sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ciência – 3) A Duração ou Persistência é sinônimo de Inexistência

Em meu livro inédito, “A Farsa dos Meios do Conhecimento” , escrevi o que segue:
"Todos os assim ditos objetos externos, ditos materiais, quando aparecem diante do homem pensante, quer queira, quer não, sempre se reduzem a experiências sensoriais. Quem distorce esse bom Sentir Primevo, é o mal pensar humano posterior. Todas as Coisas em Si, até o limite em que possam afetar um Ser Sensível, são Reais, porque são só Sentir e são Existências Momentâneas. Nunca são persistentes, duráveis, duros ou materiais."

A presença prolongada
do ente pensante e do objeto pensado, aquém ou além do Momento da Comunhão Sensorial – em suma, a pretensa duração, dureza dos dois – não pode ser garantida nem pelo Sentir nem pelo Saber-Intuir ou Entendimento Perfeito.
E este Entendimento não deve ser confundido com a intelecção ou com a lógica-razão vulgar, que só fundamenta e reforça o espaço-tempo pretensamente físico (ou memória-imaginação). Este Reto Saber não é conhecimento indireto nem conhecimento indiretíssimo.
E se aparentemente a duração temporal e a extensão espacial do objeto externo parecem ocorrer, parecem vingar, prevalecer, tais “duração e extensão” equivalerão apenas a uma manobra ladina da memória-raciocínio-imaginação que faz vingar e aparecer o impossível para um ego calhorda que nisso se compraz.
Duração (duro) e extensão são apenas ego-pensamento lucubrando. Tal pretensa “duração” mental ou interna e tal duração de algo aparentemente externo nunca são iguais à Vivência Momentânea da Sensação Primeva, e que traduz exatamente o REAL mais puro. Sugira-se que Aqui e Agora o SER no Homem é só Vivência Momentânea integral. E este é o Conhecimento Direto. No conhecimento indireto supõe-se que aqui haja alguém que pensa ("res cogitans") e que estaria se confrontando com algo objetivo que se extende. ("Res extensa"). Essa pessoa pensante e coisa pensada são frutos posterior do pensamento e constituem o conhecimento comum ou indireto do homem vulgar. O conhecimento indiretíssimo só prevalece no mundo científico, principalmente a nível microscópico e a nível astrônimico, em que só há pensar, mal ver ou enxergar e reconhecer.

As paredes imutáveis de uma prisão não existem como tais. Aparecem sim. E que força de persistência elas parecem possuir!
Isso é fruto do ego-pensamento maldoso, das intenções, decisões e modos de atuar proposital dos falsos justiceiros, dos juízes de alma negra e dos carcereiros vendidos e infames.
O que torna as paredes de uma prisão persistentes e insuperáveis é também a maldade da sociedade organizada, a crueldade dos tutores do poder instituído, tanto os do além, do postmorte, como os do aquém, os quais são guardas pusilânimes. Tudo isso também é devido à execução propositada ou intencional dos mesmos.
Alem de todo esse agir infame, fazedor e perpetuador de cadeias, temos inclusive o medo, o desespero e a agonia do preso, sua constante tentativa de superar ou de fugir. É o sadismo, a prepotência e a violência do sistema repressor, é a hipocrisia e a corrupção dos que se acreditam autorizados de julgar e condenar.
Todos esses horrores pensados convergem e resultam em obstáculos insuplantáveis, em fantásticos impedimentos. Todos esses fatores convergem e formam uma dolorosa concatenação quase insuperável, que mantém e alimenta todo esse horror. Todas essas terríveis concatenações são regidas pela Lei da Geração Condicionada, Lei da Interdependência e Lei do Carma, as únicas leis verdadeiras da vida condicionada.
Só a morte ou a infâmia mais abjeta é que, digamos, consegue anular os muros ou parece derrubar tais paredes, tidas como persistentes. Porém, o falecido e seu pensamento-ego, ao se transferirem para o além, ou também ao se transformar em outro meio ou no próprio além, totalmente desvirtuado e habituado que foi, é até capaz de recriar outras paredes mais, outros cárceres mais, no após morte. Sim gente, isso não é comum, mas pode acontecer.

O reconhecimento, essa poderosa arma do logro ou do engano dos meios do conhecimento vulgar, reconhecimento esse que é uma mistura de memória, raciocínio e imaginação, não prova a duração de coisa alguma. O reconhecimento só serve para manter as reconstruções sutis e ainda mentais, e também para sustentar as extrojeções da ignorância-ego-pensamento já previamente objetivadas.
Conviria saber também que tudo aquilo que não muda ou que parece durar, parece permanecer aparentemente igual, isso é ineficaz. Ou seja, tudo o que dura, isso simplesmente não existe em si, é vazio, malgrado possa aparecer para uma pessoa pensante!


