quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Política e História – 2) O Ataque dos que Querem Dividir o Brasil, Roraima, Raposa Terra do Sol texto extraordinário de R.Santoro

Colunista: REBECCA SANTORO,
Formada em Comunicação Social - Jornalismo, pela PUC-RJ (1985), tendo ainda cursado mais três períodos do curso de Economia(1987/88), a título de especialização, na mesma Universidade. Para se aprimorar no lado técnico da profissão, fez 4 períodos do curso de Telecomunicações, na Estácio-RJ (1991/92).
Lugares onde morou e estudou: New Jersey (USA), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Brasília (DF), San Diego (Califórnia – USA), Macapá (AP) e Belém (PA).
Trabalho: Vendedora; Repórter/Estagiária da Rádio Nacional (RJ); Proprietária e Editora responsável pelo jornal Rio 1000’s, especializado em lazer (RJ);
Contato Publicitário – Agência DIA DESIGN – (RJ); ECO-92-RJ; Escritora e repórter freelancer.
Site: infomix-cf.blogspot.com/E-mail: rebeccasantoro@gmail.com
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(Nota de E.B. Não sou de fazer política nem de comentá-la, mas acontece que a situação do Brasil e do Mundo chegou ao extremo da podridão e da corrupção. Não dá mais para ficar neutro e quieto. É preciso clamar como faz a notável jornalista Rebecca Santoro. Os meus pequenos acréscimos não alteram em nada o extraordinário texto de alerta dessa jornalista que reproduzi em partes. Espero que ela não se aborreça por reproduzir no nome dela denúncia tão notável).
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(Rebecca): Seguem-se três matérias sobre a retirada dos não-índios de parte do território do estado de Roraima que passaria a ser considerada reserva indígena – a reserva Raposa da Serra do Sol. Como se verá, na primeira delas, o procurador geral da república diz não concordar com a posição do Comandante Militar da Amazônia, General Heleno, que é contrário à demarcação da reserva em terras contínuas.
Mas, o procurador geral da república não é aquele cidadão que se reuniu com o presidente da república, ainda em seu primeiro mandato, logo antes de denunciar os 40 ladrões do mensalão? Esta denúncia poupou o homem que fingia não saber de nada (Lula), mesmo depois de tantas obviedades que demonstravam que ele sim sabia de tudo e sabia de mais um pouco?
Por outro lado, é necessário, sim ou não, que se deva levar em conta palavras de cidadão tão experiente em convívio com índios e selva como o atual procurador da república?...
Acontece que esse senhor não tem experiência alguma a respeito...
Mas quem tem? Ora, o general Heleno tem... Então... (Então, digo eu, EB, o bom brasileiro precisa crer neste homem e não em Lula, no procurador ou nos senhores do STF. E deve fazer urgentemente alguma coisa, nem que seja só se indignar).
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(Rebecca): Na segunda matéria, temos a reação do Conselho Indigenista de Roraima (CIR) que, arrogantemente, diz não admitir outra solução que não seja a demarcação da reserva em terras contínuas. Tudo para o bem dos índios? Mas não creio mesmo. Tudo para o bem dos índios?
(Digo eu, EB, mas desde quando o Conselho Indigenista de Roraima CIR deve estar acima do próprio Brasil e do próprio Estado de Roraima? Onde estão os muito bem pagos Senhores da Constituição? A final temos índios de outro planeta morando no Brasil, ou temos índios brasileiros, que são seres humanos e brasileiros, idênticos em tudo e por tudo aos demais brasileiros? E por que miseráveis ONGS estrangeiras, como esse braço executivo da teologia da libertação (CIR), e muitos outros estrangeiros safados mais, têm que envenenar a cabeça de alguns índios, metidos a intelectuais, e que falam inglês, para que estes exijam do STF que um enorme pedaço de terra do Brasil, do Estado de Roraíma , seja transformado em reserva só de índios e seja demarcado em terras contínuas E o que esses quinze mil e tantos índios envenenados por estrangeiros prepotentes e gananciosos vão fazer com os quase dois milhões de hectares adquiridos, senão vender imediatamente suas riquezas e entregar a troco de bananas o melhor ou os locais de minério precioso? O Brasil e os brasileiros não poderiam tirar proveito disso? Por que entregar tudo isso de mão beijada, via índios doutrinados e condicionados, a quatro estrangeiros canalhas?)
