ao Homem e à Mulher. Estes dois voltam a ser UM ou voltam a ser ELE-ELA. De dois, voltam a ser apenas o Filho do Homem ou Filhos de Deus.
No segundo caso, infelizmente, a prática sexual, por causa do tempo, só gera filhos para a morte – Aqui todos os filhos e filhas que nascem do útero, e a seguir começam a pensar (mal), depois , por causa do antes, durante e depois, têm que morrer. Dito de outro modo, aqui o sexo gera filhos para as inevitáveis desencarnações e reencarnações temporais e atormentadoras. E isso é exatamente o que os sábios chamam de ronda dolorosa, as correntes inquebrantáveis da prisão (ou falsa vida-morte, ou ronda do “samsara”). Os animais só vivem para a falsa vida e para a morte inevitável. Nessa condição ou no aquém (mundo) e além, vive-se de modo escravizado, onde o Demiurgo-Molokron, falso deus e recriador de mentiras, é um tirano e senhor do céu e da terra.
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Sem nada impor, é de se crer que Jesus praticou o sexo sagrado com a sua Soror-ELA, Salomé. Nisso houve uma penetração-comunhão sem orgasmos e climax corporais. Numa elevação e exaltação recíprocas, milhares de vezes melhores e superiores aos orgasmos, aos espasmos orgânicos masculinos e femininos comuns, os humores ou liquores do homem e da mulher se transferem para o chakra ou vortice inferior ("Muladhara" ou primeiro chakra) e daqui vão para a coluna ou para os três canais kundalínicos (onde corre o fogo da Kundalini ou fogo do Espírito Santo). (Cuidado, essa coluna não é bem a vertebral).
Essa Vitalidade, agora Kundalini ou Espírito Santo, começa então a subir, passando por todos os demais seis vórtices ou chakras corporais, até atingir o topo do cabeça, onde se encontra o primeiro chakra (ou também sétimo). E neste Ápice Superior e Sagrado dá-se a Iluminação, o Despertar do Homem. O ELE-ELA se fundem, sem se perderem e resultam no Filho do Homem ou Rébis.
Por sua vez, este Rébis é o próprio EU SOU Manifesto em sua completa pureza e integridade primordiais. Aqui EU SOU é O QUE SOU (Filho), e O QUE SOU (Filho) é o próprio EU SOU (Pai-Mãe). Aqui o corpo dos dois, ou seja, corpo denso, corpo mental ou espiritual e corpo causal, e que agora são UM, cedem lugar ao corpo da Imortalidade (ou ao corpo de Vrãja) que já não pode mais morrer. Aliás, que nunca morre.
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Todo homem comum a modo de dizer, tem três corpos: o corpo denso, o corpo mental-espiritual e o corpo causal. Como tudo é pensado, o sujeito e o objeto são pensamento ou tempo-prisão. Qualquer homem possui uma exteriorização que chama seu corpo físico ou denso, mas em verdade é algo pensado por ele. E possui também um segundo corpo denso pensado pelos outros. Feito um corpo denso, eu sou o que eu mesmo penso, e sou aquilo que os outros pensam de mim.
Quando o Jesus externo, num corpo denso que os outros faziam para ele, foi crucificado ou foi até mesmo apedrejado – tenho certeza que Jesus foi lapidado e não crucificado – essa presença externa só morreu nas aparências, porque quando Jesus se Iliminou, o corpo da Imortalidade absorveu os três pretensos corpos. O corpo da Imortalidade ou de Vrãja jámais morre. Por não ser tempo naõ tem como morrer. Esta é a Verdadeira Ressurreição de que Jesus falava e preconizava. Por isso, o corpo denso de Jesus acaba por desaparecer na tumba, ou simplesmente deixa de aparecer aos demais. Sim, pois todos os que o conheceram, mentalmente já não projetavam mais tal corpo denso. Precisavam esquecer o pobre massacrado. Em realidade, a verdadeira Ressurreição ou Imortalidade deu-se quando da Iluminação do Mestre, no Egito, e não após o assassinato. Jesus, como um grande Mestre, Realizado e Iluminado introduziu o "batismo de fogo pela imposição das mãos", e que nada tem a ver com o batismo pela água de João Batistas. Esse batismo quando praticado por um Liberto como Jesus, ou outros similares, pode despertar o Espírito Santo ou a Kundalini, que como um fogo vai subindo, vai passando por todos os chakras ou vórtice, e atinge, ou não, o Alto da Cabeça, iluminando o receptor abençado e privilegiado. Este também é o Sétimo Dia ou chakra. Quando o Espírito Santo ou a Kundalini não atinge o Primeiro Chakra ou vórtice (ou também Sétimo), parando no coração, na garganta ou fronte, simplesmente devolve os poderes paranormais aos homens, poderes que estavam escondidos e adormecidos.
Vejamos agora outra explicação de alguém mais, que tem muita importância e que consta no livro “La Sagas de los Mahas – La Historia de Issa (Jesus) y Vesta (Maria Salomé), livro de Numa Perseu.

