quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Política e História – 2) O Ataque dos que Querem Dividir o Brasil, Roraima, Raposa Terra do Sol texto extraordinário de R.Santoro

Colunista: REBECCA SANTORO,
Formada em Comunicação Social - Jornalismo, pela PUC-RJ (1985), tendo ainda cursado mais três períodos do curso de Economia(1987/88), a título de especialização, na mesma Universidade. Para se aprimorar no lado técnico da profissão, fez 4 períodos do curso de Telecomunicações, na Estácio-RJ (1991/92).
Lugares onde morou e estudou: New Jersey (USA), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Brasília (DF), San Diego (Califórnia – USA), Macapá (AP) e Belém (PA).
Trabalho: Vendedora; Repórter/Estagiária da Rádio Nacional (RJ); Proprietária e Editora responsável pelo jornal Rio 1000’s, especializado em lazer (RJ);
Contato Publicitário – Agência DIA DESIGN – (RJ); ECO-92-RJ; Escritora e repórter freelancer.
Site: infomix-cf.blogspot.com/E-mail: rebeccasantoro@gmail.com
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(Nota de E.B. Não sou de fazer política nem de comentá-la, mas acontece que a situação do Brasil e do Mundo chegou ao extremo da podridão e da corrupção. Não dá mais para ficar neutro e quieto. É preciso clamar como faz a notável jornalista Rebecca Santoro. Os meus pequenos acréscimos não alteram em nada o extraordinário texto de alerta dessa jornalista que reproduzi em partes. Espero que ela não se aborreça por reproduzir no nome dela denúncia tão notável).
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(Rebecca): Seguem-se três matérias sobre a retirada dos não-índios de parte do território do estado de Roraima que passaria a ser considerada reserva indígena – a reserva Raposa da Serra do Sol. Como se verá, na primeira delas, o procurador geral da república diz não concordar com a posição do Comandante Militar da Amazônia, General Heleno, que é contrário à demarcação da reserva em terras contínuas.
Mas, o procurador geral da república não é aquele cidadão que se reuniu com o presidente da república, ainda em seu primeiro mandato, logo antes de denunciar os 40 ladrões do mensalão? Esta denúncia poupou o homem que fingia não saber de nada (Lula), mesmo depois de tantas obviedades que demonstravam que ele sim sabia de tudo e sabia de mais um pouco?
Por outro lado, é necessário, sim ou não, que se deva levar em conta palavras de cidadão tão experiente em convívio com índios e selva como o atual procurador da república?...
Acontece que esse senhor não tem experiência alguma a respeito...
Mas quem tem? Ora, o general Heleno tem... Então... (Então, digo eu, EB, o bom brasileiro precisa crer neste homem e não em Lula, no procurador ou nos senhores do STF. E deve fazer urgentemente alguma coisa, nem que seja só se indignar).
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(Rebecca): Na segunda matéria, temos a reação do Conselho Indigenista de Roraima (CIR) que, arrogantemente, diz não admitir outra solução que não seja a demarcação da reserva em terras contínuas. Tudo para o bem dos índios? Mas não creio mesmo. Tudo para o bem dos índios?
(Digo eu, EB, mas desde quando o Conselho Indigenista de Roraima CIR deve estar acima do próprio Brasil e do próprio Estado de Roraima? Onde estão os muito bem pagos Senhores da Constituição? A final temos índios de outro planeta morando no Brasil, ou temos índios brasileiros, que são seres humanos e brasileiros, idênticos em tudo e por tudo aos demais brasileiros? E por que miseráveis ONGS estrangeiras, como esse braço executivo da teologia da libertação (CIR), e muitos outros estrangeiros safados mais, têm que envenenar a cabeça de alguns índios, metidos a intelectuais, e que falam inglês, para que estes exijam do STF que um enorme pedaço de terra do Brasil, do Estado de Roraíma , seja transformado em reserva só de índios e seja demarcado em terras contínuas E o que esses quinze mil e tantos índios envenenados por estrangeiros prepotentes e gananciosos vão fazer com os quase dois milhões de hectares adquiridos, senão vender imediatamente suas riquezas e entregar a troco de bananas o melhor ou os locais de minério precioso? O Brasil e os brasileiros não poderiam tirar proveito disso? Por que entregar tudo isso de mão beijada, via índios doutrinados e condicionados, a quatro estrangeiros canalhas?)
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(Rebecca): Com sede em Boa Vista, capital de Roraima, o CIR (ou Conselho Indianista de Roraima) que teve origem no ano de 1987, tem justamente como principal objetivo a demarcação de forma contínua da reserva Raposa da Serra do Sol e a retirada de não índios da região, (EB, coisa que já está acontecendo, lamentavelmente com um Brasil dormindo, ou senão, só está acordado para dançar num carnaval idiota e condicionador feito um robô).
O CIR está vinculado à diocese de Roraima e suas atividades seguem a orientação do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). (EB. É incrível que de repente sacerdotes safados resolveram entregar o Brasil a potências estrangeiras. Isso nem no tempo do Brasil colônia portuguesa eles faziam ou fizeram).
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(Rebecca): Segundo a CPI das ONG, o CIR não tem registro no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas, mas, mesmo assim, só do Ministério da Saúde recebe cerca de R$ 6 milhões por ano, através de convênios com a FUNASA e com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), que, por sua vez, é um organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), criado em 1972, e que tem como orientação "intervir na sociedade brasileira como aliado dos povos indígenas, fortalecendo o processo de autonomia desses povos na construção de um projeto alternativo, pluriétnico, popular e democrático" (Assembléia Nacional de 1995).
Além do Ministério da Saúde, acima citado, entre suas fontes de recursos estão verbas cedidas pelo do Ministério do Meio Ambiente, da UNIFEM, da Ford Foundation dos Estados Unidos e da Secretaria de Cidadania, Trabalho e Assistência Social do Estado do Acre.
(Digo eu,EB, e dizer que todas essas entidades e ONGS mandam mais que o governador de Roraima. que clama aos céus e nada pode fazer para impedir o desmembramento do seu Estado e do Brasil).
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(Rebecca): Ora, este CIR, este organismo alienígena e separatista arroga-se o direito de acusar, vejam só, o general Heleno de ter cometido racismo ao defender seu ponto de vista, justamente pela integração dos indígenas à sociedade brasileira.
Diante das câmeras de TV de todo o país, o general Heleno defendeu os índios. Sim, esse nobre militar aconselhou e defendeu que os indios tivessem assegurado o seu direito à terra,e não achava justo que fossem tratados como animais de zoológico, abandonados à margem do processo de aperfeiçoamento político, econômico e social a que todas as civilizações têm direito. O general Heleno nunca quis que esses nossos irmãos da terra ficassem condenados a permanecer paradas no tempo (e ainda por cima sem assistência adequada por parte dos órgãos responsáveis).
O general Heleno, bem ao contrário das acusações do CIR , simplesmente inclui. ; quem exclui é justamente o CIR que acusa o general Heleno de racismo, (EB, ou seja, esse CIR safado, fantasiado de protetor de índios brasileiros).
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(Rebecca): Por fim, a terceira matéria diz que o Superior Tribuna Federal tende a votar contra a saída de não-indígenas ou de brasileiros de reserva – o que é nada mais que um dever constitucional, além de uma demonstração de patriotismo.
