domingo, 21 de dezembro de 2008

CIÊNCIA – 9) TRECHO DA “PRISÃO DO TEMPO”, INÉDITO - O PLANO DO SER E O PLANO DA AÇÃO

Amigo, sabias que o ser e o não ser são as alternativas dualistas e básicas que o enganador ego-lógico-racional inventou para seu próprio reforço.
Tais alternativas do “to be or not to be” (ser ou não ser), e que tanta importância parecem ter para os filósofos e religiosos pensantes, perdem todo significado quando o Homem Sensível e Inteligente abandona o plano pensado, em que acredita ser (ou seja, a partir do segundo momento em diante) e Ressurge para o Momento Existencial Incondicionado, o REAL, Plano Absolutamente Autêntico, o Homem Inteligente, sem fazer força e sem intencionar nada, transcende o segundo momento que, como vimos, é o plano onde as recriações pensadas se bifurcam, e Eke-EU ressurge como o inexplicável "Eu Sou o que Sou" (Deus Vivo), onde também se Existe ou se É, sem tanto mal pensar.
Por outro lado, amigo, se a objetividade cotidiana falaciosa, mais pensada do que Real, se organiza e parece consubstanciar-se graças à execução do ato propositado, tudo isso também pode ser desorganizado e desfeito, desde que para tal no Homem voltem a prevalecer o Ato Puro e impessoal, retornem a vingar o Reto Entendimento e a Reta Percepção.
Mas antes de tudo, o tirano que aparentemente nos subjuga por dentro (urgo-ego-pensamento ou discurso interior) tem que ser deixado para trás, e com ele todos os opinadores tirânicos externos que somente nos enganam. E esses são exatamente certos eruditos balofos, certos físico-matemáticos, os intelectuais puros, os falsos sábios, e que são uns verdadeiros ladrões, ambicionando o poder e nada mais…
Entre todos esses, não se pode esquecer o maior dos inimigos externos, ou seja o Demiurgo.
O que primeiramente deveria importar ao homem é o plano do SER ou do Saber-Sentir-Intuir-Atuar-Amar – Existência Absoluta – plano que o próprio Sábio de Verdade Vivência, de Momento a Momento, como Único e Verdadeiro.
O Verdadeiro Sábio jamais impõe isso teoricamente a ninguém, aliás, nem pode.
Ele-EU não se preocupa com o plano das aparências pensadas, plano do ser e do não ser, onde os usurpadores do poder e dos discursos fúteis, tanto íntimos como externos, sempre se sobressaem com o engano e a violência.
Mas diante das fantásticas possibilidades purificadoras e libertadoras do Saber-Sentir-Intuir-Atuar Impessoal, certos superficiais, contudo, se perguntam:
“Como e possível conciliar a ausência de substância ou matéria, (a qual justificaria os membros ou as pretensas alavancas do movimento), ou senão conciliar a ausência da persona (ego-alma)com a eficácia do ATO?”…
Ora, amigo, a Ação e a Sensação simplesmente fulguram como Vida, sem muito pensar. O Sentir é uma Manifestação imediata e inegável da Vida.
Todo ser vivo é vivo porque Sente e se Move e, geralmente atua de modo imediato, sem tanto especular.
O Ato é tanto mais eficaz quanto menos se pensa. E Como insisto tanto em sugerir, a condição de Saber-Sentir-Intuir-Atuar-Amar talvez seja o próprio SER feito Homem. Agora, que deva existir um ente-ego que conheça e que, pensando, decifre o que ocorre externamente ou no meio (e que também é sua prórpria mente), isso pouco importa.
Essa é uma necessidade que o urgo-ego-pensamento, pai da mentira e das necessidades, inventou.
O ente ou ser (ego) que a especulação religiosa e filosófica aponta é apenas um conceito. Esse epifenômeno científico que a partir da matéria organizada resulta em ser ou em homem é burrice total e abuso de opinião.
A Vida Agindo (ATO) é uma realidade eficaz, imediata e momentânea.