É bom que se saiba também que numa Autonatureza ou numa Natureza absolutamente autêntica não existem nem partículas subatômicas, nem elétrons, nem Átomos, nem Moléculas… O Átomo Objetivado é uma Extensão Intelectual do próprio homem, ilegítima e gratuita.
É por isso que a Verdadeira Sabedoria nega o atomo, as moléculas, os peptídeos, as macromoléculas ou DNAs, RNAs, os GENOMAS, os vírus, as organelas, as células, os germes, a validade dos hipotéticos e futuros clones etc. (Quanto ao motivo da explosão atômica, ver explicações em livros inéditos e precedentes).
Por outro lado e evidentemente, a pressuposição de uma presença contínua, de um corpo permanente, é sustentada principalmente por aqueles que optam pela idéia (pensamento) ou pela concepção atômica das coisas.
Desse modo, então, segundo o parecer dos defensores do átomo, um pretenso dado objetivado, uma suposta coisa dita material – mesmo que não persista sempre igual, sequer em sua constatação comum e cotidiana – ela se reorganizaria de modo aproximadamente idêntico em seu pretenso nível ultra, ultramicroscópico ou nível atômico.
A modo de dizer, então, desde os infinitos ontem, o átomo conseguiria se objetivar e continuaria igual ou semelhante até o momento presente ou suposto hoje
Tal pretensa duração nos permitiria conhecer então o que vem a ser um objeto duradouro e externo – real, segundo a ciência – objeto que abrangeria os três tempos, passado, presente e futuro. Ou seja, tal pretenso objeto seria algo que vem do ontem para o hoje e do hoje vai para o amanhã, sempre graças à pretensa imutabilidade dos seus átomos. que não é verdadeira e nem eles são verdadeiros. .
Para os iludidos realistas de não sei o quê ou realistas superficiais, esses argumentos ligados a uma pretensa maneira de conhecer – em verdade sempre reconhecer – equivaleria ao que se chama “conhecer um objeto real, ocupando sempre o mesmo espaço e abrangendo os três tempos aparentes… Esses argumentos, contudo, carecem de autenticidade e validez.
Primeiro porque o conhecimento que do objeto passado a memória fornece não é uma visão e uma descrição do pressuposto objeto passado em sua pretensa organização atômica presente, e sim é uma visão e descrição em sua organização passada ou é um enxergar reinventado.
O ardiloso subterfúgio da persistência do átomo é apenas o nosso discurso interior fazendo prevalecer os três tempos – ontem, falso hoje e amanhã – tempos inventados pelo pensamento.
As artimanhas discursivas da memória-raciocínio-imaginação inventam um objeto durável a nível atômico, quando ele nunca o foi, pois nem tal nível existe como tal, nem o átomo fantasma o ocuparia.
Nisso tudo, também só há um conhecimento indiretíssimo que se traduz no mero enxergar dos olhos e no pensamento intelectual, que se relacionam com um suposto objeto evocado-imaginado, objeto que Aqui e Agora é totalmente inexistente.
E olha amigo que, no que diz respeito a esse suposto objeto atômico, não se levou em consideração todas as contradições vigentes que a concepção atômico-material implica, como, em parte, foi visto em livros precedentes, e como também a física quântica já tem denunciado.
Repito, tudo no átomo, nas moléculas e nas macromoléculas é pura contradição, como as próprias física quântica ondulatória e física eletromagnética escalar constataram Os pretensos subelementos dos átomos são ondas inconexas de energia, são puro conflito e não presença harmônica. Os bons físicos quânticos exclamam: Não temos mais átomos, temos possibilidades, temos intenções e um observador que, em seu pensar e conhecer é um misterioso!

O pretenso átomo está na total dependência do ego que o encara . E tal ego safado, valendo-se do Homem-Sentir, diz estar enxergando o átomo, quando em verdade tal ego-pensamento só enxerga suas forjações pensadas, seu próprio plantio, seus próprios engendramentos e os reconhece.
O homem comum com seu conhecimento indireto – ou o sujeito com seus seis sentidos e o objeto separados – nunca vê o átomo. Quem acha o estar vendo, num conhecimento indiretíssimo são certos cientistas, totalmente iludidos, condicionados e delirantes, e que só se valem dos olhos e do pensamento deles mesmos, enganador.
Nada nem ninguém criaram coisa alguma. Nada nem ninguém criaram esse dito átomo escondido numa pretensa natureza externa, nem na nossa cotidiana, nem mesmo numa natureza científica. Nem o deus persona ou o Ele das religiões criou o átomo, nem o trapaceiro deus acaso dos cientistas – sendo que trapaceiros aí somente seriam certos cientificistas mal pensantes.
Tais pretensos e fantasmagóricos átomos são sempre testemunhados por um pensar delirante, por um conhecimento indiretíssimo, e olhe lá. Jamais são enfocados e reconhecidos por um conhecimento indireto do povo em geral. Num conhecimento totalmente direto os átomos não existem nem aparecem. Só aparecem ou parecem se fazer presentes no conhecimento indiretíssimo.
Tais átomos, portanto, são pensamento puro, são pensamento deletério, haja vista as explosões atômicas que esse espécie de pensamento enjambrou. A causa das explosões atômicas se esconde no modo de pensar mais infame e no agir propositado mais abjeto.
Convém não esquecer também que nada na Autonatureza e até mesmo na natureza refeita pelo pensamento humano dura mais de um momento para conseguir manter inalterada sua estrutura intrínseca, pretensamente atômica, eletrônica, nucleônica, molecular etc. e depois explodir.
Tudo o que parece durar, em verdade fica estático, morto ou eternamente congelado nos pretensos espaços e tempos. Numa total contradição, os cientistas dizem que o corpo externo ou o Todo muda, sim, mas o átomo constituinte dura para sempre… Pois sim!