Vejam as três matérias:
Procurador-geral defende demarcação da Raposa
O GLOBO
30/Abr/08
Antonio Fernando discorda do general Heleno sobre a reserva; Supremo deve decidir sobre polêmica em maio.
BRASÍLIA. O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer defendendo a legalidade da demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, feita pelo governo. O documento vai instruir uma das dezenas de ações que tramitam no tribunal contestando o tipo de demarcação da área.
A ação sobre a qual Antonio Fernando se manifestou foi proposta há três anos pelos senadores Augusto Botelho (PT) e Mozarildo Cavalcanti (PTB), ambos de Roraima.
O relator do tema (do STF), Carlos Ayres Britto, disse que dará seu voto sobre o tema até o fim da semana que vem. Ele calcula que o assunto seja julgado em plenário até o fim de maio.
A decisão dos ministros do tribunal deverá pôr um ponto final no impasse sobre a reserva indígena. No início do mês, o STF suspendeu uma operação da Polícia Federal que retiraria da área produtores rurais até que seja julgada a forma de demarcação da reserva.
Caso a Corte concorde com o procurador-geral, a desocupação da área será autorizada.
- Estou redigindo meu voto aos poucos. Não fiz ainda o arremate porque estava esperando o parecer do procurador-geral. É possível que até o final de maio resolvamos esse assunto tão importante - anunciou Ayres Britto.
(Digo eu, EB, mas decidir a favor da demarcação continua é alta traição. Isso trai o Brasil e os brasileiros, se é que estes ainda existem para salvaguardar seu próprio território. Os índios querem ser ajudados, querem ser beneficiados, querem ser igualados ao cidadão brasileiro comum, e isso é justo. Agora entregar a eles, com exclusividade mais de 1.700.000 hectares de terra, e de mão beijada, para que eles as vendam ou as entreguem aos franceses, ingleses e holandeses das Guianas, aos estrangeiros das ONGS, isso é que não dá para admitir. Tal e qual já está acontecendo na Argentina, em que uns poderosos estrangeiros a estão “palestinizando”, em conformidade ao Plano Andínia, será que esses tais também vão querer “palestinizar” o Brasil? Primeiro foi a pretensa reserva Ianomami, agora é a reserva Raposa do Sol, e amanhã o que será? Para quem não sabe o que é “palestinizar”, simplesmente vejam o que aconteceu com a Palestina a partir de 1947-48).
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(Rebecca): "A preocupação (do general Heleno) não parece procedente" Antonio Fernando rebateu as declarações feitas há duas semanas pelo general Augusto Heleno, comandante militar na Amazônia, que criticou a política indígena do governo:
"A preocupação que vem sendo externada por comandante militar não parece, com as vênias devidas, procedente. De há muito são demarcadas áreas indígenas em faixa de fronteira, sendo exemplo recorrente o da área Ianomâmi, (EB. Mas tal demarcação foi uma infâmia e inventaram uma área para índios ianomâmis que foram inventados e não existiam. 10 milhões de hectares para 7 ou 8 mil índios inexistentes. Vai ver que entres eles devem existir até orientais, chineses ou japoneses, disfarçados de índios. Brasileiros vocês continuem dançando no carnaval e assistindo novelas. Tudo vai bem. Tudo está muito bem, obrigado) toda ela em faixa de fronteira, em território de 10 milhões de hectares, objeto de portaria declaratória firmada, no início da década de 90, pelo então ministro da Justiça Jarbas Passarinho, eminente integrante das nossas Forças Armadas".
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(Rebecca): O principal argumento de certos parlamentares é o de que a forma de demarcação fere o princípio federativo, pois uma área originalmente do estado de Roraima passaria a ser de domínio da União. Para Antonio Fernando, "a alegação de ofensa ao equilíbrio federativo e à autonomia de Roraima está divorciada da realidade". Ele lembrou que a reserva representa pouco mais de 7% do território estadual. Também ponderou que, desde antes da criação do estado, o local "conta com numerosos grupos indígenas".
Na ação, os parlamentares alegaram que as terras da reserva são ricas em minerais e que a região tem valor estratégico de fronteira , mas como simples reserva, a atuação das Forças Armadas poderia ser limitada. Antonio Fernando explicou que reservas indígenas são de responsabilidade do governo federal e, com a demarcação em terras contínuas, "o estado brasileiro não perde a capacidade de atuação no interior da área indígena".
O procurador afirmou que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, quando foi ministro da Justiça, no governo Fernando Henrique, "afirmou que a localização de áreas indígenas em faixa de fronteira não inviabiliza o seu reconhecimento como tal". (Será!)
Os parlamentares apontaram na ação supostas falhas técnicas do processo de homologação, o que também foi rebatido por Antonio Fernando.
***Em carta ao STF, índios brasileiros de Roraima pedem retirada dos não-índios brasileiros.
Conselho indigenista (CIR) acusa general Augusto Heleno de racismo
BOA VISTA (RR)
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(Rebecca): Em carta aberta dirigida aos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o Conselho Indigenista de Roraima (CIR) pediu ontem a retirada de todos os não-índios da terra indígena Raposa Serra do Sol, de 1,7 milhão de hectares, em Roraima. A entidade também acusou o general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia, de racismo por afirmar que os índios colocam a soberania do país em risco.
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"A demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol não traz qualquer perigo à soberania nacional, pois conforme estabelece a Constituição federal as terras indígenas são patrimônio da União e se destinam à posse permanente dos povos indígenas, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes", afirma o índio tuxaua Jacir José de Souza Macuxi, um dos signatários da carta.
(EB. Mas por que essa fantástica riqueza teria que passar apenas para as mãos de quatro índios intelectualizados, falando inglês ou francês, e condicionados por universidades estrangeiras? Por que o NIOBIO lá existente – mais caro que o ouro – não poderia ser usufruído pelos brasileiros em geral, pelo Estado de Roraíma e não somente por uma reserva artificial indígena? Agora bem, das fantásticas riquezas do Brasil quem é que se beneficia, os brasileiros? Pois, pois, veja o que acontece com o petróleo brasileiro, ou com a gasolina, que, ao contrário da Venezuela, é uma das mais caras do mundo).
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(Rebecca): Exibindo mapas da reserva, os líderes macuxis reunidos na sede do CIR criticaram o general Augusto Heleno por falar em fragilidade das Forças Armadas na região, onde a terra indígena Raposa Serra do Sol faz fronteira com a Venezuela e a Guiana.
Bem ao lado da terra indígena, o Exército mantém os pelotões de Normandia e Uiramutã. Então, como falar em fragilidade militar? - questionou Jacir de Souza Macuxi.
Falando em nome dos 18.992 indígenas que vivem nas 194 comunidades existentes dentro da reserva, os tuxauas macuxi, uapixana, taurepangue e ianomâmis deixam claro, em tom ameaçador, que o arrozeiro Paulo César Quartieiro, é considerado invasor de terra indígena e "nocivo e perigoso à nossa população, uma vez que o mesmo liderou atos terroristas em recente mobilização dentro de nossa terra".