Age-se ou não se Age. Sente-se ou não se Sente; o mais além e o mais aquém disso e só pensar.
O Saber-Sentir-Intuir-Atuar-Amar transmuta-se em SER e Este volta a ser o Primeiro ou o Verbo. E isso é a sua própria eficácia, liberdade, espontaneidade, paz e harmonia.
Ademais, tal condição absoluta não permite devaneios pensados, nem leva o Homem Atento, já sendo, a especular se está dotado ou não de um Ser.
A pessoa, inferior ou superior (ego, deus, alma), a respeito da qual tanto se especula, primeiramente tem que ser recriada pelo próprio pensamento, para depois, graças ao raciocínio enganador em nós, atribuir-lhe possibilidades e proezas que só cabem em nossa maneira de lucubrar ou cogitar.
Mas afora essa falsa bipolaridade superposta (pessoa pensante, mundo pensado), o Absoluto ou EU SOU Manifesta-se, resultando em Autonatureza Não-Dual.
Sim, de fato, "Eu Sou o que Sou", e nada mais pode ser dito.
Costuma-se dizer que a primeira idéia que surge no homem, quando resolve pensar, é a de ser um ente isolado, um ente à parte, um eu(ego)-ser.
Depois, “ele” reconhece algo externo ou a existência de outros seres mais.
E, finalmente, forja a idéia, a noção de meio ambiente, de mundo material, além de ficar pensando num ser supremo, num deus criador (ou deus pensado), separado do homem. Acontece, porém, que se a impressão de alma em todos nós se levanta como um pensamento, como um conceito, como uma conclusão pensada.
Tal noção, por ser uma noção, já nada terá a ver com a Mente Pura, com a Alma Primeva, com o SER que nos fundamenta, ou com Absoluto indecifrável, impensável, eficaz e momentâneo.
Tal alma secundária será fruto do pensamento e corresponderá aos ardis e sagacidade de um falso ser (ego).
Juntamente com tal alma pensada, também aparece o deus pensado, que legítimo será um engodo, porque Deus se O Sabe, se O Sente e se O Ama. E Ele-Eu nos responde na medida que o Sentirmos e o Amarmos.
Amigo, este urgo-ego sim que é o verdadeiro nada, o “não-ser”. É o “outro” ou é o adversário que, para melhor estruturar-se e fortalecer-se, juntamente com o Demiurgo aparentemente externo, sempre terá que recriar uma objetividade faz-de-conta, e que corresponderá aos seres e as coisas pensadas reconhecíveis, ou a um segundo “não-eu” pensado, já que o ego é o primeiro não-eu pensante...
Ninguém pode inferir, deduzir e afirmar (feito um ego-pensador, feito um Descartes) que: “Eu sou [alma], logo penso!” porque tal inferência ou pensar pretensamente humano dependerá de um ente-ser prévio, de um deus-persona temporal ou de uma existência prévia.
O Deus Vivo, o Grande EU, ou a Autonatureza, de sua parte, não origina o mal pensar nem origina o “eu sou cartesiano” artificial.
Como já disse, o pensamento talvez se auto-origine a partir de “restos e caducidades”, a partir de ressonâncias do Sentir-Saber-Intuir-Atuar-Amar, a partir de sinais inferenciais, e ele-urgo-ego é uma mentira completa, uma fábrica de ilusões, daí o seu grande poder mimético, feito adversário.
Face a uma Autonatureza em Manifestação Aqui e Agora, e renovando-se de momento a momento, a impressão de anterior, durante e posterior (ou tempo) não cabem.
Portanto, nada Real existe num “antes temporal”, para que no passo seguinte ou durante se comece a (mal) pensar, e depois se insista nisso.
Pensar ou não pensar sempre se constitui num acréscimo para Aquilo, Aquele que Aqui e Agora já é, e é sempre novo.
O pensamento, nesse caso, é superposição ou é prisão do tempo.