Os bons Mestres e um Sentir-Saber-Intuir ou uma Conscientização Perfeita e Reta Compreensão alertam que os objetos ditos materiais e pretensamente permanentes – ou seja, as coisas duras, persistentes, duráveis, impenetráveis e com outras qualidades e propriedades mais – em verdade possuem a natureza dos “cornos” da lebre, ou a realidade existencial do ”filho da mulher estéril”. Isto é, não são realidades e sim persistências aparentes. A evanescência da coisa ou do fato representa a própria natureza da coisa ou do fato em constante mutação.
Ou a coisa muda mal aparece, ou ela não mudará nunca. E se não mudar nunca será igual à Inexistência. A impressão e a convicção de meio termo, ou seja, de começo, meio e fim, meia duração, um quarto de duração etc e que a memória-raciocínio-imaginação (pensamento) sustenta, ou que as filosofias, as religiões, a ciência moderna e a psicologia adotaram e também impõem são um absurdo e abusos de prepotentes

E mais ainda, todo objeto que ao mesmo tempo apresentar duas ou mais qualidades, duas ou mais propriedades, condições etc., propriedades e qualidades que se conflituam, se contradizem, como o quente e o frio, negativo e positivo (tipo elétron e próton), isso não estará ligado a uma coisa só, permanente, mas sim tais quente e frio, positivo e negativo serão intrínsecos a duas ou mais coisas diferentes e instáveis etc.etc.
Por outro lado e em consonância com a Lei da Contradição, é bom enfatizar que toda vez que determinada coisa dita objetiva e pretensamente permanente manifestar em si mesma qualidades opostas ou até mesmo propriedades contraditórias, seja esta coisa um objeto da visão cotidiana, seja ela meramente um átomo, tal coisa simplesmente deixa de ser "coisa A" para virar "coisa B", "coisa C", ou mais ainda, e até mesmo menos… Ou também, uma coisa torna-se outra quando suas pressupostas propriedades e qualidades mudam.
E como antes se disse, haverá maior contradição do que a aproximação e fusão de dois átomos diferentes? Ou maior contradição do que as pretensas naturezas e propriedades dos elétrons, dos prótons, dos nêutrons, dos mésons etc., os quais supostamente se unindo constituiriam o átomo? E quando um átomo com determinadas qualidades e propriedades a modo de dizer se une com outro átomo diferente para formar a molécula, não será esta pressuposta molécula exatamente outra coisa que apareceu e que simplesmente fez desaparecer os prévios fantasmagóricos átomos constituintes, com suas mentirosas qualidades e propriedades intrínsecas e imutáveis?

Uma coisa também se transforma em outra quando supostamente muda de espaço, posição, ou senão muda de “lugar”.
Ai Deus, que Escândalo!, que escândalo!, sim, pois, a pretensa coisa não é algo que em determinado momento ocupa um lugar do pretenso recipiente espacial, ou um vazio espacial (A), e depois se desloca para ocupar o lugar seguinte (B), do mesmo recipiente.
Contrariamente, o dado momentâneo é o próprio espaço que se densifica em coisa, parecendo ocupar um lugar desse espaço (lugar, espaço, jogo de palavras).
O movimento ou deslocamento de A para B é um absurdo, como foi descrito quando tratamos do movimento, escrevendo nosso livro Transmutar Este Falso Mundo…
Ademais, toda e qualquer coisa já estaria sempre e naturalmente mudando, se alterando no falso tempo contínuo, permutando-se em outro instante-coisa vital, em outro espaço.
A coisa não muda porque o tempo a obriga mudar, mas sim a coisa forjada é mutação, é tempo em fulguração, e é algo refeito pelo ego-pensamento que também é tempo, e aí só vingam as fulgurações ou a impermanência. E todo fantasma pensado e superposto forçosamente tem que mudar.

A coisa material mergulhada no espaço é uma ilusão total. A coisa pretensamente científica seria só uma densificação particular e parcial do “Aqui” –(espaço).
A coisa também só seria um fulgurar momentâneo do “Agora”.
O espaço que se estende e o tempo físico que supostamente dura seriam só uma distorção do Aqui e Agora e uma acomodação intelectual! Disso Descartes nunca desconfiou.
Outrossim, sem nada impor, alerta-se que não há substância ou pasta material à parte das pretensas propriedades e qualidades que os nossos sentidos dizem captar e reconhecer, (quando em verdade tudo isso é só pensado).
É a partir dessas assim chamadas propriedades e qualidades, sempre subjetivas e reconhecíveis, que o pensamento constrói a impressão-convicção de matéria externa, dura e impenetrável. Esta última, aliás, não passa de uma forte impressão-convicção milenar, arraigada e sedimentada pela tradição que nos afeta, tradição essa que tem poder de distorcer nosso Ser e nosso Sentir.
Essa tradição é constituída por todas as memórias, raciocínios e imaginações que os homens liberaram, liberam e liberarão. E esses três atividades mentais distorcedoras têm o poder de subjugar o Ser em nós e de distorcer irremediavelmente o Sentir Primevo.
Tal acontece porque o homem Aqui e Agora, ao invés de Saber-Sentir-Intuir prefere pensar mal, prefere pensar de modo a estruturar e a discursar e depois reconhecer.

Nagarjuna, o grande sábio budista do II século d.C. declara muito oportunamente:
“Aqueles que afirmam a existência das coisas, ou senão a negam, esses não se apercebem da Verdade Maior, e que é exatamente a BENIGNA CESSAÇÃO DA IMPRESSÃO DE MUNDO!”
[Ou também dito de outro modo e em linguagem moderna: “Aqueles que afirmam a existência das coisas objetivas ou senão negam tal existir, esses tais são exatamente certos homens de pouca sabedoria, de quase nenhum alcance, e são extremamente dogmáticos e opiniáticos. Eles não se apercebem da Verdade Maior, e que é exatamente a benigna cessação da impressão e convicção de mundo. Amigo, aqui cessam os pensamentos, as elucubrações a respeito do mundo, cessam as superposições pensadas, as falsas impressões e convicções. Cessam as leis da ciência e os dogmas das religiões, mas não cessa o REAL ou a VERDADE, sensível, comungável, impensável, na qual o mundo pode caber perfeitamente.”