Os tuxauas da Raposa Serra do Sol defendem que o decreto assinado pelo presidente Luiz Lula, em 15 de abril de 2005, homologando a terra indígena em Roraima seja mantido, e que o STF, ao analisar as ações em tramitação, "respeite o que determina a Constituição do Brasil e não deixe dúvida que a terra Raposa Serra do Sol é de uso exclusivo dos povos indígenas".
O índio Júlio Souza Macuxi garantiu que não há qualquer possibilidade de os índios aceitarem uma revisão dos limites da terra indígena, liberando parte do território para os produtores de arroz, como prevê a proposta do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR):
- Essa hipótese de aceitarmos redução da terra indígena está descartada.
*** STF deve votar contra saída de não-indígenas de reserva
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(Rebecca): O Estado de São Paulo 30/Abr/08
No caso da Raposa/Serra do Sol, ministros do tribunal argumentam haver cidades inteiras dentro da área demarcada como indígena.
O STF (Supremo Tribunal Federal) restringirá a edição de medidas provisórias de créditos extraordinários do Orçamento da União. E tende a modificar o modelo de demarcação contínua da reserva Raposa/Serra do Sol, em Roraima.
No caso da reserva, o objetivo é evitar a remoção de não-indígenas. Segundo a Folha apurou, o STF deve criar "ilhas" na reserva, segundo a expressão ouvida no Supremo.
No das MPs, o Supremo avalia que há abuso do Executivo, que recorre ao artifício para modificar o texto do Orçamento aprovado no Congresso.
Ao julgar o modelo de demarcação da reserva, o Supremo deverá deixar claro que, apesar da pressão de setores e ONGs internacionais, as Forças Armadas não sofrerão constrangimento para atuar em território indígena em todo o país, porque a propriedade das reservas é da União.
O Brasil é signatário da "Declaração dos Povos Indígenas" da ONU (Organização das Nações Unidas), de 2007, que assegura o direito dos índios à terra e aos seus territórios.
(EB: Por que os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália e que têm muitas reservas indígenas não assinaram essa Declaração? Por que o Brasil teve que assinar ? Por que Fernando Henrique Cardoso em 1998, e Lula facilitaram a criação dessa Reserva Raposa da Serra do Sol já em 2005?)
Isso preocupa as Forças Armadas, porque poderia caracterizar um território autônomo dentro do território nacional.
O comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, admitiu publicamente que temia "ameaça à soberania nacional", já que a reserva fica em área de fronteira.
O Supremo dirá que a declaração não é convenção, tratado nem tem força de lei. Trata-se de manifestação política.
A demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol foi feita em 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso, e homologada já na gestão Lula, em 2005. O Planalto começou a recuar na defesa da demarcação contínua devido à tensão gerada pelo processo de retirada dos não-indígenas da área.
Produtores de arroz, por exemplo, ameaçaram entrar em conflito contra índios e a Polícia Federal para ficar na reserva, e o STF suspendeu as ações de retirada dos não-índios para estudar a questão.
Em reunião com líderes indígenas no Planalto, Lula disse que apóia a demarcação contínua, mas, nos bastidores, torce para que o STF mude a regra. Se houver ônus político, será do Supremo, não do governo.
Na opinião da maioria dos ministros do STF, há argumento jurídico para manter na reserva populações não-indígenas que vivem na área, algumas desde 1880 e outras que foram estimuladas pela ditadura militar de 1964 a aderir à colonização de Roraima. A tendência do STF é reconhecer a legitimidade dessas ocupações. Ministros argumentam que há cidades inteiras dentro da reserva e não faria sentido sua remoção.
Atualmente, dentro da reserva já existem duas áreas de exclusão -dos municípios de Normandia e Uiramatã. Políticos do Estado defendem a criação de mais quatro -vale do Arroz, lago de Caracaranã, vila Surumu e a área da hidrelétrica do rio Cotingo, em construção.
Data de Publicação: 01/05/2008
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Rebecca Santoro:
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RORAIMA, por que será tão difícil mantê-la sob o Governo do Brasil?
Por causa do Nióbio, do Plasma, da Energia etc.
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(Rebecca): Em
agosto de 2005, um ex-conselheiro do presidente norte-americano Ronald Reagan disse, em entrevista ao jornal The Australian que, se por um motivo qualquer, houvesse uma repentina venda maciça de dólares – (digo eu EB, papel pintado sem qualquer fundo ouro a garanti-lo) – a Grande Depressão de 1929 pareceria um piquenique. Para se ter uma idéia, o volume de dólares fora dos EUA é cerca quatro vezes o PIB daquele país. Em tal situação, os dirigentes da oligarquia mundial (ou gigantescas empresas mundiais), entre eles Warren Buffett e George Soros, dois dos maiores donos de ativos financeiros do mundo, vêm transformando sua riqueza financeira (dinheiro e aplicações) em riqueza real, adquirindo ativos reais, como terras, (Brasil, Argentina, Chile etc.) bens de produção (indústrias e máquinas) e minerais preciosos, (EB. dentre os quais principalmente o nióbio, o ouro, os diamantes etc.).
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(Rebecca): Dominar todo o processo produtivo, desde a extração ou fabricação de matéria-prima ao produto final, depois sua comercialização, no atacado e no varejo, pelo menos de todos os bens mais importantes para a vida moderna é o sonho dourado das grandes oligarquias transnacionais. Depois virá o caos para o indivíduo comum, em todo o planeta, especialmente para os considerados (por estas oligarquias) como sub-raça – (digo eu, EB, ou “ goin”, animais, porcos, impuros) – na qual se encaixam os latino-americanos. Mas, por enquanto, (digo eu, EB, esses tremendos ladrões e trapaceiros da anti-humana raça), seguem enganando a tudo e a todos por trás de causas pretensamente humanitárias, ambientais, indígenas, minorias desprivilegiadas de todos os tipos.
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(Rebecca): Enquanto todo mundo embarca na canoa da financeirização da economia, como a forma mais vantajosa de ganhar dinheiro e de preservar o valor de seu capital financeiro, os que sabem dos planos futuros para o mundo – (a anti-humana raça) – espertamente, compram terras, bens de produção e avançam sobre o domínio da exploração, extração, manipulação e comercialização do universo das matérias primas, incluindo os minerais (o nióbio, principalmente).
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(Rebecca): RORAIMA não está sob disputa à toa, dentre desse quadro. Sob o solo daquele Estado, especialmente nas assim ditas reservas indígenas – (como a Raposa da Serra do Sol) – estão também as maiores reservas de minerais preciosos e estratégicos do mundo – todos de qualidade excepcionalmente boa. Há ouro, diamante, entre outros, e há principalmente o NIÒBIO, do qual o Brasil – naquele estado principalmente – é detentor de 98% das reservas mundiais. – (Digo eu, EB. Ó brasileiro adormecido e bestificado, sabes o que esses 98% das reservas mundiais de nióbio significa? “Não sei, não, habituaram-me a ser burro e pobre, que fazer, não é?”)