É a memória ou são os defuntos e os semi-defuntos do ontem, tentando ressuscitar feitos um falso hoje (raciocínio).
Ou ainda, são as imaginações, são os não-nascidos, são os amanhãs que pretendem redundar nos falsos hoje (raciocínio-espaço).
Sim, amigos, o pensamento é tudo isso.
No lugar do espaço e do tempo pensados, sugira-se, pois, sem nada impor, que o Viver Puro é Intemporalidade, é Ponto-Instante!
Lamento dizê-lo, mas openso, logo sou” ou o “cogito ergo sum” de Descartes, de sua parte, também é ignorância refinada e intelectualismo clamoroso, (que esse notável pensador me desculpe a agressão aparente; os méritos que tem, afinal de contas, ninguém lhos tirará.).
Ser-Estar pacificamente e em silêncio, sem qualquer especulação, sem qualquer ruminação ou conclusão pensada, eis o máximo da Sabedoria. No “É-se”, para que especular ou pretender conhecer, se já se Sente-Sabendo?
E que importa ter ou não ter uma alma, um corpo, se não há do que se apropriar? A alma pensada e o corpo pensado não têm essência própria ou não têm nada significativo e primordial. Os dois são nome-forma vazios e nada mais.
A Boa Vivência nunca é Ter e sim Existir de momento a momento, sem tanto mal pensar. O “ter” não cabe na Consciência-EU.
Ter um corpo e supostamente ter nesse corpo uma porção de órgãos, tecidos, células, genes, moléculas que adoecem e morrem é uma fantástica mentira milenar, cujas raízes se aprofundam nos abismos dos infernos.
Por sua vez, ter ou possuir coisas e dinheiro cada vez mais, é uma atitude própria do ego, é a calamidade máxima que move este nosso vale de lágrimas, ou seja, o mundo.
O “ter” isto ou aquilo, e o “meu” avassalam, poluem e corrompem esta Terra!
E esses “eu” “meu”, “teu” são cultivados ao extremo por aqueles que constituem a anti-humana raça. O mundo está um horror e o mundo, grosso modo, a essa anti-humana raça pertence.
Ter uma alma separada é igual a acrescentar uma “gota do falso perfume das flores de plástico” a um autêntico mar de rosas!
O ego-agente permanente, portanto, é um simples encadeamento de conceitos e falsas impressões, é uma ilusão superposta. Sendo o suposto “eu” humano (urgo-ego) simples pensamento, sempre que pensando o afirmamos, ele parecerá subsistir.
E se, pensando, o negarmos, também continuará subsistindo.
Os egos-fantasmas só se desfazem graças à Reta Percepção e à Inteligência e não pela análise intelectual da mente (psicanálise), e pelos juízos afirmativos e negativos, pelas teses, antíteses e sínteses, (filosofias).
E a propósito disso, Buda o grande Sábio de seu tempo, já nós alertou, dizendo:

“Irmãos, Eu só ensino uma coisa: que a retribuição ou o fruto do ato intencional [carma] ressurge ou retorna. O ato propositado ocorre, o fruto se faz presente, mas o agente [ou um ego real] que passe de uma existência a outra, e que recolheria o fruto, esse é só pensamento, [ou é só um feixe de pensamentos caducos... E por incrível que pareça, é isso que vai e vem ou reencarna feito ego].
Dai o grande poder desse feixe-ego-de-pensamento-caducos, porque trabalha num lapso que se situa entre dois pontos instantes. Ou entre “Pa” 1... e ...”Pb” 2.
Pa (1) e Pb (2) reverberam, ressoam. A ignorância-ego-desejo se alimenta desse ressonâncias, desses resíduos, e que resultam num fantástico logro, e que é o enganador espaço-tempo a albegar fantasmagorias persistentes que os pensamentos estruturantes (ou "Sanskaras") engendram, e depois os pensamentos discursivos fundamentam, e se autointitulam "lógica-razão".