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(Numa Perseu escreveu): “Os trabalhos de iniciação final de Issa e Vesta (Jesus e Salomé) foram feitos no interior das grandes pirâmides, as quais, naquele tempo ainda estavam soterradas ou quase. Os dois levariam ainda cinco anos para que pudessem terminar as iniciações. Ambos passaram pelos ciclos do fogo na pirâmide Quêfren. Por vezes os dois faziam longos passeios pelo rio Nilo e em outros lugares, retornando depois para continuarem a iniciação. O tempo foi passando. Mas finalmente chegou o grande dia em que eles, graças ao sexo sagrado, se fundiram num só corpo. Essa iniciação sexual não pode ser esclarecida em detalhes, mas só darei algumas idéias a respeito do que seja. Consiste principalmente em duas criaturas atingirem o êxtase sexual. Antes disso, porém, se amam até o ponto de se tornarem gêmeas em todos os sentidos. Os líquidos seminais de ambos não são derramados nunca - o Cálice Sagrado não é Derramado - nem se depositarão nos órgãos genitais. Subirão céleres pela coluna vertebral, atingindo o cérebro, dando-lhes uma estrutura monâdica ou atômica super-potente. Cada célula (mônada) cerebral transformar-se-á num acumulador de energias, inesgotáveis e indestrutíveis. Daqui emanarão vibrações pór todo o sistema orgânico, transformando-o e transmutando-o em ectoplasma, tornando-o uma forma maleável, plástica e de infinita resistência. Nesse processo, que se faz aos poucos, é necessário muita perseverância, equilíbrio e muito amor por parte do casal que pratica essas iniciação. Além disso, é necessário que o casal tenha uma considerável idade cósmica, uma maturidade e conhecimento incomuns das leis cósmicas, sem os quais não é possível efetuar esse notável casamento sideral nem fazer essa iniciação. Gradativamente o sistema nervoso do homem e da mulher vai-se transformando numa segunda coluna vertebral, que nasce da zona do nariz, ápice, e vai até o baixo ventre. No lugar do sistema nervoso, outra espécie de tecido corporal criará uma complexa rede vital que acumulará energias cósmicas dos raios mais poderosos do Universo, vindas direto do seio da Divina Mãe. Os órgãos sexuais desaparecerão. O estômago, intestinos e outros órgãos serão substituídos por glândulas que absorverão os alimentos, volatizando-os, inclusive os líquidos excedentes. Não haverá mais necessidade de urinar e defecar. Esses corpos podem se desmasterializar e materializar outra vez, quando quiserem. Podem se fundir num só, aparecendo aí ou só o homem, ou só a mulher, de acordo com a determinação de ambos. Os dois podem até aparecer separados, (Jesus e Salomé). Essa fusão não anula nem condiciona a individualidade de cada um. Muito pelo contrário, torna-os mais livres ainda. Podem levitar, voar, caminhar por cima das águas e controlar os elementos da Natureza. Não estarão sujeitos ao que chamam de peso-gravidade dos mundos. São formas-corpos que podem ser feridos, mas jamais serão mortos. Se estiverem muito feridos podem entrar em estado de coma, mas no maximo se recuperam em três dias, isso se no caso apenas um deles estiver ferido. Não importa se o outro estiver ferido também e recuperando-se de outro ferimento. Os indivíduos que passam por essa iniciação são indestrutíveis. Têm oniscência e onipresença, têm o poder de criar e desintegrar átomos (mônadas divinas), conseguem curar pessoas de toda espécie de enfermidades, devolvem a visão de certos cegos. Fazem voltar à vida um corpo morto antes que ele complete as setenta e duas horas do desencarne. (Três dias). Durante esse prazo, o espírito ainda está preso ao cordão de prata cerebral, e a matéria ou densidade corporal não está totalmente morta. Só após as setenta e duas horas, quando o espírito se desliga do corpo, e parte para outras regiões, é que se torna impossível de trazê-lo de volta à vida. Isso já estaria fora da Lei. Dentro desse prazo, tais milagres podem ser efetuados por indivíduos superiores que manipulam os poderes e as forças da Natureza. Certos paranormais não poderão curar pessoas e recuperá-las se estas estiverem presas à lei de causa e efeito (Carma), pagando dívidas cármicas. Isso seria apenas alterar a Lei e a Justiça cósmica. Os transplantes são um crime que entrelaçam o pretenso doador falecido e o receptor, ficando os dois ligados por seus cordões de prata, passando os dois a manifestar conflitos psicofísicos e disputas dolorosas por muito tempo. A ciência médica materialista é ignorante, inconsequente e criminosa por não querer saber dessas coisas.”
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Agora é bom que se conheça certas críticas oportunas que Jesus fez em seu tempo:

AS CRÍTICAS FUNDAMENTADAS DE JESUS EM SEU TEMPO

Nesse meio tempo, a multidão afluiu aos milhares, de sorte que se atropelavam uns aos outros, Jesus começou então a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos [escribas e] fariseus, que é (pura) hipocrisia. - 1
[E depois acrescentou]: Guardai-vos também dos escribas que fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, e gostam de andar com togas ou vestidos compridos, trazem largos filactérios e longas franjas. - 2
Tanto eles [como também os fariseus] gostam do lugar de honra nos banquetes, (ou senão) dos primeiros assentos nas sinagogas, - 3
e adoram receber as saudações nas praças públicas, e de que os homens lhes chamem Rabi! [ou meu Mestre!] - 4
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas que devorais as casas [ou os bens] das viúvas, com o pretexto de fazer longas orações; por isso sofrereis o mais rigoroso juízo. - 5
Ai de vós, todos os que agora [ou neste tempo presente e contínuo] estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós os que agora rides [da desgraça alheia], porque vos lamentareis e chorareis! - 6
Ai de vós,ricos [totalmente cegos pelas posses/deinheiro], porque já tendes a vossa consolação -8
Ai de vós fariseus hipócritas, (que costumais) percorrer o mar e a terra para fazer um prosélito [ou um seguidor, um discípulo], e depois de o terdes feito, o tornai [um fanático], filho do inferno duas vezes mais do que vós! – 7
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E Jesus,
(em Jerusalém), continuando a falar à multidão e aos seus discípulos, ainda disse:
Na cadeira de Moisés estão assentados os [principais dos sacerdotes, os doutores da Lei e demais condutores cegos, e que as atuais igrejas cristãs imitaram em tudo e por tudo]! – 9,10
Observai, pois, e praticai tudo o que (de bom) vos disserem; mas não imiteis suas ações, porque apenas falam mas não fazem o que dizem) ! - 11
Ai de vós, [religiosos hipócritas], porque fechais aos homens [o Caminho Estreito, o Caminho do Entendimento ou do Juízo, e que conduz ao] Reino de Deus; nem vós entrais no Reino nem deixais entrar os que [pela Fé perfeita e pelo Entendimento apurado] estão [tentando] entrar! - 12
[Ai de vós] que recebestes a LEI por ministério dos anjos e não a observastes! – 13
Ai de vós, [religiosos] hipócritas, pois sois como as sepulturas disfarçadas, sobre as quais se pode caminhar sem dar-se conta. – 14
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Um Doutor da Lei,
[teólogo de antigamente], ouvindo isso disse a Jesus: Mestre, falando assim, tu nos insulta também! – 15
E Ele então lhe retrucou: Ai de vós, Doutores da Lei, que atais fardos pesados e difíceis de suportar, e os colocais sobre os ombros dos homens; vós, contudo, nem mesmo com um dedo vos dispondes a mover esses fardos! - 16
Ai de vós, condutores cegos, [com vossa sagacidade estais sempre prontos a] coar um mosquito, mas [a todo momento] engolis camelos! – 17
Ai de vós, Doutores da Lei, que escondestes ou tirastes a chave da [verdadeira] Ciência, ou do Entendimento; vós mesmos não entrastes [no Reino do Pai] e impedistes [de entrar] aos que entravam! - 18
Ai de vós, [religiosos] hipócritas! Sois semelhantes a sepulcros caiados, que por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundície. – 19
Assim também vós, por fora pareceis justos [e sábios] aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade [ou cheios de egotismo, mesquinhez e maldade]. – 20
Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação! – 21
Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, se sois maus? Porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio! – 22
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[Deus-Pai vos disse e Moisés escreveu]: Não matarás!, porque qualquer que matar ficará sujeito ao Juízo [que é a Lei de Causa e Efeito]. – 23