Mais outro ponta pé no nosso ego empafiado:
Tudo o que ao se originar, ao se objetivar depender de algo mais, isso não será nada em si mesmo.
Ou dito de outro modo, tudo o que parece ter um começo e tudo o que ao se objetivar sempre depender de algo mais, isso não é nada em si mesmo. O corpo denso ou físico do homem, malgrado as mentiras dos meios do conhecimento, com seus pretensos órgãos sensoriais, se enquadra perfeitamente nisso. Não foi por nada que Nagarjuna nos alertou, dizendo:
O Nirvana é a Realidade da aparência material e externa, assim como, conversivamente falando, o Samsara ou o pretenso mundo dos homens é a falsidade do Nirvana… Samsara [ou Maya, aparência] é o que sempre (mal) vemos e mal sentimos. O Real-Nirvana é o próprio Isto –(mundo) livre das impressões-convicções de nascimento, crescimento, duração, decadência e morte!”

Ciência – 2) Livro Inédito – Uma Revolução na Física Quântica – Consciência ou Matéria?


Sobre o filme QUEM SOMOS NÓS? eu escrevi um importantíssimo livro que chamei “Uma Revolução na Física Quântica – Consciência ou Matéria" , o qual e no meu caso, certas editoras nacionais, principalmente as de Porto Alegre, não deram a mínima importância, como de hábito. (26 livros inéditos, mais um)

Para piorar, certos professores universitários desta minha cidade de P.Alegre simplesmente me rechaçaram e me detestaram, por acharem que estava dizendo coisas descabidas, e por eu não fazer parte do grupo deles, mormente um famoso professor, conferencista, escritor, espiritista e espiritualista
O título do filme pergunta “Quem Somos nós?”, dando a entender que muito bom seria saber de fato se algo ou alguém SOUBESSE quem somos nós.
A resposta que me permito dar, como sugestão e nunca como dogma, certeza absoluta e imposição é que Aqui e Agora Nós somos Consciência, somos Espírito Vivo ou Individualidades Primevas (SER), Somos Mente Pura, somos EU SOU ou Deus Real e Vivo. Nessa condição Mental primeva somos ainda totalmente livres de uma atividade mental enganadora, ou seja, do pensamento vulgar. E somos também harmonia, paz, liberdade, felicidade e espontaneidade.
A Sabedoria de outras latitudes costuma dizer que somos Sat-Chit-Ananda ou Ser-Consciência-Felicidade. A pretensa matéria-cérebro totalmente discutível é muito posterior a tudo isso e é coisa forjada e dependente, própria das trevas exteriores.
Somos como o Sol e seus Raios, e na condição de Libertos, de Iluminados somos somente Sol-SER ou Existência Pura, ainda Imanifesta.
Num estado normal de Manifestação (Autonatureza) – e não de criação – Aqui e Agora somos Sol e também somos Raios. Sim somos Raios Unos com o Sol.
Mas também e só aparentemente e a partir do segundo momento em diante – pretenso tempo - somos raios supostamente separados ou desligados do Sol.
Aqui já se dá o extravio e a confusão por causa do prevalecimento primordial da ignorância-ego-pensamento.
Do segundo momento em diante, e que já pensamento em atividade e se intrometendo (ou já é tempo enganador) aparece o barulho interior ou o discurso e a ele se adicionam os ego-máscaras ou as pessoas, e também são as individualidades desvirtuadas e mal pensantes.
E se assim acontece, vamos parar de colocar a carreta diante dos bois como se faz em ciência, em que se acredita que esdrúxulas reações físico-químico-elétrico-cerebrais, mais peptídeos, possam resultar em pensamento, emoções, sentimentos e consciência, e inclusive em EU SOU.
Chega também de inferências enganadoras tipo “Penso, logo sou!”, quando a Verdade é somente EU SOU.
A Verdade mais Pura também é SINTO-SEI-INTUO-ATUO-AMO ou SER, livre do mal pensar. Assim que, fora do Aqui e Agora ou já exteriorizado, eu-ego posso inclusive mal pensar, recriando o falso tempo e o falso espaço, e depois forjar as impressões-convicções quase inabaláveis de começo-meio-fim ou matéria-energia-plasma, coisas que aumentam ainda mais minha confusão e extravio.
Chega de achar que houve um início, um começo no espaço e no tempo, e que, portanto há um meio termo e um fim. Chega de achar, por pura imposição, que houve uma criação divina 6 mil ou tantos anos atrás, ou senão, também por pura imposição, houve uma explosão primordial, um Big-Bang e depois disto uma criação puramente ao acaso, e isso bilhões de anos atrás.
Chega de achar também que a vida em si depende de quimismos e bioquimismos estapafúrdios, ou de pretensos DNAs, RNAs, de hormônios, de PEPTÍDEOS puramente pensados e sempre reconhecíveis ou forjados pelo pensamento humano bandido e enganador.