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(Rebecca): Com sede em Boa Vista, capital de Roraima, o CIR (ou Conselho Indianista de Roraima) que teve origem no ano de 1987, tem justamente como principal objetivo a demarcação de forma contínua da reserva Raposa da Serra do Sol e a retirada de não índios da região, (EB, coisa que já está acontecendo, lamentavelmente com um Brasil dormindo, ou senão, só está acordado para dançar num carnaval idiota e condicionador feito um robô).
O CIR está vinculado à diocese de Roraima e suas atividades seguem a orientação do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). (EB. É incrível que de repente sacerdotes safados resolveram entregar o Brasil a potências estrangeiras. Isso nem no tempo do Brasil colônia portuguesa eles faziam ou fizeram).
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(Rebecca): Segundo a CPI das ONG, o CIR não tem registro no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas, mas, mesmo assim, só do Ministério da Saúde recebe cerca de R$ 6 milhões por ano, através de convênios com a FUNASA e com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), que, por sua vez, é um organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), criado em 1972, e que tem como orientação "intervir na sociedade brasileira como aliado dos povos indígenas, fortalecendo o processo de autonomia desses povos na construção de um projeto alternativo, pluriétnico, popular e democrático" (Assembléia Nacional de 1995).
Além do Ministério da Saúde, acima citado, entre suas fontes de recursos estão verbas cedidas pelo do Ministério do Meio Ambiente, da UNIFEM, da Ford Foundation dos Estados Unidos e da Secretaria de Cidadania, Trabalho e Assistência Social do Estado do Acre.
(Digo eu,EB, e dizer que todas essas entidades e ONGS mandam mais que o governador de Roraima. que clama aos céus e nada pode fazer para impedir o desmembramento do seu Estado e do Brasil).
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(Rebecca): Ora, este CIR, este organismo alienígena e separatista arroga-se o direito de acusar, vejam só, o general Heleno de ter cometido racismo ao defender seu ponto de vista, justamente pela integração dos indígenas à sociedade brasileira.
Diante das câmeras de TV de todo o país, o general Heleno defendeu os índios. Sim, esse nobre militar aconselhou e defendeu que os indios tivessem assegurado o seu direito à terra,e não achava justo que fossem tratados como animais de zoológico, abandonados à margem do processo de aperfeiçoamento político, econômico e social a que todas as civilizações têm direito. O general Heleno nunca quis que esses nossos irmãos da terra ficassem condenados a permanecer paradas no tempo (e ainda por cima sem assistência adequada por parte dos órgãos responsáveis).
O general Heleno, bem ao contrário das acusações do CIR , simplesmente inclui. ; quem exclui é justamente o CIR que acusa o general Heleno de racismo, (EB, ou seja, esse CIR safado, fantasiado de protetor de índios brasileiros).
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(Rebecca): Por fim, a terceira matéria diz que o Superior Tribuna Federal tende a votar contra a saída de não-indígenas ou de brasileiros de reserva – o que é nada mais que um dever constitucional, além de uma demonstração de patriotismo.
Vejam as três matérias:
Procurador-geral defende demarcação da Raposa
O GLOBO
30/Abr/08
Antonio Fernando discorda do general Heleno sobre a reserva; Supremo deve decidir sobre polêmica em maio.
BRASÍLIA. O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer defendendo a legalidade da demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, feita pelo governo. O documento vai instruir uma das dezenas de ações que tramitam no tribunal contestando o tipo de demarcação da área.
A ação sobre a qual Antonio Fernando se manifestou foi proposta há três anos pelos senadores Augusto Botelho (PT) e Mozarildo Cavalcanti (PTB), ambos de Roraima.
O relator do tema (do STF), Carlos Ayres Britto, disse que dará seu voto sobre o tema até o fim da semana que vem. Ele calcula que o assunto seja julgado em plenário até o fim de maio.
A decisão dos ministros do tribunal deverá pôr um ponto final no impasse sobre a reserva indígena. No início do mês, o STF suspendeu uma operação da Polícia Federal que retiraria da área produtores rurais até que seja julgada a forma de demarcação da reserva.
Caso a Corte concorde com o procurador-geral, a desocupação da área será autorizada.
- Estou redigindo meu voto aos poucos. Não fiz ainda o arremate porque estava esperando o parecer do procurador-geral. É possível que até o final de maio resolvamos esse assunto tão importante - anunciou Ayres Britto.