[Mas vossos pais, os maus sacerdotes, os escribas obtusos, os levitas, mal interpretando as admoestações de Deus, acrescentaram por conta própria ao Livro Sagrado]: Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, quebradura por quebradura, vida por vida e todo aquele que desfigurar um homem, assim também se lhe fará, e o teu olho – ou raciocínio mesquinho, pensamento asqueroso – nada poupará!... – 24

[Deus, porém, por meu intermédio, vos recomenda] que vos ameis uns aos outros, e que
perdoeis não uma, nem sete vezes, mas até setenta vezes sete! – 25
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[Deus, por intermédio de Moisés, também disse]: Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá, e para que tudo te vá bem! – 26

[Mas vossos pais, ou senão certos escribas e editores, acrescentaram outra vez violência à LEI, e estas constituem as OBRAS DA LEI, as quais dizem]: E quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente morrerá! – 27

Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra
[seu pai, sua mãe ou] seu irmão, estará sujeito ao Juízo [ou à Lei da Retribuição]. – 28
Qualquer que disser a seu irmão RAQA [ou disser: sem miolo, sem juízo, cabeça oca, imbecil], poderá ficar sujeito ao Conselho. – 29

E qualquer que chamar a seu irmão de louco, será réu do fogo
[que nunca se apaga, e que é seu próprio remorso ou inferno interior]. – 30
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[Como se não bastasse essa violência absurda que vossos pais introduziram na LEI], vós ainda dizeis: O que disser ao seu pai [carnal] ou à sua mãe: Korbãn, ou aquilo que de mim vós poderíeis receber foi consagrado a Deus! Para vós, portanto, esse não está obrigado a honrar pai e mãe, - 31

(e com esse vosso korbãn) vós desobrigastes ao homem que fizesse alguma coisa por seu pai ou sua mãe [em necessidade]. – 32

[Ademais, como já outros Mestres disseram, todos vós sabeis que] a LEI e os Profetas se reduzem a isto: TUDO AQUILO QUE QUEREIS QUE OS HOMENS VOS FAÇAM, FAZEI-O VÓS A ELES TAMBÉM! – 33

Portanto, não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados;
[perdoai, e sereis perdoados], soltai e soltar-vos-ão!
Porque com o juízo com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, também vos medirão a vós de novo! – 34
[Esse é o juízo certo , essa é a Lei da Retribuição, essa é a Lei da Ira de Jesus ou Lei de Causa e Efeito!].
E se todos vós entendêsseis a admoestação de Deus: Misericórdia quero e não sacrifícios ou holocaustos inúteis!, nunca condenaríeis os inocentes! – 35
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Dai
[AMOR, INTELIGÊNCIA E JUSTIÇA], e ser-vos-ão dados (também; com) boa medida, recalcada, sacudida, e transbordando vos deitarão no vosso regaço! – 36

[A todos vós Eu digo]: quando ajudardes o próximo, não façais tocar a trombeta diante de vós, como fazem [certos mesquinhos e certos religiosos] hipócritas no Templo, nas sinagogas, e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. - 37
Em verdade esses já receberam o seu galardão [ou a sua recompensa, a de permanecer nas trevas exteriores – mundo cotidiano – onde há choro e ranger de dentes!] – 38

E quando orardes, não vos igualeis a
[certos] religiosos hipócritas que se comprazem em orar em pé no Templo, nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que esses já receberam a sua recompensa! – 39

E quando jejuardes, não vos mostreis contristados como
[certos religiosos] hipócritas; porque desfiguram seus rostos, para que os homens percebam que eles estão jejuando; em verdade vos digo que esses já receberam a sua recompensa. – 40
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[Sabei também que o verdadeiro religioso] não pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus
[no Instante Presente], e ao [ego-adversário – Mamon – no tempo contínuo, simultaneamente]. – 41

[E tu, falso justo, falso esclarecido, religioso hipócrita, Doutor da Lei e juiz das trevas], por que reparas no argueiro que está no olho do teu irmão, e não te apercebes da trave que está [atravessada em tua própria mente ou] no teu próprio olho? – 42