Chega de achar que o raciocínio (pensamento puro) – inventor de mentiras intelectuais – mais as emoções, as paixões, a memória-raciocínio-imaginação, as virtudes, os dons, o mau caráter, a estupidés, o ódio e a violência etc. são frutos de peptídeos idiotas, totalmente dependentes, pensados e forjados por cientistas humanos. Chega de tantas tolices, porque AQUI e AGORA simplesmente Somos, e como CONSCIÊNCIA sequer haveremos de terminar.
A Mente-Consciência ou Espírito-SER não é fruto de um cérebro dependente, engendrado e sempre reconhecível. Nem é fruto de uma absurda atividade neuronal forjada e bem posterior no tempo. Nem a Consciência é fruto de um suposto universo primordialmente entrelaçado e quântico ou então de um universo-cordas. Tampouco a Consciência-Mente se comporta como fariam as partículas da física quântica.
A verdadeira Consciência está livre do antes, durante e depois, próprios do tempo. Aqui e Agora a Consciência-Ser primeva em todos os seres apenas É, e se Manifesta de modo livre e espontâneo.
A Consciência Verdadeira ou Mente não engendrou o ego ladrão e salteador nem EU-ELA depende de nada. É totalmente Natural, livre e Incondicionado. E não esqueçamos que tudo aquilo que depender de algo mais e for condicionado, isso só aparece em termos objetivos, mas não Existe em si. Não tem existência própria.
Por isso cuidado com as forjações e recriações do ego-pensamento, efetuadas a partir do segundo momento em diante, sendo que as piores de todas são as subpartículas atômicas, os elétrons, os pretensos átomos, as moléculas, as células, os DNAs, os RNAs, os hormônios, os Peptídeos, a atividade neuronal, o cérebro a pretensamente gerar pensamento e inteligência, como se tudo isso fosse REAL.
Todos nós, livres do mal pensar e simplesmente Sabendo-Sentindo-Intuindo, temos que voltar a Compreender que a única e primeva Realidade que Existe é a Consciência, é a Mente Pura, Aqui e Agora.
Mas não a tua ou a minha consciência, mas a CONSCIÊNCIA-SER.
É EU-ELA a que nos faz Sentir-Saber-Intuir, sem ainda (mal) pensar.
O “cogito ergo sum”(ou o “Penso, logo sou cartesiano”) vem muito depois. E o “SOU” desse cogito cartesiano ainda é pensamento. Jamais, porém, o SER REAL, o EU SOU impensável, Deus Vivo em todo ser vivo.
Ou valendo-me de sinônimos, sugiro sem nada impor, que, Aqui e Agora, a única e primeva Realidade que Existe é a Mente Pura, é ‘EU SOU’ e sua Manifestação “O QUE SOU’, e em constante Renovação.
Que nenhum ego ordinário jamais diga que "EU SOU" é meu Ser”, e ainda se outorgue ser representante único do SER, de Deus, porquanto nenhum ego O pode possuir. Nenhum ego ordinário a EU-ELE pode se identificar.
A CONSCIÊNCIA ou a Mente-SER jamais é só externa ou só interna.
Jamais é só um Ele ou um Deus-personificado a parte, invetando pelo homem.
A Verdadeira Consciência-Mente é só EU SOU, mas nunca ego-sou.
Por conseguinte, a verdadeira Consciência não é um subproduto do Espírito, e muito menos tal Consciência-Mente é fruto da pretensa atividade físico-bioquímica-elétrica cerebral ou de supostos neurônios, de peptídeos etc. Todas essas lorotas são bem posterior e totalmente dependentes ao ego-pensador.
Consciência e Espírito são o mesmo princípio, o mesmo SER...
O SER não é um cérebro pensando ou em atividade, cérebro que o ego sempre reconhece, e que é sempre dependente {ou sempre depende de algo mais para se fundamentar}.
A atividade cerebral jamais resulta em SER, ou em Ser-Consciência, mas ao contrário, é a Consciência-SER a que, Aqui e Agora, se Manifesta, e gera a Forma-Nome ou o Homem Primevo, original e igual a EU-PAI-MÃE. Depois, Algo nesse Homem degradando e confundindo-se vira ego-pensamento, ego-corpo, ego-cérebro.
A Consciência-Mente está livre dos enganadores espaço e tempo, ditos físicos. Nem é fruto de um suposto universo primordialmente entrelaçado ou universo quântico. (Aqui está meu crime!) Tampouco a Consciência-Mente se comporta como fariam as partículas da física quântica. (Eis outro crime!)
A Consciência-SER não vem antes, não precede coisa alguma ou não vem na frente de nada. Aqui e Agora a Consciência-Mente simplesmente é Vida em Renovação, sem espaço, sem tempo, a virarem falsos receptáculos. Quer se pense quer não se pense, {o que é muito melhor}, Aqui e Agora, todos somos Consciência-Mente!