(Digo eu, EB, mas decidir a favor da demarcação continua é alta traição. Isso trai o Brasil e os brasileiros, se é que estes ainda existem para salvaguardar seu próprio território. Os índios querem ser ajudados, querem ser beneficiados, querem ser igualados ao cidadão brasileiro comum, e isso é justo. Agora entregar a eles, com exclusividade mais de 1.700.000 hectares de terra, e de mão beijada, para que eles as vendam ou as entreguem aos franceses, ingleses e holandeses das Guianas, aos estrangeiros das ONGS, isso é que não dá para admitir. Tal e qual já está acontecendo na Argentina, em que uns poderosos estrangeiros a estão “palestinizando”, em conformidade ao Plano Andínia, será que esses tais também vão querer “palestinizar” o Brasil? Primeiro foi a pretensa reserva Ianomami, agora é a reserva Raposa do Sol, e amanhã o que será? Para quem não sabe o que é “palestinizar”, simplesmente vejam o que aconteceu com a Palestina a partir de 1947-48).
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(Rebecca): "A preocupação (do general Heleno) não parece procedente" Antonio Fernando rebateu as declarações feitas há duas semanas pelo general Augusto Heleno, comandante militar na Amazônia, que criticou a política indígena do governo:
"A preocupação que vem sendo externada por comandante militar não parece, com as vênias devidas, procedente. De há muito são demarcadas áreas indígenas em faixa de fronteira, sendo exemplo recorrente o da área Ianomâmi, (EB. Mas tal demarcação foi uma infâmia e inventaram uma área para índios ianomâmis que foram inventados e não existiam. 10 milhões de hectares para 7 ou 8 mil índios inexistentes. Vai ver que entres eles devem existir até orientais, chineses ou japoneses, disfarçados de índios. Brasileiros vocês continuem dançando no carnaval e assistindo novelas. Tudo vai bem. Tudo está muito bem, obrigado) toda ela em faixa de fronteira, em território de 10 milhões de hectares, objeto de portaria declaratória firmada, no início da década de 90, pelo então ministro da Justiça Jarbas Passarinho, eminente integrante das nossas Forças Armadas".
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(Rebecca): O principal argumento de certos parlamentares é o de que a forma de demarcação fere o princípio federativo, pois uma área originalmente do estado de Roraima passaria a ser de domínio da União. Para Antonio Fernando, "a alegação de ofensa ao equilíbrio federativo e à autonomia de Roraima está divorciada da realidade". Ele lembrou que a reserva representa pouco mais de 7% do território estadual. Também ponderou que, desde antes da criação do estado, o local "conta com numerosos grupos indígenas".
Na ação, os parlamentares alegaram que as terras da reserva são ricas em minerais e que a região tem valor estratégico de fronteira , mas como simples reserva, a atuação das Forças Armadas poderia ser limitada. Antonio Fernando explicou que reservas indígenas são de responsabilidade do governo federal e, com a demarcação em terras contínuas, "o estado brasileiro não perde a capacidade de atuação no interior da área indígena".
O procurador afirmou que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, quando foi ministro da Justiça, no governo Fernando Henrique, "afirmou que a localização de áreas indígenas em faixa de fronteira não inviabiliza o seu reconhecimento como tal". (Será!)
Os parlamentares apontaram na ação supostas falhas técnicas do processo de homologação, o que também foi rebatido por Antonio Fernando.
***Em carta ao STF, índios brasileiros de Roraima pedem retirada dos não-índios brasileiros.
Conselho indigenista (CIR) acusa general Augusto Heleno de racismo
BOA VISTA (RR)
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(Rebecca): Em carta aberta dirigida aos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o Conselho Indigenista de Roraima (CIR) pediu ontem a retirada de todos os não-índios da terra indígena Raposa Serra do Sol, de 1,7 milhão de hectares, em Roraima. A entidade também acusou o general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia, de racismo por afirmar que os índios colocam a soberania do país em risco.
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"A demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol não traz qualquer perigo à soberania nacional, pois conforme estabelece a Constituição federal as terras indígenas são patrimônio da União e se destinam à posse permanente dos povos indígenas, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes", afirma o índio tuxaua Jacir José de Souza Macuxi, um dos signatários da carta.