O fantástico e verdadeiro nada que prevalece entre Pa (1) e Pb (2) é o cadinho ou é o recipiente de onde todas as aparências objetivas e mentiras subjetivas saltam fora. Daí porque a necessidade de "Homem, homem, conhece-te a ti mesmo, antes de tudo..."

CIÊNCIA – 8) O INÉDITO “UMA REVOLUÇÃO NA FÍSICA QUÂNTICA”, O CIENTISTA NÃO DESCOBRE, APENAS ENGENDRA

Em nome do meu livro Inédito (Uma Revolução na Física Quântica - Consciência ou Matéria), convém que eu deixe bem claro que, diante da Verdade mais perfeita, Última e Primeira, não cabem as suposições e as conclusões alcançadas por meio da inferência ou mal pensar, (suposições, deduções, induções). Sim porque, nunca houve uma criação do mundo material, da natureza e do universo em que algo ficou escondido, e que a inferência descobre sinais de algo escondido e depois descobre "o coelho na toca".

A caro custo e no lugar de tudo isso, pode-se apenas sugerir que no lugar de criação divina ou mesmo casual, há uma Manifestação Primeva, Aqui e Agora, nunca causal, livre e espontânea e em constante renovação.
Nessa Manifestação, pecando com as palavras, pode-se sugerir que há um mundo, natureza e universo, e não somente um mundo, mas vários como diz a física quântica, ou nenhum, como a prudência sugere. Só que esses, mundos, natureza e universos serão tudo que se quiser, mas nunca e somente mundo científico-material, natureza científico-material e universo científico-material.
O Deus Verdadeiro a respeito do qual não se deve especular, nunca criou nada nem escondeu o que ele criou para que um cientista pretensamente arguto qualquer, mais tarde o descubra.
Tampouco houve um começo ou uma criação gralas ao deus acaso da ciência.
O big-bang e similares são forjações do pensamento. As provas a isso ligadas são apenas uma concatenação de causas e condições sutis, sempre e irremediavelmente pensadas.
Se nunca nada pôde ser criado em termos causais, também nada ficou escondido no espaço e no tempo para que alguém, em termos de ciência, mais tarde o descubra.
O cientista não descobre, apenas engendra, porque pensa e pensa ininterruptamente, e quando pode atua intencionalmente, com felicidade, engendrando o que quer, já que o campo dele de experimentação é virgem e inusitado. No caso dele, a magia dá resultados.
Nunca houve qualquer evolução no espaço e no tempo, porque espaço e tempo são pensamento. E este se desdobra em memória-ontem, em imaginação-amanhã ou inclusive espaço, e em raciocínio ou falso hoje de 24 horas.
O tempo e espaço físico só parecem se fundamentar por meio da inferência e do discurso fútil. Ou também só parecem se concretizar e fundamentar depois muito pensar e executar o ato intencional que tudo engendra e que sempre consegue provar o que se pensou.
Não há necessariamente pasta material ou matéria. Os pretensos cristais, as macromoléculas, as moléculas, as micro moléculas os átomos, prótons, elétrons, mesons e o escambau dessa mesma matéria são somente frutos de um modo de pensar e de um modo de agir intencional ou propositado.
Eles aparecem sim, mas não existem. Qualquer teatrinho pensado, desejado materialmente depois se transmuta em presença concreta, aparece, mas mesmo assim não existe.
Quando a tudo isso se aplica o método cartesiano de análise, a seguir uma série ininterrupta de engendramentos se farão presentes. E todos esses não serão realidades, mas apenas aparências superpostas ou fantasmas.
Não há matéria inorgânica nem matéria orgânica ou organizada.
Portanto, tudo o que diz respeito aos corpos vivos restringe-se apenas à condição de forma-nome, ectoplasma, Manifestas pela Vida Pura, ou também manifestas por demônios tipo ego-pensamento e Demiurgo.
As pretensas células, tecidos, órgãos definitivos são recriações temporais, são recriações a posteriori da mente do homem condicionado, porque Aqui e Agora há Vida, sim, e não recriações a fundamentarem o tempo.