Ciência – 1) Será que o Divórcio entre Igrejas e Ciência Acabou?

Nos tempos atuais, todos se perguntam: Será que o divórcio entre mente e matéria acabou? E será que o espírito e a ciência estão se juntando novamente?
De saída eu respondo que não, porque tanto as confusões da ciência quanto as confusões da teologia cristã continuam prevalecendo. (Fora, portanto, as religiões de outras latitudes).
A primeira ou a ciência insiste em manter as suas cinco vacas sagradas, ou seja a matéria, a energia, o espaço, o tempo e o plasma. Nem a física quântica conseguiu dessacralizar a falsa objetividade científica. Fez o possível para acabar com o aspecto material das coisas, mas colocou em seu lugar o aspecto da energia científica, totalmente santificada, energia que é torpe, burra, caótica e que no fundo, no fundo simplesmente não existe.
Se a Física Quântica, pelo menos e como energia, se tivesse valido da “Shakti”, do “Prana”, hinduísta, ou do “Chin”, taoista e que são Vitalidades Primordiais (Energia Verdadeira), sensíveis e inteligentes e criadoras ainda teria valido a pena.
O cristianismo biblicista em geral e por sua vez, jamais abandonará a estupidez do dogma do Pecado Original, por causa do qual adulterou toda a vida do Grande Mestre e Santo da Galiléia inventando concepção virginal, a paixão, a morte e a ressurreição em corpo e alma de alguém, o fim do mundo e o julgamento final, o paraíso e o inferno, a Parúsia ou o retorno de Jesus etc.Tudo isso correspondem a tremendos desvarios dos teólogos da igreja, com quase dois mil anos, e saturados de bolor, inclusive culpáveis de milhões e milhões de seres humanos sacrificados ou mortos, por causa do rigor e radicalismo de tais concepções delirantes.
Se os contratempos da ciência e da religião cristã continuam prevalecendo, então as duas ainda não estão dizendo a mesma coisa.Religião e ciência, por pura boa vontade estão tentando se aproximar. Mas tanto uma como a outra terão que abandonar seus extremimos, próprios das leis científicas e dos dogmas cristãos.
Desde a antiguidade, a busca pelo divino e a busca pelo conhecimento sobre o universo tem marchado lado a lado.Na Suméria antiga havia um deus da astronomia, um deus da horticultura, um deus da irrigação, e os sacerdotes dos templos eram os escribas e os tecnólogos que investigavam esses campos do conhecimento.Na Grécia antiga os filósofos se perguntavam por que estamos aqui? Qual o propósito da Vida? E nesse meio tempo desenvolveram a teoria do átomo, tentaram explicar os movimentos celestiais e os princípios da ética humana.
Na Europa medieval, contudo, a igreja alcançou o ápice do radicalismo, ou se outorgou uma posição de poder supremo. Elegia reis, possuía vastas porções de terras que os crentes lhes obsequiavam e ditava as verdade que ela mesma inventava, e dizia que eram as únicas que existiam... A Igreja católica medieval se autoproclamou ser a conhecedora de tudo. Os dogmas que ela inventava por conveniência sua, eram a própria Lei Geral.
Mas, mesmo assim, a ciência, em seus primórdios da Era Moderna (Século XVI em diante), buscou evoluir, se aperfeiçoar e em seu começo moderno, graças a Kepler, Copérnico e Galileu passou a desafiar as teses da astronômica antiga de Ptolomeu e outros mais, e que alegava que a terra era o centro do universo (geocentrismo).
Para fortalecer as colocações do Gênesis bíblico, geralmente primárias e gratuitas, e por conveniência a Igreja transformou essa tese em dogma. E ai de quem tentasse modificar os dogmas da Igreja. .Copérnico, Galileu e Giordano Bruno sentiram o peso da mão da igreja quando ousaram desafiar o dogma, as pretensas leis sagradas. Copérnico passou ileso das perseguições, porque a igreja não tomou conhecimento dele.Galileu foi quase excomungado e aprisionado e Giordano Bruno simplesmente foi morto na fogueira da inquisição por questionar e colocar em dúvidas o universo medieval da igreja, e sugerir que existiam outros mundos habitados, em perigo a tese velhaca do Pecado Original.
Incapaz de suprimir os avanços científicos por mais tempo, a igreja tentou se aproximar da ciência. Passaram a dividir os esforço para progredir e para alcançar um conhecimento mais válido. Por exemplo, o cientista e filósofo Descartes inventou o dualismo (ou o separatismo pretensamente real entre o sujeito “Res Cogitans ou a coisa que pensa” e o objeto “Res extensa ou a coisa que se estende”, tolice descabida, a meu entender).
A igreja, por meio de sua teologia e falsas revelações sagradas, dizia possuir o conhecimento do invisível, do espiritual.A ciência contrariamente preocupava-se com as coisas materiais e visíveis, e respectivo conhecimento. Este enfoque então cresceu mais do que aquele. E desse modo nasceu o materialismo.Aparentemente, passou então a prevalecer trégua inquietante.
Os cientistas não eram mais cerceados e proibidos, e em forma de vingança, reagiram. Passaram então a proclamar: “Tudo aquilo que não é visível é fantasia, delírio, ilusão!” E acrescentavam: "O homens, em essência, são pequenas máquinas que vivem e operam num universo mecânico previsível, governado por leis rígidas e imutáveis, as leis da ciência, as nossas leis. (Digo eu, tão estúpidas quanto os dogmas científicos).
A igreja tentou então revidar, e todos os cientistas ditos sem alma foram condenados ao inferno teológico inventado pela igreja. Mas isso já não funcionava mais.evolucionistas, a título de reação, deu o troco. "Alegou que o Criador (de seja qual for a religião) não é absolutamente nada. Não está em lugar algum. Nós, humanos, não fomos criados por ele. Somos seres aleatórios criados pelo acaso primordial, e estamos evoluindo e nos aperfeiçoando graças à luta do mais forte. Os evolucionistas constataram que o patrimônio genético se encontrava em constante mutação.Somos simples portadores de um DNA (ou de um ácidodesoxiribunucleico, pretensa e fantástica molécula bioquímica primordial a gerar genes), em sua incansável busca por um “cada vez mais”, num universo sem sentido".