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(Rebecca): Certamente o leitor já ouviu falar por aí sobre a importância do nióbio para a indústria aeronáutica e aeroespacial, bem, como para a construção de dutos especiais, pelos quais podem ser transportados água, petróleo e suas variantes a grandes distâncias. Igualmente, já deve ter ouvido falar que o Brasil, possuindo praticamente todas as reservas (98%) deste mineral no mundo, não poderia, como constam em tabelas oficiais, ser o exportador de apenas 40% do nióbio que circula no planeta e nem ganhar tão pouco com a comercialização de um produto que, só pelo fato de ser praticamente exclusivo e tão necessário, teria de ter seu preço estabelecido por quem o produz (mais ou menos como acontece com os produtores de petróleo) – (Digo eu, EB. gente, o Brasil é o maior produtor de ouro e diamantes do continente Sul Americano. Entretanto, isso tudo passa despercebido pelo brasileiro. E o maior vendedor de ouro e diamantes da América do Sul é o Uruguai, sem produzir uma pepita de ouro sequer nem uma pedra de diamante. Por que será?) –
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(Rebecca): Ora, nada disso que está exposto acima representa nenhuma novidade. A questão dos mistérios que envolvem o nióbio brasileiro, sua produção e sua comercialização é antiga e muito já foi falado sobre o assunto, embora não em rede nacional, em horário nobre, nos grandes telejornais brasileiros e programas de auditório.
Mas agora há um fato novo para quem não costuma se inteirar sobre assuntos científicos-tecnológicos – talvez o grande responsável pela questão da pressão sobre A DEMARCAÇÃO DAS RESERVAS INDÍGENAS, especialmente as que se encontram sobre depósitos de nióbios e em terras próximas às fronteiras do Brasil com outros países.
Você sabe o que é o plasma? Sabe que a energia conseguida através da manipulação adequada dos átomos neste reconhecido quarto estado da matéria (ou plasma, além dos já bastante conhecidos: sólido, líquido e gasoso) pode vir a substituir com sucesso tudo o que se usa para obter energia a partir da manipulação da matéria e respectivas moléculas e núcleos atômicos.
(NOTA: Amigo leitor, vê o notável artigo original, Roraima, de Rebecca Santoro na Internet (Google, Rebecca Santoro), Amiga, Rebecca, desculpe-me se estou cortando curtos trechos demasiadamente técnicos).
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(Rebecca): - (Digo eu, EB, ó brasileiro adormecido e apatetado, é bom que saiba que) no ano passado, um consórcio internacional formado por Coréia do Sul, Japão, Estados Unidos, União Européia, Rússia e China decidiu construir digamos um reator, uma máquina especial, um protótipo de 6 bilhões de euros (cerca de 18 bilhões de reais). A máquina ou o ITER – (International Thermonuclear Experimental Reactor) – está em construção na cidade franbcesa de Cadarache e deverá entrar em operação em 2015. O reator é uma grande câmara de aço em forma de pneu, com um volume equivalente a meia piscina olímpica. Dentro dele, campos magnéticos serão utilizados para tentar fazer o gás hidrogênio chegar a uma temperatura superior a 100 milhões de graus Celsius – isto é, seis vezes mais quente que o núcleo do Sol.
Ora, que recipiente suportaria tamanha temperatura sem simplesmente se dissolver? Para resolver esse problema, criou-se uma espécie de campo magnético (um imã gigante feito de NIÓBIO – resistente a altas temperaturas) que faz com que todo o processo de liberação de energia com as fusões ocorra a uma distância controlada das paredes dos recipientes.
Se a técnica da fusão nuclear (hidrogênio mais hidrogênio = helio) for dominada, a era do petróleo finalmente terá chegado ao fim no planeta.
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(Rebecca): Estamos quase chegando em Roraima... Vamos Continuar:
Na época em que foi formado o consórcio para fabricar este reator cogitou-se, em manchetes jornalísticas pelo mundo, a entrada do Brasil no grupo, por uma questão muito simples: é que o pais tropical do carnaval mais famosos e do futebol mais belo do mundo, também é o mais rico do planeta, se não praticamente o fornecedor exclusivo, de um mineralzinho chamado NIÓBIO, do qual o pais detém entre 95 e 98% das reservas mundiais e que é fundamental na construção do primeiro aparelhozinho gerador de energia em grande escala que pode mudar a história da matriz energética utilizada pela humanidade. Só isso, minha gente. Quem não tem nióbio, não poderia ter tal aparelhozinho, não é?
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(Rebecca): Divulgava-se até hoje que estariam no Centro-Oeste dois terços das reservas de nióbio do Brasil. Agora sabe-se que em Roraima, bem dentro da reserva indígena Raposa da Serra do Sol, se definitivamente demarcada em terras contínuas pelo STF, além de outras importantes riquezas minerais, está a maior reserva de nióbio do planeta.
Ora, desapropriar do estado brasileiro uma terra que fica bem no meio do país é bem mais complicado do que numa terra que fica na sua fronteira norte (lembrar da já demarcada reserva Yanomami, que, junto à Raposa do Sol, praticamente fechará toda a fronteira norte daquele estado, em forma de reserva indígena e ambiental), grande parte da qual faz fronteira com a Venezuela – pais governador por um projeto de ditador que patrocina e se alia a tudo quanto é terrorista do mundo, desde as FARC até à Al Qaeda, inclusive municiando estes grupos com armas e urânio, fazendo, parece, de tudo para ser invadido militarmente (e leia-se aqui, por homens da Black Water – uma das empresas privadas de formação de combatentes paramilitares que teve enorme expansão depois que o Secretário de Defesa do EUA, Donald Rumsfeld, resolveu tirar do Pentágono, isto é, do estado norte-americano, a hegemonia sobre as decisões e mobilizações de guerra – são americanos contra americanos: lá também há vendilhões da pátria).
E tem gente que acha que Chavez seria o chamado mal que vem para bem, por que estaria impedindo, ou pelo menos retardando, os norte-americanos de penetrarem com seus planos intervencionistas e imperialista na América Latina... Não está não. Está é dando motivo – um atrás do outro, aliás...
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(Rebecca): (Digo eu, EB, ó brasileiros entorpecidos!), entenderam porque caciques indígenas patrocinados por ONGs nacionais (CIR) e estrangeiras – ou agentes das oligarquias internacionalistas – estão sendo pagos a pesos de ouro para exigir a demarcação em terras contínuas de reservas indígenas e ambientais por todo o país, especialmente da reserva Raposa da Serra do Sol?
Os índios, manipulados e de olho comprido na “grana preta”, acham que vão poder vender energia do Complexo de Contigo para o próprio Brasil e ainda explorar as riquezas minerais (e biológicas) da região para vender aos brasileiros e aos estrangeiros – tudo simples e roubado, assim, na mais petista cara-de-pau e em detrimento de toda a nação brasileira que, bem ou mal, tem gasto muito dinheiro com a região, desde que o país se tornou independente de Portugal.
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(Rebecca): Que direito à reserva indígena (para preservação de cultura) é esse que obriga um país a ceder terras para índios que vão viver na mais descarada “homem-branquice”? Se ainda fosse para viver de empreendimento turístico, como o fazem alguns índios norte-americanos, vá lá, desde que em terras que não fossem ricas em minérios, de preferência, e nem tão absurdamente tão imensas. Essa teoria do direito à terra a quem nela primeiro a habitava e que não teve forças para expulsar os “inimigos” invasores branco, se aplicada ao pé da letra, e no mundo todo, fará com que todos tenhamos que devolver tudo aos primeiros filhos dos homo-sapiens. Será o reino do coletivismo, idealizado pelos (safados) globalistas internacionalistas, cuja inspiração vem do mais velho e conhecido comunismo.