Ou como dirás a teu igual, a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro ou a fagulha do teu olho, estando uma trave atravessada no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então enxergarás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão! – 43
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Ai de vós,
[religiosos hipócritas], que dizimais – [dizimar é iguala pagar o dízimo ou tributar, que tributai] – a hortelã, o endro, o caminho, a arruda e toda hortaliça, e desprezais o mais importante da LEI que é o JUÍZO [Reto Entendimento], que é a benevolência [ou a tolerância, misericórdia e carinho, que é] a fé; deveríeis importar-vos antes destas coisas, e não preocupar-vos em cobrar o dízimo daquelas. - 44

Ai de vós,
[religiosos hipócritas] e condutores cegos, que dizeis: Se alguém jurar pelo Templo, o seu juramento não o obriga, mas se jurar pelo ouro do Templo, esse é devedor. - 45
[Entremente, bem conheceis] o que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor! – 46
Insensatos e cegos! Que é maior, o ouro ou o Templo que santifica o ouro! – 47

E dizeis mais: Se alguém jurar pelo altar, não é nada, mas se jurar pela oferta que está sobre o altar, fica devedor. – 48

Insensatos e cegos! Qual é maior, a oferta ou o altar que santifica a oferta? – 49

Portanto, aquele que jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que nele está. – 50

E aquele que jura pelo Templo, jura por ele e jura por aquele que
[santifica o templo, que é Deus]! – 51

E o que jura pelo céu, jura por Deus e pelo seu Trono. - 52

Eu, porém, vos alerto que de maneira nenhuma deveríeis jurar, nem pelo céu, porque é o trono de Deus, nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém porque
[poderia] ser a cidade do grande rei. – 53
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[E mais do que jurar, o que importa, realmente, é pacificar. E se alguém, quando] trouxer a sua oferta diante do altar, aí se lembrar de que seu irmão tem alguma coisa contra ele, - 54


que deixe aí diante do altar a sua oferta, vá e corra então a reconciliar-se primeiro com seu irmão,
[fazendo as pazes], e depois que venha e apresente a sua oferta, [sem hipocrisia, sem rancores, nem juramento vãos]! – 55

[Diz a Sabedoria de Deus]: Eis que Eu vos envio Profetas, Sábios e [Justos]. A uns, [contudo], matareis e [apedrejareis], a outros açoitareis em vosso Templo e sinagogas, e perseguireis de cidade em cidade. – 56

Ai de vós,
[religiosos] hipócritas, que edificais os túmulos dos profetas que vossos pais mataram, e enfeitais os sepulcros dos Justos! – 57

E dizeis: Se estivéssemos vivos nos dias dos nossos pais, não teríamos sido cúmplices seus no derramar o sangue dos profetas! – 58

Assim vós mesmos testificais que sois descendentes dos que mataram os profetas. Vós aprovais os atos de vossos pais; eles mataram e vós edificais! -59

E desse modo cairá sobre vós todo o sangue dos Justos derramados sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zacarias, "filho Baraquias(?)", que matastes entre o santuário e o altar.
[Este Zacarias é o pai de João Batista, e que, mudo, e tendo permanecido no Templo de Salomão antes que João nascesse, em preces e meditação, acaba vendo junto ao altar do Templo a imagem horrível de um demônio ou de Baphomet. Com o susto, Zacarias recupera a fala e quando sai do templo comunica o que viu aos que estavam presentes. Os fiéis de Zacarias que esperavam dele uma profecia, revoltados com a terrível revelação e suposta blasfema, o matam a pedradas... Jesus ainda acrescenta: e sobre vós cairá também o sangue de João Batista, que não defendestes nem tentastes salvar]. Sim, digo-vos, prestação de contas serão requeridas desta geração! – 60

[E Jesus ainda disse: Religiosos hipócritas, sacerdotes assassinos], Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes sempre entram adiante de vós no Reino de Deus. [Porque são mais puros que vós e sempre se arrependem]. – 61
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E também eu vos digo,
[ó falsos religiosos e judeus homicidas] sabei que o reino de Deus vos é tirado e será dado a uma nação que dê os seus devidos frutos. – 62
Os príncipe dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo todas estas palavras, indignados, entenderam que (o Mestre) havia falado contra eles. [E queriam prendê-lo para o matar]. – 63
[Concluindo este forte discurso, Jesus afastou-se de todos e retirou-se do Templo. Depois], começou a lançar no rosto de [Jerusalém] o fato de ela não ter-se arrependido [nem de tê-lo compreendido], cidade em que ele efetuara tantas maravilhas, [e dera o melhor de sua Doutrina]. E abrindo sua boca começou a lamentar: - 64