(EB. Mas por que essa fantástica riqueza teria que passar apenas para as mãos de quatro índios intelectualizados, falando inglês ou francês, e condicionados por universidades estrangeiras? Por que o NIOBIO lá existente – mais caro que o ouro – não poderia ser usufruído pelos brasileiros em geral, pelo Estado de Roraíma e não somente por uma reserva artificial indígena? Agora bem, das fantásticas riquezas do Brasil quem é que se beneficia, os brasileiros? Pois, pois, veja o que acontece com o petróleo brasileiro, ou com a gasolina, que, ao contrário da Venezuela, é uma das mais caras do mundo).
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(Rebecca): Exibindo mapas da reserva, os líderes macuxis reunidos na sede do CIR criticaram o general Augusto Heleno por falar em fragilidade das Forças Armadas na região, onde a terra indígena Raposa Serra do Sol faz fronteira com a Venezuela e a Guiana.
Bem ao lado da terra indígena, o Exército mantém os pelotões de Normandia e Uiramutã. Então, como falar em fragilidade militar? - questionou Jacir de Souza Macuxi.
Falando em nome dos 18.992 indígenas que vivem nas 194 comunidades existentes dentro da reserva, os tuxauas macuxi, uapixana, taurepangue e ianomâmis deixam claro, em tom ameaçador, que o arrozeiro Paulo César Quartieiro, é considerado invasor de terra indígena e "nocivo e perigoso à nossa população, uma vez que o mesmo liderou atos terroristas em recente mobilização dentro de nossa terra".
Os tuxauas da Raposa Serra do Sol defendem que o decreto assinado pelo presidente Luiz Lula, em 15 de abril de 2005, homologando a terra indígena em Roraima seja mantido, e que o STF, ao analisar as ações em tramitação, "respeite o que determina a Constituição do Brasil e não deixe dúvida que a terra Raposa Serra do Sol é de uso exclusivo dos povos indígenas".
O índio Júlio Souza Macuxi garantiu que não há qualquer possibilidade de os índios aceitarem uma revisão dos limites da terra indígena, liberando parte do território para os produtores de arroz, como prevê a proposta do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR):
- Essa hipótese de aceitarmos redução da terra indígena está descartada.
*** STF deve votar contra saída de não-indígenas de reserva
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(Rebecca): O Estado de São Paulo 30/Abr/08
No caso da Raposa/Serra do Sol, ministros do tribunal argumentam haver cidades inteiras dentro da área demarcada como indígena.
O STF (Supremo Tribunal Federal) restringirá a edição de medidas provisórias de créditos extraordinários do Orçamento da União. E tende a modificar o modelo de demarcação contínua da reserva Raposa/Serra do Sol, em Roraima.
No caso da reserva, o objetivo é evitar a remoção de não-indígenas. Segundo a Folha apurou, o STF deve criar "ilhas" na reserva, segundo a expressão ouvida no Supremo.
No das MPs, o Supremo avalia que há abuso do Executivo, que recorre ao artifício para modificar o texto do Orçamento aprovado no Congresso.
Ao julgar o modelo de demarcação da reserva, o Supremo deverá deixar claro que, apesar da pressão de setores e ONGs internacionais, as Forças Armadas não sofrerão constrangimento para atuar em território indígena em todo o país, porque a propriedade das reservas é da União.
O Brasil é signatário da "Declaração dos Povos Indígenas" da ONU (Organização das Nações Unidas), de 2007, que assegura o direito dos índios à terra e aos seus territórios.
(EB: Por que os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália e que têm muitas reservas indígenas não assinaram essa Declaração? Por que o Brasil teve que assinar ? Por que Fernando Henrique Cardoso em 1998, e Lula facilitaram a criação dessa Reserva Raposa da Serra do Sol já em 2005?)
Isso preocupa as Forças Armadas, porque poderia caracterizar um território autônomo dentro do território nacional.
O comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, admitiu publicamente que temia "ameaça à soberania nacional", já que a reserva fica em área de fronteira.
O Supremo dirá que a declaração não é convenção, tratado nem tem força de lei. Trata-se de manifestação política.
A demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol foi feita em 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso, e homologada já na gestão Lula, em 2005. O Planalto começou a recuar na defesa da demarcação contínua devido à tensão gerada pelo processo de retirada dos não-indígenas da área.
Produtores de arroz, por exemplo, ameaçaram entrar em conflito contra índios e a Polícia Federal para ficar na reserva, e o STF suspendeu as ações de retirada dos não-índios para estudar a questão.
Em reunião com líderes indígenas no Planalto, Lula disse que apóia a demarcação contínua, mas, nos bastidores, torce para que o STF mude a regra. Se houver ônus político, será do Supremo, não do governo.