No caso, se poderia dizer que a presença de ectoplasma ou ecotoplasmia (nunca material) quando dos fenômenos paranormais de materialização e desmaterialização sugerem que o corpo vivo ou a forma-nome é uma presença sim, sensível e inteligente, mas não é uma coisa permanentemente organizada. A forma-nome aparece e desaparece, é dinâmica.
O desencarne ou a morte depois se vê obrigada a desmanchar essa organização pretensamente material,com uma falsa continuidade, permanência (durar) e dureza.
Portanto células, camadas celulares, receptores, organelas, núcleos celulares, cromossomas, DNAs, RNAs, genes, proteínas, peptídeos etc. tudo isso são reconstruções e enjambrações do pensamento humano, pensamento do cientista, em sua maldita mania de tudo querer conhecer, explicar à moda dele e aprisionar.
Foi o pensamento humano quem, mal pensando, forjou ou inventou o cérebro e o descobriu.
Foi ele também quem forjou a célula cerebral ou o neurônio e depois, mentindo vergonhosamente, e enganando o homem, disse, por meio de alguns mentecaptos, que era o neurônio quem pensava. Atualmente os delírios bioquímicos e neurofisiologistas dizem que são as redes neurais as que pensam, memorizam, imaginam, naturalmente sempre depois que a meleca intracelular ou intraneural fervilhar e resultar em discurso-pensamento, em sensações, emoções e sentimentos. Isso, minha gente, é o supra-sumo da farsa e do absurdo.
Por conseguinte, a contragosto vou aplicar agora uma Lógica Extremada e Autofágica contra a exposição de certos textos e contra todos aqueles que insistem em bancar os materialistas, quando se sabe que já não cabe lugar para esse delírio materialista, e que já vem durando há mais de quatrocentos anos. Mas também não cabem os delírios da ciência e teologia medieval, da ciência aristotélica e assim por diante.
Todo o respeito e toda a admiração para o Sr. Eduardo Martinez que inteligentemente e de forma notável escreveu os seus artigos sobre física quântica. Talvez o único inconveniente tenha sido o de restringir-se de modo um pouco inadequado à visão restrita de alguns partidários da física quântica, e que eu acredita superado. Mas isso não é demérito nem crime algum.
E por favor, não se esqueçam de que a lógica do pau na brasa ou uma lógica extremada e autofágica é um modo de saber e de entender que denuncia ou destrói o inconveniente, o falso, o acrescentado, mas nunca pretende ter razão em si mesma (pau na brasa que ao mexê-las se destroi), nem pretende se assentar a si mesma no lugar do rival, supostamente derrotado, porque dos dois conflitantes nunca sobra nada. Num debate extremado, um se silencia e o outro também.
Para começo de conversa, a física quântica não é uma maneira de conhecer o mundo. A física quântica foi apenas uma louvável tentativa de, em ainda utilizando o pensamento discursivo e a percepção condicionada , chegar ao máximo extremo da verdade atômica e subatômica, e que seria a própria natureza em seu nível quase último ou infinitesimal. Só que esta não existe em si, é uma reconstrução do pensamento. Essa pretensa natureza quântica também é fruto da geração condicionada.
Os resultados espetaculares quânticos alcançados na supra condução, nos transistores, semicondutores e na liberação da pretensa energia atômica foram alcançados não por mérito próprio da física quântica, e que jamais se revelou ser a varinha dos milagres. Mas sim porque os físicos quânticos pensaram tão intensamente que transferiram esse modo de pensar e de atuar INTENCIONALMENTE para outros campos do conhecimento científico.
Em segundo lugar, o pensamento dos buscadores incidiu num campo quase livre e virgem de enjambrações, e que era o campo da física quântica. Aqui tudo o que se supõe, se pensa e depois se atua de modo intencional, acontece mais fácilmente do que se fosse num campo de ciência comum ou do que se fosse no nosso nível cotidiano, onde todo o mundo pensa a mesma coisa, e todos querem alcançar algo em especial, digamos riquezas, e aí os interesses se chocam.