Ai de ti,
[Jerusalém]! Se em Tiro e em Sidon houvessem sido feitas as maravilhas que em ti se fizeram, há muito elas teriam se arrependido com saco e com cinzas! - 65

Por isso eu te digo que poderá haver menos rigor para Tiro e Sidon, naquele dia do que para
[ti]! – 66

Ai de ti,
[Jerusalém], que te ergues até aos céus, porque até ao Hades serás abatida! Pois se em Sodoma e Gomorra tivessem sido feitas as maravilhas que em ti se operaram, teriam elas permanecido até hoje! [Falo figuradamente. Quem me ouve, me entenda!] - 67

[Ai de ti] digo: haverá menor rigor ou mais tolerância para os de Sodoma e Gomorra, naquele dia, do que para [Jerusalém]! – 68

[Digo eu, cuidado, todas estas denúncias, admoestações e exprobações, Jesus não as proferiu numa única ocasião e sempre diante dos sacerdotes, mas sim as fez em tempos e situações diferentes, e de modo indireto. Um discurso único como o que acabei de remontar e compilar, mesmo que verdadeiro, teria sido muito duro, além de se constituir numa terrível afronta para os poderosos de Jerusalém]...
1 (Lucas.XII-1)
2 (Lucas.XII-1)
3 b(Lucas.XII-1)
4 (Lucas.XII-1)
5 (Lucas.XII-1)
6 (Lucas.XII-1)
7 (Lucas.XII-1)
8 (Lucas.XII-1)
9 (Mateus.XXIII-1)
10 (Mateus.XXIII-2)
11 (Mateus.XXIII-3)
12 (Mateus.XXIII-13)
13 (Atos.VII-53)
14 (Lucas.XI-44)
15 (Lucas.XI-45)
16 (Lucas.XI-46 e Mateus.XXIII-4)
17 (Mateus.XXIII-24)
18 Lucas.XI-52)
19 (Mateus.XXIII-27)
20 (Mt.XXIII-28)
21 (Lucas.XVI-15)
22 (Mateus.XII-14)
23 (Mateus.V-21, Êxodo.XX-13 e Deuteronômio.V-17)
24 (Mateus.V-38, Êxodo.XXI-24, Levítico.XXIV.20 e Deuteronômio.XIX-21)
25 (Marcos.VII-10a, Mateus.XV-4a, DeuteronômioV-16 e Êxodo.XII-12)
26 Marcos.VII-10b, Mateus.XV-4b e Êxodo.XXI-17)
27 (Mateus.V-22a)
28 (Mateus.V-22b)
29 (Mateus.V-22c)
30 (Mateus.XV-5 e Marcos.VII-11)
31 (Marcos.VII-12)
32 (Mateus.VII-12 e Lucas.VI-31)
33 (Lucas.VI-37 e Mateus.VII-1)
34 (Mateus.VII-2 e Lucas.VI-38b)
35 (Mateus.XII-7)
36 (Lucas.VI-38a)
37 (Mateus.VI-2)
38 (Mateus.VI-3 e Mateus.VI-7)
39 (Mateus.VI-16)
40 (Mateus.VI-24 e Lucas.XVI-13)
41 (Mateus.VII-3 e Lucas.VI-41)
42 (Mateus.VII-4 e Lucas.VI-42a)
43 (Lucas.VI-42b e Mateus.VII-5)
44 (Mateus.XXIII-23 e Lucas.XI-42)
45 (Mateus.XXIII-16)
46 (Mateus.V-33)
47 (Mateus.XXIII-17)
48 (Mateus.XXIII-18)
49 (Mateus.XXIII-19)
50 (Mateus.XXIII-20)
51 (Mateus.XXIII-21)
52 (Mateus.XXIII-22)
53 (Mateus.V-34, 35 e 36)
54 (Mateus.V-23)
55 (Mateus.V-24)
56 (Mateus.XXIII-34 e Lucas.XI-49)
57 (Mateus.XXIII-29 e Lucas.XI-47)
58 (Mateus.XXIII-30)
59 (Mateus.XXIII-31 e Lucas.XI-48)
(60 Mateus.XXIII-35 e Lucas.XI-50 e 51)
61 (Mateus.XXI-31b)
62 (Mateus.XXI-43)
63(Mateus.XXI-45)
64 (Mateus.XI-20)
65 (Mateus.XI-21 e Lucas.X-13)
66 (Mateus.XI-22 e Lucas.X-14)
67 (Mateus.XI-23 e Lucas.X-15)
68 (Mateus.XI-24, Lucas.X-12 e Marcos.VI-11b)