Na opinião da maioria dos ministros do STF, há argumento jurídico para manter na reserva populações não-indígenas que vivem na área, algumas desde 1880 e outras que foram estimuladas pela ditadura militar de 1964 a aderir à colonização de Roraima. A tendência do STF é reconhecer a legitimidade dessas ocupações. Ministros argumentam que há cidades inteiras dentro da reserva e não faria sentido sua remoção.
Atualmente, dentro da reserva já existem duas áreas de exclusão -dos municípios de Normandia e Uiramatã. Políticos do Estado defendem a criação de mais quatro -vale do Arroz, lago de Caracaranã, vila Surumu e a área da hidrelétrica do rio Cotingo, em construção.
Data de Publicação: 01/05/2008
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Rebecca Santoro:
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RORAIMA, por que será tão difícil mantê-la sob o Governo do Brasil?
Por causa do Nióbio, do Plasma, da Energia etc.
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(Rebecca): Em
agosto de 2005, um ex-conselheiro do presidente norte-americano Ronald Reagan disse, em entrevista ao jornal The Australian que, se por um motivo qualquer, houvesse uma repentina venda maciça de dólares – (digo eu EB, papel pintado sem qualquer fundo ouro a garanti-lo) – a Grande Depressão de 1929 pareceria um piquenique. Para se ter uma idéia, o volume de dólares fora dos EUA é cerca quatro vezes o PIB daquele país. Em tal situação, os dirigentes da oligarquia mundial (ou gigantescas empresas mundiais), entre eles Warren Buffett e George Soros, dois dos maiores donos de ativos financeiros do mundo, vêm transformando sua riqueza financeira (dinheiro e aplicações) em riqueza real, adquirindo ativos reais, como terras, (Brasil, Argentina, Chile etc.) bens de produção (indústrias e máquinas) e minerais preciosos, (EB. dentre os quais principalmente o nióbio, o ouro, os diamantes etc.).
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(Rebecca): Dominar todo o processo produtivo, desde a extração ou fabricação de matéria-prima ao produto final, depois sua comercialização, no atacado e no varejo, pelo menos de todos os bens mais importantes para a vida moderna é o sonho dourado das grandes oligarquias transnacionais. Depois virá o caos para o indivíduo comum, em todo o planeta, especialmente para os considerados (por estas oligarquias) como sub-raça – (digo eu, EB, ou “ goin”, animais, porcos, impuros) – na qual se encaixam os latino-americanos. Mas, por enquanto, (digo eu, EB, esses tremendos ladrões e trapaceiros da anti-humana raça), seguem enganando a tudo e a todos por trás de causas pretensamente humanitárias, ambientais, indígenas, minorias desprivilegiadas de todos os tipos.
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(Rebecca): Enquanto todo mundo embarca na canoa da financeirização da economia, como a forma mais vantajosa de ganhar dinheiro e de preservar o valor de seu capital financeiro, os que sabem dos planos futuros para o mundo – (a anti-humana raça) – espertamente, compram terras, bens de produção e avançam sobre o domínio da exploração, extração, manipulação e comercialização do universo das matérias primas, incluindo os minerais (o nióbio, principalmente).
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(Rebecca): RORAIMA não está sob disputa à toa, dentre desse quadro. Sob o solo daquele Estado, especialmente nas assim ditas reservas indígenas – (como a Raposa da Serra do Sol) – estão também as maiores reservas de minerais preciosos e estratégicos do mundo – todos de qualidade excepcionalmente boa. Há ouro, diamante, entre outros, e há principalmente o NIÒBIO, do qual o Brasil – naquele estado principalmente – é detentor de 98% das reservas mundiais. – (Digo eu, EB. Ó brasileiro adormecido e bestificado, sabes o que esses 98% das reservas mundiais de nióbio significa? “Não sei, não, habituaram-me a ser burro e pobre, que fazer, não é?”)