Não é verdade que o campo de ação da física quântica seja o das partículas elementais da matéria, porque os próprios físicos quânticos hoje sabem que tal pasta ou matéria não existe e, por conseguinte, suas sub, sub, sub estruturas ou partículas tampouco existem, e que no caso seriam os átomos, os neutrons, os elétrons, os mesons . Estes quando muito aparecem numa brincadeira de laboratório. A explosão da bomba atômica e de hidrogênio é outra estória muito extensa.
O campo de ação do físico quântico é exatamente aquilo que ele conhece e pensa, e é principalmente aquilo que ele faz de modo intencional para que apareça.
Malgrado as pretensões de seus descobridores, as leis da física nunca foram absolutistas nem são totalmente definitiva, São modos de pensar e de agir que prevalecem por certo tempo.
Em termos absolutos, as leis da física nem se aplicam no nosso mundo cotidiano, porque qualquer milagrezinho ou qualquer magiazinha violenta tal lei.
Tampouco as leis físicas se aplicam a nível quântico. Este mesmo enfoque que os físicos quânticos dizem ter descoberto disse basta para o determinismo e para as leis científicas.
O físico quântico não se deparou com um microcosmo totalmente livre; ele somente se confrontou com sua própria Liberdade original, caracterizada por Ser, Consciência, Felicidade.
No mundo quântico enjambrado e projetado pelo físico quântico nunca existiu nada concreto, nem núcleons, nem elétrons, nem energia virando elétrons, nem estes se permutando naquela. Aí, um modo de conhecer e de atuar, se transformou em pretensos elétrons que ora são corpúsculo e ora são ondas, não por causa de uma virtude deles mesmo mas graças ao poder do pensamento do observador. É observador pensante o que faz tudo, principalmente num nível em que os macro fantasmas da objetividade cotidiana desaparecem.
Num nível quântico o impossível não cabe mais. Aliás, o possível cabe mais do que aquele, porque em física quântica tudo é possibilidades.
Não são pretensas micro partículas (molécula, átomo, nêutrons, elétrons) os que se comunicam entre si, mas sim são os filhos da Vida, não importa quais e qual tamanho. Estes não só se comunicam como inclusive comungam, porque tudo é UM, isso aliás a física quântica também redescobriu.
Mesmo que o espaço seja uma ilusão, ele suporta ilusão maior de ir e voltar, porque em verdade nele nada se move, primeiro porque ele mesmo não existe e segundo porque o movimento físico é outra utopia, que o cálculo infinitesimal e integral santificou.
Agora o ir e voltar no tempo é que, em pretensos termos físicos, é um pouco mais difícil. Se vai e se volta só em pensamento. E como o pensamento não consegue decifrar o futuro, então mais difícil ainda é ir para o futuro. Não sei qual foi a artimanha quântica que deu a entender que se pode viajar no tempo, indo para o passado e para o futuro.
O tempo físico não existe. O passado é memória e o futuro é memória disfarçada de coisa nova, imaginação, ou com outra roupagem.
O que nisso tudo talvez prevaleça é a surpresa e a originalidade do Aqui e Agora.
A ressonância do Aqui e Agora vira fumaça que sai da chaminé e sempre toma uma única direção, o pretenso passado. O pensamento pode pegar essa fumaça-passado e transformá-la em pretenso futuro.
Verdadeiramente fantástico é o presente do Aqui e Agora, e não o falso presente do hoje de 24 horas.
Sim as causas e condições da geração condicionada nos obrigam parar diante de um semáforo vermelho, senão nos arrebentamos. Mas numa Geração Incondicionada podemos ir, parar, voltar tudo ao mesmo tempo, porque Aqui, livre do mal pensar, tudo é livre, e tudo é possível. Será que física quântica conseguiu retornar para essa Autonatureza ou Geração Incondicionada? Suspeito que não.