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(Rebecca): As oligarquias transnacionais investiram bilhões e bilhões de dólares para colocar as reservas indígenas bem acima de nossas riquezas naturais, e outros mais não sei quantos bilhões para impedir que explorássemos essa terra do Brasil, o que nos levaria, inevitavelmente, para os patamares do primeiro mundo, quiçá para uma liderança mundial pacífica, com a qual milhares de oligarcas-comunistas-ambiciosos-gananciosos-exploradores-(anti-raça) sairiam perdendo. E perdendo muito.
E quase impossível lutar contra essa gente. Há que se pensar em uma saída inteligente. E isso tem que ser pensado em conjunto, por todos os amantes da liberdade individual e da paz, desde norte-americanos até chineses e brasileiros de todas as raças e de todas as cores. É uma luta do Indivíduo contra a escravidão coletivista, (digo eu. EB, e que vem vindo a galope, se algo não for feito ou se algo não acontecer, impedindo).
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(Rebecca): Se tudo continuar como está, e mais uma grande reserva indígena acabar sendo definitivamente demarcada em área contínua, em parte da fronteira norte do Brasil. Tudo indica que, em breve, principalmente depois do pais ter assinado a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, teremos homens da Black Water (tipo boinha preta norte-americana) fazendo a segurança militar da mais nova nação do mundo (ou Raposa da Serra do Sol), que rapidamente será reconhecida pela ONU como legítima – no mínimo, alegando basear sua decisão em centenas de manifestos enviados à mesma em nome de ONGs, clamando por defesa dos povos indígenas daquela região. E eu não vou nem falar da questão do abastecimento energético da região originário da Venezuela de Hugo Chaves – que pode cortar o fornecimento, caso o companheiro Lula venha a ter contrariada sua ‘vontade’ de demarcar a reserva em terras contínuas.
---- (Ver o notável e segundo artigo completo na Internet.
Chamar o Google e colocar o nome Rebecca Santoro
ou então: infomin-cf.blogspot.com/ - e também http://parlata.com.br/colunistas_user.php?id_geral=40



Política e História - 1) A Pouca Vergonha chamado Território Ianomami e Raposa Terra do Sol – Texto extraordinário de Izidro Simões

Izidro Simões é jornalista MTb nº 157/10 DRT/RR, além de aeronauta aposentado em 2005, 42 anos de aviação, sendo 31 por TODA a Amazônia, dos quais 20 em Roraima, onde reside.izidropiloto@oi.com.br
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Amigos, abaixo incluo o notável texto de Izidro Simões no meu Blog porque o reputo de extrema importância e por ser profundamente revelador. Ele já foi publicado no Blog “Resistência Militar” que juntamente com os Blogs “Alerta Total” e “Reaja Brasil” são uns poucos Blog-sites que clamam e gritam contra o que está acontecendo com este nosso Brasil. Os Brasileiros em geral precisam tomar conhecimento de alertas e denúncias como a que vem a seguir. A partir de Collor, o Brasil começou a ser desmembrado de fato. Com Fernando Henrique tudo foi privatizado e com Lula só Deus Sabe o que está acontecendo. Amigos, isso não pode continuar. Não sou de política, mas quando se faz necessário, não custa escrever algo a favor da terra dos brasileiros em geral – e não só terra dos índios – terra essa que finalmente também é minha pois sou brasileiro naturalizado há quase 50 anos.
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Filhos e filhas da Terra-Brasil, por favor, acordem! Vocês nao estão dormindo! Deixem de ser brasileiros só quando dos jogos de futebol e quando de certas práticas esportivas! O Brasil está sendo desmembrado! Vocês estão sendo roubados, assaltados, escravizados, assassinados e totalmente condicionados em vosso Espírito, para pior! Seja por seres humanos nefastos deste nosso mundo, seja por aliens nefastos. Chega de tanta TV, de novelas, de futebol, de carnaval, de música ruim que faz cabeça de todos vocês e só entorpece! A Pátria amada ou o berço esplêndido de vocês está cheio de serpentes e de escorpiões venenosos vindos de fora! A Terra-Brasil acabou nas mãos dos vendilhões e corruptos, e principalmente nas mãos daqueles seres estranhos que constituem a anti-humana raça, e que manobram tais vendilhões, emporcalhando e corrompendo tudo. Se vocês deixarem que tudo continue assim, vocês não serão mais brasileiros, mas escravos! A pátria de vocês esta sendo assassinada! A questão toda é acordar, dar-se conta, sacudir, e se possível dizer basta para toda essa podridão.
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Amigos, meu silêncio e não participação política sempre foi aparente. Sei de tudo, conheço tudo, e tenho um asco por certos alguns daqui e do além que vai além das estrelas. Lastimo que a possibilidade de atuar do indivíduo foi simplesmente bloqueada, anulada como nunca se viu em nenhum outro governo déspota ou ditatorial. Hoje a brutalidade e a agressividade do governo invisível é absoluta. Os militares ainda poderiam nos ajudar ou teriam alguma possibilidade, mas foram emporcalhados pela “gloriosa” de 64, que finalmente favoreceu as bestas do Demiurgo-Molokron. Eles fizeram o que puderam, mas ainda podem. O poder organizado e esmagador dos “benditos” foi além de qualquer cogitação.
Será que não há ninguém neste Brasil que com força, honestidade e lucidez elimine os estrangeiros invasores (ONGS e patifarias semelhantes) de Roraíma e impeça a sacramentação do território Raposa Terra do Sol por parte do STF já que Lula estava dormindo ou bêbado quando deu o primeiro passo. Nesse meio tempo, o famoso Kalki vingador e sua horda selvagem purificadora nada de aparecer. Os deuses e santos estão pouco ligando para com o ser humano, para com o brasileiro, em especial, . Quem haverá de nos ajudar e salvar? Bem, chega de conversa fiada, aqui vai o texto de Izidro Simões e que todo bom brasileiro deveria ler:
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Escreve Izidro Simões: “Esta narrativa é necessariamente longa, para que os brasileiros tomem conhecimento de pelo menos alguma coisa que já aconteceu e de outras que ainda estão acontecendo em Roraima e Norte do Amazonas.Passo-a-passo:Collor foi eleito e embarcou quase em seguida num avião da VASP (já era do Canhedo) e viajou pelo mundo, para encontros com os poderosos do G7 e retornou. A imprensa brasileira noticiou de longe, pois nenhum jornalista fez parte da comitiva.Tomou posse em março de 1990. Quase em seguida, viajou de Brasília para Boa Vista, capital de Roraima. Desembarcou “fantasiado” de militar, com uniforme de campanha e pose de Marechal. No palanque improvisado na pracinha defronte à estação de passageiros do aeroporto, coalhada de gente, garimpeiros, pilotos de garimpo, funcionários públicos autoridades civis e gente do povo, disse brevíssimas palavras e concluiu: “vim resolver o problema dos garimpos de Roraima”.Recebeu muitos aplausos, pois para a gente de Roraima, “resolver o problema dos garimpos”, foi entendida como aceitar a proposta que fora feita, de ampliação das 3 áreas garimpeiras, demarcadas por Sarney, o Presidente anterior que, cumprindo a Constituição Federal, no art. 21 – XXV, havia assinado Decreto criando as áreas do Catrimani, do Urariquera e do Santa Rosa, mas cujos limites eram diminutos para algo entre 45 e 50 mil garimpeiros.