Malgrado tais colocações, e enquanto isso, a religião e a ciência continuavam batendo a cabeça, perguntando-se: "Se tudo era mecânico, conforme Newton, e Deus era o único criador sagrado - pois Newton era biblicista - então para que servem os seres humanos e o que eles deveriam fazer? "
A ciência mergulhou ainda mais fundo num universo morto, num universo máquina e acabou descobrindo e revelando um mistérioEm pequenos recantos do tempo e espaço subatômico, os cientistas encontraram uma energia incomensurável. Era a fantástica energia da Fífísica Quântica e da Física Eletromagnética Escalar, ainda torpe e burra. Eram incríveis mistérios que desafiavam a mente. Mistérios que sugeriam que todos nós estamos conectados ou interligados. E que o universo físico em última instância e essência era um universo não-físico. Tempo e espaço eram apenas construções da mente para esse novo não-materialismo ou a física quântica.
Hoje os antigos cientistas até ontem renegados se encontram com não poucos líderes religiosos.E conferências que geram encontros da ciência e espírito acontecem.Com a chegada do século XXI, as portas da visão mecanicista (vão caindo)...E os bem intencionados se perguntam: Mas então, irá o século XXI derrubar a cortina de ferro entre igreja e laboratório? Vamos ver...
Por outro lado, o grande físico teórico e Ph.D Fred Alan Wolf, um grande e emérito cientista americano, com “C” maiúsculo, em determinado trecho do filme “A Física Quântica ou Quem Somos?". declara:“Amigos, se começarmos a olhar para tudo isso, (ou para todas as conquistas da Física Quântica Ondulatória e da Ciência Moderna), a única saída para o meu entendimento é que tem que haver uma presença inteligente. Tudo me leva a crer que existe um tipo de Mente Única, ou Deus, se você quiser chamar assim. Pense nessa minha sugestão, um instante. Mas o que foi que eu disse, finalmente? E o que você vai fazer com isso? Isso é como uma mordida, uma mordida do vazio. (Do Vazio Pleno ou Çuniata, oriental, digo eu).
O grande Fred Alan Wolf – Físico teórico e Ph.D volta a dizer em tal tal filme: “Nós precisamos de um novo ambiente espiritual. Precisamos de uma nova forma espiritual de compreender a natureza do que vem a ser um ser humano, porque as formas antigas, as mitologias antigas, a antiga monarquia do rei celestial ou de deus contra a velha maneira não autorizada dos cientistas fazerem as coisas estão mortas. E essas antigas intolerâncias precisam ser enterradas.
Precisamos de uma nova monarquia, de um novo reino, de uma nova visão. E eu acho que a física quântica pode nos ajudar a dar um passo nessa direção certa.
Pode ser que o que está acontecendo dentro de você, no seu cérebro, no seu sistema nervoso, no modo como você observa as coisas, como a memória funciona, como a mente funciona (é exatamente o mesmo do que acontece lá fora). É perfeitamente possível que o que está acontecendo lá fora seja uma espécie de inter-relação entre o observador e o objeto, e na verdade, essa inter-relação está tornando as coisas reais para você. Afeta inclusive a maneira de como você vê a realidade cotidiana.
Só que a nível cotidiano, essa inter-relação quântica ainda não está alterando a realidade fora de você. Você continua não conseguindo alterar as grandes cadeiras, poltronas, caminhões, escavadeiras e foguetes que estão sendo lançados. Sim, essas coisas não estão mudando. Mas você pode estar alterando a maneira de como percebe as coisas, e talvez inclusive seu modo de pensar, de sentir as coisas. Depois disso tudo mude também.
Falemos então sobre o mundo subatômico. E sobre o que este pode nos dizer a respeito da realidade total.A primeira coisa que quero dizer sobre o mundo subatômico é que ele é uma grande fantasia criada por físicos malucos, tentando imaginar o que está acontecendo quando se metem a fazer seus pequenos experimentos da física quântica. Com pequenos experimentos refiro-me à grande quantidade de energia contida em pequenos espaços num curto período de tempo. Nesse aspecto (ou diante desse enfoque), as coisas ficam muito loucas. A física subatômica foi inventada para tentar decifrar isso.
Precisamos de uma nova Ciência, tal como esta que estamos apresentando e que chamamos de Física Quântica, ciência essa que deveria estar sujeita a toda uma série de hipóteses, pensamentos, sentimentos e intuições discutíveis sobre o que de fato está acontecendo.
Tempo atrás, ou em junho ou julho de 2008, eu recebi pelo email uma comunicação que dizia: "Conheça as evidências científicas sobre a existência de Deus". “Venha a participar do workshop ministrado pelo professor e físico indiano Amit Goswami, um dos principais cientistas que protagonizaram o filme QUEM SOMOS NÓS. Ele é o autor do best seller “Física da Alma”.
Amit Goswami emprega os fundamentos da física quântica para apresentar evidências científicas sobre a existência de Deus. Aliando seu conhecimento de físico, às tradições espirituais, principalmente as orientais.Desenvolve um novo paradigma que nos leva a olhar Deus através de uma consciência quântica. Esta conferência será realizado em São Paulo em 25 de agosto 2007, no auditório da livraria cultura shopping Vila Lobos. Eu, infelizmente não pude comparecer. Também, depois de me mais uma vez me negarem a edição de meu trabalho, fiquei profundamente ressentido, humilhado.
E a propósito das "evidências científicas sobre a existência de Deus", malgrado as maravilhosas intenções de Amit Goshwami, não sei quem informou aos produtores dos dois filmes "QUEM SOMOS NÓS" sobre a eficácia cognoscitiva infalível da neurofisiologia científica. Não acredito que a neurofisiologia seja capaz de decifrar os paradoxos e enigmas da física quântica. E acho também bioquímica e neurofisiologia não devem ser o ponto de vista do grande físico e orientalista Amit Goshwami.
Esses produtores, de sua parte, concluíram então que somente a Neurologia, a Bioquímica cerebral e a Neurofisiologia poderiam fundamentar em definitivo a Física Quântica Ondulatória e fortalecê-la como uma ciência autêntica da objetividade cósmica definitiva.E a neurofisiologia, no caso, totalmente bioquímica, pretenderia também provar a existência de uma Consciência, mas agora quântico-bioquímico-material e inclusive capaz de estudar e observar a Física Quântica.