Cuidado, em termos de Verdade Absoluta nem partículas nem ondas são verdadeiras. Podem aparecer, isto sim. Mas elas são apenas o próprio pensamento-burro-asno que largou os arreios e começou a pular livremente pela estrada e pelos campos.
Ondas energéticas se agrupam e formam “quantum” ou pacotes, os quais, em verdade seriam partículas-pontos. E por que não poderiam virar sorvetes? Porque o espaço quântico é muito pequeno, diz o cientista.
Sim de fato, é muito bonita a atividade pensante do homem quando resolve ficar cientificamente séria.
Como o super inteligente e sensível Niels Bohr se aproximou da Verdade. Nem partículas nem ondas apenas representações ou cabeça trabalhando, disse ele.
As variáveis ocultas de Einstein eram apenas frutos da lógica-razão do mestre, ou intelectualismo exacerbado.
O elétron, necessariamente não é nem onda nem partícula, mas sua descrição matemática é a que fará com que ele pareça ser uma coisa e outra.
E nesse caso, nem se precisa da experimentação laboratorial, bastam os rabiscos matemáticos riscados no papel . Eles impressionam e fazem milagres que saem do nada e voltam ao nada.
A pretensa evolução de um sistema micro físico é apenas um apetitoso fruto da Lei da geração condicionada. “Isto sendo, em pensamento, aquilo acontece etc.etc.” Mas se insistirmos em pensar nisso, desta ou daquela maneira, perturbaremos o resultado.
A redução do pacote de ondas é outra estorieta, bem ou mal contada, tanto faz.
No nosso viver cotidiano, nada se abala com aquilo que supostamente aconteceria a nível quântico. E malgrado as fantásticas mirabolâncias do nível quântico, o viver cotidiano continua sempre o mesmo, por causa do hábito e do mal pensar humano.
A meu entender, realismo quântico e idealismo quântico é delírio completo. Amigps, experimentem eliminar o princípio da Lei da Interdependência, também aplicado a nível quântico: “Sou eu que te vejo, e vendo-te, me vejo, e vendo-me te faço!”
Infalivelmente tudo é assim regido, porque o pensamento forja todas as causas e condições do teatrinho. Só não entende porque este teatrinho deveria ser visto como real ou como fruto do idealismo.
O pensamento não é nem matéria nem espírito. O pensamento não é absolutamente nada e não entanto consegue tudo, e ainda por cima recita o papel de materialista e de idealista. Nenhum louvor aos dois.
O gato de Schrödiger é uma bela piada. Sim, de fato, tudo pode acontecer tal como o Mestre da quântica ondulatória alega, e até pior ou melhor. Só que ele se esqueceu que a Consciência está atrás de tudo, e ela, de algum modo protege suas Manifestações, não importa se gato ou se homem. Claro que isso às vezes falha por causa das adversidades externas e inimigas, e por causa da retribuição cármico-negativa.
Uma Realidade mais profunda não é constituída de matéria e partículas e muito menos de ondas e espíritos egos-personificados.
A Realidade mais profunda é como o vento “Ninguém sabe de onde nem para onde vai, mas se agita no nosso meio e nos traz prazer ou desagrado.”
Se nada foi criado e sim tudo se Manifesta, Aqui e Agora, então há sim uma Realidade Profunda e Primeva, que também está presente em nós como Consciência-SER ou como Mente Pura. Ela-EU é sua própria dimensão e conteúdo, não precisando originar absolutamente nada reconhecível e explicável.
Não foi a física quântica que nos ajudou a conhecer melhor o mundo. Mas foram certos conhecedores quânticos os que passaram a conhecer melhor mundo. Mas primeiro estes entraram intelectualmente em parafuso, em curto-circuito mental, e foram obrigados a silenciar um pouco o pensamento vulgar, com seus condicionamentos, suas trapaças e mentiras. Heróicos buscadores não enlouqueceram por causa da crise pensante-pensada. Ao contrário, tendo chutado o bandido pensante para um segundo plano, por curtíssimo lapso de tempo, para eles começaram a se abrir às surpresas mentais, dentre as quais saltou fora uma nova visão de ciência, uma nova visão de mundo e que é a física quântica.