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No aeroporto, Collor, PC Farias e mais uns 4 ou 5 de sua intimidade, embarcaram num avião Búfalo, da Força Aérea, e voaram para o 4º PEF (Pelotão de Fronteira) localizado em Surucucu, uma serra em forma de cone com chapada no topo (tipo meseta) lá no Oeste de Roraima, 300 Km distante de Boa Vista. Afora os íntimos de Collor, ninguém mais, nem mesmo o Comandante Militar da Amazônia ou o Comandante do 7º BIS em Roraima, tiveram permissão para ir no avião.Foi engraçado ver os repórteres da TV GLOBO, desesperados correndo pelo aeroporto, tentando obter autorização militar para ir no mesmo avião em que Collor foi, ou pelo menos, para voar num taxi aéreo até Surucucu, o que não conseguiram, aliás, nenhum jornalista conseguiu.Dias depois, pela imprensa venezuelana é que se soube em Roraima, que Carlos Andrés Pérez, então Presidente da Venezuela, num vôo direto de Caracas para Surucucu, tinha ido encontrar-se com Collor e os representantes do G7 que lá estavam.
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E o que toda essa gente fez por lá? Porque foram encontrar-se às escondidas lá no meio da selva e, não, em Brasília ou Caracas, sob os holofotes e com a presença da imprensa nacional e internacional? Lembremos que antes da posse, Collor tinha feito um périplo por todos aqueles países do G7.Será que era um loteamento da nossa fronteira, entrega pura e simples? Em troca do que? O que já sabemos hoje do passado de PC Farias como caixa de Collor e achacador de empresários, parece indicar a direção para as coisas que lá aconteceram. Em benefício de quem?De Surucucu, Collor voou para Manaus e de lá, para Brasília. Pérez voltou para Caracas.Na semana seguinte, soube-se o que Collor quis dizer com aquela frase: “ vim resolver o problema dos garimpos de Roraima”. Revogou os Decretos assinados por Sarney demarcando áreas garimpeiras, ordenando o envio de 200 policiais federais para Boa Vista, fortemente armados com grosso calibre e granadas, os quais, em diversos aviões e helicópteros, partiram para a área ianomâmi, à fim de “limpar” a área de qualquer maneira, seja qual for o significado que se possa dar para o verbo “limpar”.
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Para quem estava lá dentro da selva, sem contato com Boa Vista, certo de que tudo havia sido legalizado, foi uma monstruosa traição que Collor fez. O mesmo sentimento de punhalada pelas costas, foi sentida pela população roraimense.De diversas maneiras, pacíficas umas, “no pau” outras, os garimpeiros foram sendo retirados na marra, para passarem fome na capital, junto com suas famílias. Seus maquinários foram quebrados ou explodidos, as balsas afundadas nos rios, as grandes e grossas mangueiras cortadas, as pistas explodidas com dinamite.É preciso relembrar que eram entre 45 e 50 mil garimpeiros, afora outros trabalhadores agregados diretos ou transversais na atividade garimpeira como cozinheiras, mecânicos, soldadores e ferramenteiros (para construção de balsas), mergulhadores, cantineiros, gerentes de serviço, comerciantes, donos de aviões (cerca de 400), helicópteros (cerca de 30), donos de balsas, de canoas de alumínio, piloteiros e canoeiros, pilotos de avião (cerca de 500), e todo o comércio da capital, sendo que no extinto Território e já novo Estado da Federação, havia sido aumentada a arrecadação de impostos em mais de 310%.
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Os reflexos da ação de Collor repercutiram desde Roraima passando pelo Amazonas, até São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, onde se fabricavam máquinas e peças usadas nas máquinas do garimpo, além de alimentos, que inclusive chegavam num Boeing lotado de carga, dia sim, dia não, do CEASA de São Paulo.Para ter-se um parâmetro do movimento do garimpo, os aviões fizeram o aeroporto (internacional) ser durante 2 meses no auge do tempo do garimpo, o mais movimentado do Brasil, com mais de 600 pousos e decolagens diários. Uma coisa simplesmente espantosa, por qualquer estatística!Eram cerca de 400 aviões de pequeno porte, que incluíam 4 DC3, um Curtiss Commander, 3 Beech bimotores, 1 Mitsubish e um Xingu, que só iam para pista maiores, de onde a carga era distribuída para aviões menores ou para cerca de 30 helicópteros que voavam para a infinidade de clareiras onde existiam garimpeiros.A BR (Petrobras) vendia ao redor de 40 mil litros de AVGAS (gasolina de aviação) por dia, e a SHELL outros 50/55 mil litros também diários. A BR também vendia cerca de 8 mil litros diários de QAV (querozene de aviação para helicópteros, e também para o avião Mitsubishi e o Xingu) entre os quais havia um enorme helicóptero Sikorski biturbina, do Rio de Janeiro, com capacidade para 2 toneladas de carga, e que tinha sido da TV RECORD de São Paulo, no tempo do Paulo Machado, a primeira no Brasil a possuir uma aeronave.
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O movimento aviatório era tanto, que alguns poucos militares de férias da Força Aérea, também chegavam à Boa Vista para se engajavam nos vôos de garimpo, que sempre era pago em ouro, o único valor que circulava nessa atividade.Para os profissionais da aviação, era de dar gosto ver um DC3 pousar lotado e sair com até meia carga, de pistas de pouco mais de 600 metros, como na Pista do Jeremias, hoje chamada Homoxi, ou na Pista do Lauro, hoje chamada Xitei e lá pelos 3.000 pés (990 metros de altitude), numa proeza que só mesmo pilotos com “braço” ou de muito “pé-e-mão” conseguem fazer. Vários já eram famosos nos vôos pela Amazônia, como o Rogério Maconha, que até deu entrevista no programa do Jô Soares.Se para o Brasil foi terrível Collor trancar as contas bancárias, em Roraima foi quase o fim do mundo, pois até o ouro despencou de preço até quase o fundo do poço. Foi uma tragédia, ver os aviões parados no pátio do aeroporto, com vigilância da Polícia Federal e gente lá dentro da área passando fome e sem saber o que estava acontecendo.
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Na cidade foi uma quebradeira geral no comércio e arrecadação de tributos para o novo Estado, despencando à quase nada.Aquele vôo de Collor, junto com PC Farias e uns poucos íntimos, até Surucu, para encontro com o Presidente da Venezuela e os representantes do G7, está íntimamente ligado com todo o plano de apossamento da Amazônia e suas conseqüências, passando pela Raposa / Serra do Sol e pela Cuê-Cuê Marabitanas já em início de demarcação agora em janeiro de 2009, nas nossas fronteiras do Amazonas com a Venezuela.Para melhor entender o quanto foi um danoso episódio para o Brasil é preciso saber que Carlos Andrés Pérez, na mesma época também demarcou na Venezuela, em frente da área do “povo ianomâmi” no Brasil, e para os mesmos índios, uma área de 8 milhões de hectares, na prática apagando a fronteira que ficou virtual, existente só no mapa, pois que tanto os “ianomâmi” quantos os estrangeiros que “cuidam” deles, vão e vem livremente através da fronteira e fica por isso mesmo.