Eu considero essa possibilidade um verdadeiro disparate, porque a química e a bioquímica são invenções da cabeça humana (cérebro). Nunca foram Consciência, só pensamento ordinário. Tal consciência neurofisiológica em última instância ainda é pensamento, só que nunca orgânico-material, mas algo safado, sutil , enganador e que escapa para quem não se conhece a si mesmo.
Certos cientistas acham que o assim dito funcionamento do cérebro ajudaria a entender o que vem a ser o pensamento, o que vem a ser a consciência e a mente. Só que este pretenso cérebro-mente ou “organon deles” no começo do século XX teriam levado os cientistas a descobrir os tesouros da física quântica. Mas teria mesmo, ou foi algo mais quem forjou tudo?Por conseguinte, não me parece que tais bioquímicos e neurofisiólogos estão acertando em cheio no que se refere à mente-(cérebro).
A todo momento, os próprios físicos quântico do filme, indo muito além da matéria, além da mera objetividade pretensamente material, reconhecem o não-separatismo entre o sujeito e o objeto, e se flagraram da condição UNA (ou não-dual) de tudo. Ou seja, a Unicidade de tudo.
Os mestres da física quântica enfatizam e louvam, como raramente se via, a importância do pensamento em si, principalmente louvam a intenção, sem conhecê-la a fundo – e que na Física Quântica resulta em grandes “frutos”. Louvam a observação quântica e o dado observado. Louvam e principalmente a Mente ou a Consciência, quântica, as quais espero sejam Verdadeiras, porque consciências secundárias ou falsas mentes também existem, como as que o materialismo científico apresenta.
Não sei como, mas talvez os criadores do filme tenham sido informados que em nenhum tomo, livro, alfarrábio de filosofia e teologia do mundo ocidental, de todos os tempos, existem alguma explicação realmente esclarecedora e definitivamente convincente sobre a mente verdadeira. E isso da parte dos filósofos e teólogos daqui mesmo.
Tais produtores dos filmes, tiveram então que apelar para os pesquisadores modernos da ciência biológica, da bioquímica e da neurofisiológica.No filme valeram-se também de um notável e sapientíssimo teólogo que falou muito bem e falou de tudo, mas nada disse a respeito do Reto Conhecimento, do qual alguns físicos da quântica ondulatória também carecem.
Lamentavelmente os biólogos e neurofisiologistas nunca levaram em conta que tudo o que chamamos de natureza organizada, de mundo organizado, de química orgânica e bioquímica, de fantásticas macromoléculas, de peptídeos etc. etc., tudo isso era e é tão-somente fruto do Pensamento Primevo. Ou melhor dito, fruto de um modo de pensar especial, que jamais é igual à pretensa bioquímica cerebral trabalhando. Esse modo ladino transcende.
Nossos amigos fazedores do filme, esqueceram-se também e principalmente da fantástica sabedoria dos taoístas, budistas, hinduístas, iogues, zenbudistas, lamaístas, xamãs, e que têm muitas explicações boas, e respostas para quase tudo. Esqueceram também das conquistas do espiritualismo ocidental e das psicociências paranormais que com relação à mente mergulharam fundo, muito mais fundo que um Freud, que desprezava o espiritualismo científico e a metapsíquica de seu tempo, coisa que com Karl Jung não fez. Este gênio foi mais atento.
Eles se esqueceram porque de fato é extremamente difícil entender essas ciências da Mente Verdadeira e do Espírito, com MAIS DE CINCO MIL ANOS DE IDADE, além dos enfoques mais recentes.Preferiram apelar então para a biologia, para bioquímica e para a neurofisiologia. Achando que elas ofereceriam uma resposta para os dilemas cognoscitivos e perceptuais da física quântica, resposta certa que jamais vai prevalecer. Apenas vai continuar vingando uma complicação cada vez maior.
É lamentável dizê-lo, mas as colocações e “provas” da neurofisiologia apresentadas no filmes se conflituam por completo com as colocações da física quântico ondulatória, malgrado a mocinha da ficção científica (Quem Somos nós, 1 e 2) ou filme, por arte dos diretores e idealizadores do filme, se encaixe muito bem nos dois enfoques – física quântica e neurofisiologia – aparentemente conflictantes. Os fazedores do filme, então, conciliam tudo com inteligência.
As ciências biológicas insistem em se basearem na matéria organizada – que nunca ninguém criou nem organizou, nem o Deus bíblico, nem o deus acaso da ciência – e que por causa do pensamento ladino, e da sutil estruturação pensante, tal pretensa matéria organizada se apresentaria como essas ciências acham. As moléculas da química organizada e as macromoléculas da bioquímica ao se organizarem, ao se rearranjarem, por puro acaso, teriam originado os milagrosos genes, as células, os hormônios, os peptídeos, as proteínas, os aminoácidos e muitas lorotas mais, que tudo parecem preencher e resolver, mas não explicam absolutamente nada.
A física quântico ondulatória, em seus estudos extremados da objetividade, sem o querer, caiu em cheio numa subjetividade e objetividade especiais, que com razão chamou Consciência, Mente, Espírito, SER, e que de algum modo são exatamente aquilo que a Eterna Sabedoria sempre sugeriu.
Mas a biologia científica, a bioquímica e a neurofisiologia, ocupando um espaço que não lhe cabe, e que é a epistemologia ou modo correto de conhecer, não ofereceram resposta alguma ao dilema do Reto Conhecimento e Saber Perfeito, porque tais ciência são objetividade. Apenas apresentam suas complexíssimas colocações objetivadas, e pretensas descobertas cerebrais que não nos levam a parte alguma. É preciso que se saiba que a pessoa-objeto, o corpo-cérebro deles, nunca pode conhecer realmente o objeto-coisa. Só EU SOU ou a Consciência-SER Sabe-Sente-Intui o que vem a ser aquilo que se coloca na sua frente feito OBJETOAmigos, acredito que este meu livro (Uma Revolução na Física Quântica – Consciência ou Matéria?) e é exatamente a contribuição que faltava para enriquecer as colocações da Física Quântica.