Como já ficou salientado antes, temos três tipos de conhecimento. O Conhecimento Direto, que pode ter sido aquele que esses pioneiros da física quântica utilizaram no começo do desenvolvimento de sua ciência. Temos o conhecimento indireto que é do povo em geral, sujeito e objeto pretensamente separados. E temos o conhecimento indiretíssimo que somente os cientistas mal avisados utilizam. E aqui só há um pensar, enxergar, fazer intencional e reconhecer.
Seja qual for o tipo de conhecimento, ele não é nenhuma onda, nem cerebral nem atômico-molecular nem é uma onda da física quântica.
O pensamento (ou o conhecimento-reconhecimento) é o forjador de toda onda física e mental, de todo cérebro, de todo átomo e de todas as subpartículas quânticas.
Não há necessariamente um cosmo científico que imita uma natureza subatômica e pensada. Tampouco a Autonatureza precisa forçosamente evoluir darwinianamente para se aperfeiçoar. Ela já é perfeita, mas quando algo dela se transfere para as trevas exteriores, para o "Samsara" ou ronda da vida condicionada, esse algo decai e depois precisa forçosamente se aperfeiçoar, (nada com evoluir), para reconquistar seu lugar no Cosmo Verdadeiro.
Que a Consciência seja uma manifestação dos processos quânticos da matéria é uma total confusão e um delírio completo de certos cientificistas que insistem em bancar os materialistas.
A Consciência de nada precisa para se Manifestar. Ela-EU é livre e incondicionada. Seu outro nome, a Mente Pura, também é livre. E cuidado, nada disso é Subjetivismo idiota, idealismo estapafúrdio criado pelo pensamento.
O que está preso e extraviado é uma aberração chamada ego mal pensante. Este velhaco em nós inventa todas as mentiras e todas as histórias possíveis, para impedir, custe o que custar, que a Luz Interior volte a se Expandir.
Amigos, entrem em meditação serena e perguntem “Quem sou eu? Quem sou eu?
Não aceitem respostas calhordas tipo eu sou isto, eu sou aquilo, eu sou o santo, o espírito, eu sou Deus, porque tais asneiras é o ego quem as diz.
Sem travar conflitos com o bandido, permaneçam quietos e atentos, sem forçar nada nem combater nada.
E se os pensamentos se aquietam e se retiram, concentrai-vos na paz e no silêncio eloqüente de EU SOU. Amigos, essa é a Consciência Presente, não “minha”, não “tua” . Esse é o Momento. Esse é o Aqui e Agora verdadeiramente Existente e Existencial.
A informação quântica não consegue desvendar o que são pensar e mal conhecer.
Pelos frutos que a física quântica já alcançou e vai alcançar ainda mais, ela pode muito bem silenciar o mal pensar e deparar-se com as Revelações do Saber-Sentir-Intuir. Este trio é a verdadeira maneira de conhecer com perfeição. E este trio nenhum cérebro e neurônios enganadores conseguem manifestar, porque eles são tempo, eles são pensamento, eles são geração condicionada, são aparências clamorosas, acréscimos sem fim e confusões infinitas, como os da neurofisiologia, que tudo pretende explicar, isto é nada.
Portanto não creiam que enzimas, hormônios, peptídeos, proteínas, aminoácidos cerebrais – verdadeiros fantasmas a confundir aqueles que querem conhecer diretamente e de fato – possam ser capazes, em dozes alopáticas ou homeopáticas, abrir as portas da reta percepção.
A todos eles eu chamo de ópio científico. E vocês sabem que no começo o ópio até nos obsequia uma bela sensação e uma emoção fora do comum. Mas depois, minha gente, é o diabo, é o inferno que pensamentos enlouquecidos desencadeiam porque começarão se frustrar em seu “ego quero cada vez mais!”.