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Os brasileiros, para entrarem na área ianomâmi, tem de possuir um documento chamado AVOAR – Autorização de Vôo em Área Restrita. Para ser conseguido, as empresas de taxi aéreo tem de solicitar com muita antecedência, através de requerimento, que deve ser assinado pela Funai, Ibama e Polícia Federal. Com todas essas assinaturas, esse documento deve ser enviado ao COMAR – Comando Aéreo, em Manaus. Lá, o coronel assinará o tal AVOAR, que será remetido via fax ou internet, para o órgão da Aeronáutica, em Boa Vista.Esse documento detalha que a autorização só é válida para tal empresa de táxi aéreo, entre os dias tais e tais, com o piloto tal, no avião tal. Se quaisquer dos itens for mudado, ainda que por motivo de força maior, o vôo não poderá ser realizado. Entretanto, estrangeiros estão absolutamente, leves, soltos e livres dessas exigências, e por isso, uma vez ou outra, o Exército descobre casualmente que algum estrangeiro está lá dentro da área ianomâmi, com o visto do seu passaporte vencido até mesmo há um ano!Afora todo esse controle documental sobre os brasileiros, o vôo também será vigiado por radar.
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Como se vê, as próprias autoridade brasileiras é que manietam os brasileiros e colaboram abertamente com as ONGs estrangeiras.Certa vez, durante os tempos em que a Polícia Federal estava dando “uma dura” contra os garimpeiros, numa revista no aeroporto de Boa Vista, feita em um dos aviões da SOCIEDADE ASAS DE SOCORRO que atende a MEVA – Missão Evangélica da Amazônia (grupo americano), NTB (Novas Tribos do Brasil) e o Summer of Linguistic, foi apreendida uma carabina automática de vários tiros. Dois dias depois (nada mais que isso), a arma foi devolvida por ordem direta de Brasília. Acontece que aos pilotos brasileiros não era e ainda não é permitido levar nenhum tipo de arma a bordo, mesmo que para sobrevivência na selva, em caso de acidente. Já dava prisão antes e continua dando agora, com a nova lei, mas com os “missionários”, não acontece nada. Êles tem o privilégio, por serem “religiosos”.Uma alemã arrogante, chamada CRHISTINA HAVERKAMP até mesmo hasteou e mantém hasteada a bandeira da Comunidade Européia, dentro da área ianomâmi, na maloca Paa-piu Novo, margem direita do médio rio Mucajaí.Tendo isso sido descoberta por um major de helicópteros da Força Aérea, a germânica “peitou” o major, ao qual declarou que não tinha de lhe dar satisfações.
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Ele mandou derrubar o mastro, confiscou a bandeira e relatou o fato aos seus superiores. Ela foi retirada da área pela Polícia Federal, iniciou-se um processo de expulsão do país mas, ela voltou e continua lá até hoje, no sobradão que construiu ao lado do final da pista de pouso.No decorrer dos meses da ação de retirada dos garimpeiros, determinada por Collor, as coisas foram afrouxando aos poucos. Muitos garimpeiros e alguns pilotos retornaram clandestinamente às mesmas tarefas de antes, e até auxiliados por alguns Delegados Federais, que faziam vistas grossas para as decolagens e pousos com carga e garimpeiros, tanto do aeroporto em Boa Vista, quanto da pista Cariri, na margem da BR 174, entre a capital e a cidade de Mucajaí.Isso acontecia porque esses Delegados aceitaram convites de pilotos, para conhecerem a região, os garimpos e os garimpeiros in loco e também para ver o quanto de estrangeiros (americanos na maioria) estavam na região, impunemente, aliás, como ainda acontece, havendo hoje, além dos americanos, também os italianos, os franceses, canadenses e alemães, alguns como “missionários” de ONGs, afora os brasileiros que representam essas entidades internacionais, todos labutando muito e intencionados apenas na “salvação” ou “preservação” dos índios, é claro e, apenas por puro “diletantismo”, no ouro, no diamante, na cassiterita, no nióbio, na incomensurável jazida de urânio situada numa serra quase colada na Serra de Surucucu, onde está o 4º PEF – Pelotão de Fronteira, afora todas as águas, das nascentes à foz, as madeiras de lei, a bio-diversidade e a própria e portentosa floresta.
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O GRANDE GOLPE, são AS ÁGUAS com que ficaram – repetindo - DAS NASCENTES ATÉ A FOZ DE UMA INFINIDADE DE RIOS, “pertencendo” às ONGs. No sopé dessa serra de urânio, existia uma pista (hoje só restam vestígios – a floresta invadiu) que os americanos já tinham feito e tiveram de abandonar, porque o Exército os tirou de lá, afora mais outras 2 pistas em cima do platô de Surucucu, que já existiam antes da instalação do 4º PEF, de onde os americanos tiravam minério e onde havia um avião Cessna 180, monomotor deles acidentado, tendo eles deixado abandonados, um trator de esteira e máquinas resumidoras utilizadas em mineiração de diamantes e que ainda estão lá. Só o avião foi retirado posteriormente.Como é que um trator de esteira foi parar lá no meio da floresta sem estradas? Para quem nunca viu, parece difícil, talvez impossível mas, não é. Fizeram da mesma forma que os pilotos de garimpo fazem e também transportam burros, bois, carneiros etc.O os jipes, carretas e tratores são todos desmontados. O que é grande demais, é cortado no maçarico, em partes que cabem dentro do avião e depois, lá no local para onde foram transportados, totalmente soldados e remontados!
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Por isso é que a Polícia Federal encontrou até mesmo uma PATROL (para terraplanagem) nos garimpos de Roraima, na Pista do Lauro, hoje chamada Xitei e utilizada pela Diocese de Roraima que lá tem um grupo de freiras da congregação da Consolata (Itália) e da Conference de GAP (França), de onde saiu a falsa notícia da “chacina”, “massacre”, “genocídio” dos índios, supostamente acontecido ali nas suas vizinhanças.Na tentativa de forçarem a saída definitiva e total dos poucos garimpeiros que ainda permaneciam ou voltavam clandestinamente para a área ianomâmi, “atrapalhando” as ONGs internacionais que queriam toda a área livre de empecilhos e de “olheiros” que denunciassem as suas atividades, urdiram então um plano monumental, perverso, mentiroso, injurioso, sem escrúpulos. Era preciso algo grande, dantesco o suficiente para criar uma comoção e granjear as simpatias mundiais.Os garimpeiros são tal como os antigos bandeirantes, grandes abridores de sertão bruto. Fazem “varação” a pé, em grupos de 20/30 homens ou às vezes em apenas 4 ou 5. Caminham pela floresta imensa, por um mês ou mais, até o lugar onde pretendem explorar o ouro.
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Tem um sentido de orientação tão extraordinário dentro daquela selva, que isso sempre foi motivo de assombro até para os pilotos de avião, pois aqueles homens rudes orientam-se apenas pela fraca claridade que vara a copa das árvores. Seguem sempre guiados pela posição do sol, durante o dia.De repente, à partir do dia 15 de agosto de 1993, os hotéis de Boa Vista começaram a encherem-se de jornalistas brasileiros e estrangeiros e gente de TV. Muitos estranharam a novidade e perguntava-se o que estaria acontecendo, mas os visitantes não abriam-se para dar informações.Não demorou e, no dia 17 estourou a bomba: Suami Percílio Santos Filho, Administrador Regional da Funai trombeteava para o mundo todo, que tinha havido um “massacre”, um “genocídio” de índios ianomâmi, promovidos por garimpeiros, através denúncia de uma freira, em Roraima!
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O circo estava armado, entretanto uma pergunta continuava sendo feita: como é que tantos jornalistas estrangeiros vieram para Boa Vista por antecipação, sem supostamente, saberem de nada? Uma coisa que teria acontecido escondido, lá nos confins da floresta e que ninguém, nem os garimpeiros na cidade sabiam, só seria oficialmente trombeteada aos 4 ventos alguns dias mais tarde, mas o mundo já estava antecipadamente de olho em Roraima.Isso tem ou não tem cheiro, cor, jeito de coisa “armada”?Tem cara de jacaré, olho de jacaré, boca de jacaré, couro de jacaré, rabo de jacaré, e não é jacaré?Quem quiser relembrar os fatos e saber mais, pode pesquisar no Google, digitando a palavra “IANOBLEFE” e vai encontrar diversas matérias do jornalista JANER CRISTALDO do jornal Folha de São Paulo que, juntamente com o jornal Estado de São Paulo, puseram não só em dúvida a tal “chacina”, “massacre” ou “genocídio”, como esmiuçaram o assunto em detalhes.
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O restante da imprensa nacional simplesmente embarcou na mentira, de propósito ou por irresponsabilidade, pela não averiguação dos fatos.No correr dos dias, o número dos “mortos” foi aumentando, e chegou até 120, quando Suami Percílio Santos Filho, o Administrador Regional da Funai de Roraima disse pela TV, para o Brasil e o mundo ouvirem estarrecidos, que os garimpeiros haviam aberto o ventre de índias grávidas e retalhado os fetos, afirmando haver fotos de tudo isso, coisa que, entretanto, jamais apareceu em parte alguma.Convém saber também que o Ministro da Justiça, Maurício Corrêa e Aristides Junqueira, Procurador-Geral da República, estiveram em Boa Vista, e, muito pressurosos, logo após o desembarque já davam entrevistas afirmando a existência do massacre que não tinham visto e que nunca viram, simplesmente porque nunca existiu nada disso.
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O jatinho em que chegaram teve de ser rigorosamente limpo, porque estava todo emporcalhado com o vômito do Ministro que, conforme os comentários da época, tinha mêdo de voar e que por isso, havia bebido muito.Nessa essa altura da agitação, com todo mundo querendo ver as fotos prometidas pela Funai, da mais de uma centena de cadáveres que o Administrador Regional da Funai, Suami Percílo Santos Filho afirmava existirem, o crime mudou de endereço: não era mais em Haximu, mas, sim, em Haximu-teri, na Venezuela, logo depois da fronteira, onde não se poderia ir para conferir. Mas, e as tais fotos que Suami Percílio afirmou na TV que existiam e que estavam em seus poder?Ninguém nunca viu.A história mudou mais vezes depois, e acabou ficando na alegação de que os cadáveres tinham sido cremados, nada restando deles e que as cinzas dos ilustres parentes estavam em cabaças, consideradas “sagradas” pelos índios.
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Não era possível nem mesmo obter-se um pouquinho para exame de DNA, mas teria havido dois sobreviventes do “genocídio”, dois índios chamados João e outro, Japão, sendo um bem jovem e o outro, um adolescente. As famílias de ambos teriam sido massacradas mas controlando a terrível emoção, apenas os dois, sozinhos, haviam transportado meticulosamente, mais de uma centena desses retalhos humanos e sem deixar no local nem mesmo um pedacinho das tripas, um braço, uma mão ou uma ponta de dedo. Fizeram limpeza completa dos restos mortais. Fantástico mesmo, não é? Teriam feito tudo tudo isso, em apenas uma semana, em caminhos ínvios pela floresta bruta e fechadíssima, subindo descendo serras, indo e vindo infinitamente ao local da “chacina”, “massacre” ou “genocídio”, com espantoso e sempre absoluto controle emocional.Terminada essa terrível tarefa, teriam os dois juntado muita lenha e feito uma fogueira onde cremariam todos os restos mortais, cujas cinzas foram juntadas e distribuídas para outros indios “parentes”.
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O extraordinário, milagroso mesmo, é que além de os dois jovens poderem ser considerados super-índios, por resistência física e emocional, ainda realizaram a espetacular proeza de conseguirem juntar uma montanha de lenha seca em pleno “inverno” amazônico (período das chuvas intensas), a fogueira não apagou e tudo queimou muito bem, só restando mesmo as cinzas, não tendo ficado intacto nem mesmo um ínfimo ossinho que fosse, dessa mais de centena de cadáveres.Mesmos nos modernos fornos crematório da atualidade, sempre restam ossos, alguns cabelos e até pele, algo entre 100 e 300 gramas. Os primitivos ianomâmi conseguiram fazer um fogueirão debaixo de chuvas intensas do inverno amazônico e não sobrou nada e tudo, absolutamente tudo, virou cinzas.Pior ainda fez a Justiça Federal, que mesmo sem nenhum cadáver ou o mais mínimo indício do suposto crime, condenou alguns garimpeiros à 20 anos de cadeia.
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A razão óbvia, depois de uma análise percuciente dos fatos, é que as ONGs e seus senhores “caem de pau” em cima de quem se atreve a perturbar o andamento de seus interesses, tal como agora acontece com o agricultor gaúcho PAULO CÉSAR QUARTIERO, que tem 30 anos em Roraima e, vindo bem de baixo, com trabalho árduo e sério, tornou-se um grande arrozeiro, em terras legalizadas pelo governo federal, lá no início do século 20.Agora ele, outros 9 arrozeiros e mais de 59 fazendeiros, são chamados de “invasores” da RAPOSA /SERRA DO SOL, terras que a Funai declarou por escrito, há décadas passadas, não terem índios e nem serem de seu interesse demarcatório.Repete-se com certa constância que Charles De Gaulle, o presidente da França no pós 2ª. Guerra Mundial, veio visitar o Brasil e assinou acordos que nosso país não cumpriu. Decorrente disso, teria dito: “Le Brésil nest pas un pays serieux” – O Brasil não é um país sério.
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Temos o direito de também achar que não é mesmo, especialmente com um Presidente como Lula, que nunca sabe de nada, e um STF absolutamente míope, pois oito de seus Ministros não conseguiram ver as clamorosas irregularidades e ilegalidades na demarcação da Raposa Serra do Sol. Para completar, agora em janeiro/2009, Nicolas Sarkosy, o atual Presidente francês, assinou um acordo com Lula, para que a França possa “pesquisar” na nossa floresta amazônica. Precisamos dizer mais alguma coisa sobre Lula, as ONGs e os interesses internacionais? Tem um ditado mais que secular que diz: para quem sabe ler, pingo é letra.