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(Rebecca): Certamente o leitor já ouviu falar por aí sobre a importância do nióbio para a indústria aeronáutica e aeroespacial, bem, como para a construção de dutos especiais, pelos quais podem ser transportados água, petróleo e suas variantes a grandes distâncias. Igualmente, já deve ter ouvido falar que o Brasil, possuindo praticamente todas as reservas (98%) deste mineral no mundo, não poderia, como constam em tabelas oficiais, ser o exportador de apenas 40% do nióbio que circula no planeta e nem ganhar tão pouco com a comercialização de um produto que, só pelo fato de ser praticamente exclusivo e tão necessário, teria de ter seu preço estabelecido por quem o produz (mais ou menos como acontece com os produtores de petróleo) – (Digo eu, EB. gente, o Brasil é o maior produtor de ouro e diamantes do continente Sul Americano. Entretanto, isso tudo passa despercebido pelo brasileiro. E o maior vendedor de ouro e diamantes da América do Sul é o Uruguai, sem produzir uma pepita de ouro sequer nem uma pedra de diamante. Por que será?) –
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(Rebecca): Ora, nada disso que está exposto acima representa nenhuma novidade. A questão dos mistérios que envolvem o nióbio brasileiro, sua produção e sua comercialização é antiga e muito já foi falado sobre o assunto, embora não em rede nacional, em horário nobre, nos grandes telejornais brasileiros e programas de auditório.
Mas agora há um fato novo para quem não costuma se inteirar sobre assuntos científicos-tecnológicos – talvez o grande responsável pela questão da pressão sobre A DEMARCAÇÃO DAS RESERVAS INDÍGENAS, especialmente as que se encontram sobre depósitos de nióbios e em terras próximas às fronteiras do Brasil com outros países.
Você sabe o que é o plasma? Sabe que a energia conseguida através da manipulação adequada dos átomos neste reconhecido quarto estado da matéria (ou plasma, além dos já bastante conhecidos: sólido, líquido e gasoso) pode vir a substituir com sucesso tudo o que se usa para obter energia a partir da manipulação da matéria e respectivas moléculas e núcleos atômicos.
(NOTA: Amigo leitor, vê o notável artigo original, Roraima, de Rebecca Santoro na Internet (Google, Rebecca Santoro), Amiga, Rebecca, desculpe-me se estou cortando curtos trechos demasiadamente técnicos).
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(Rebecca): - (Digo eu, EB, ó brasileiro adormecido e apatetado, é bom que saiba que) no ano passado, um consórcio internacional formado por Coréia do Sul, Japão, Estados Unidos, União Européia, Rússia e China decidiu construir digamos um reator, uma máquina especial, um protótipo de 6 bilhões de euros (cerca de 18 bilhões de reais). A máquina ou o ITER – (International Thermonuclear Experimental Reactor) – está em construção na cidade franbcesa de Cadarache e deverá entrar em operação em 2015. O reator é uma grande câmara de aço em forma de pneu, com um volume equivalente a meia piscina olímpica. Dentro dele, campos magnéticos serão utilizados para tentar fazer o gás hidrogênio chegar a uma temperatura superior a 100 milhões de graus Celsius – isto é, seis vezes mais quente que o núcleo do Sol.
Ora, que recipiente suportaria tamanha temperatura sem simplesmente se dissolver? Para resolver esse problema, criou-se uma espécie de campo magnético (um imã gigante feito de NIÓBIO – resistente a altas temperaturas) que faz com que todo o processo de liberação de energia com as fusões ocorra a uma distância controlada das paredes dos recipientes.
Se a técnica da fusão nuclear (hidrogênio mais hidrogênio = helio) for dominada, a era do petróleo finalmente terá chegado ao fim no planeta.
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(Rebecca): Estamos quase chegando em Roraima... Vamos Continuar:
Na época em que foi formado o consórcio para fabricar este reator cogitou-se, em manchetes jornalísticas pelo mundo, a entrada do Brasil no grupo, por uma questão muito simples: é que o pais tropical do carnaval mais famosos e do futebol mais belo do mundo, também é o mais rico do planeta, se não praticamente o fornecedor exclusivo, de um mineralzinho chamado NIÓBIO, do qual o pais detém entre 95 e 98% das reservas mundiais e que é fundamental na construção do primeiro aparelhozinho gerador de energia em grande escala que pode mudar a história da matriz energética utilizada pela humanidade. Só isso, minha gente. Quem não tem nióbio, não poderia ter tal aparelhozinho, não é?
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(Rebecca): Divulgava-se até hoje que estariam no Centro-Oeste dois terços das reservas de nióbio do Brasil. Agora sabe-se que em Roraima, bem dentro da reserva indígena Raposa da Serra do Sol, se definitivamente demarcada em terras contínuas pelo STF, além de outras importantes riquezas minerais, está a maior reserva de nióbio do planeta.
Ora, desapropriar do estado brasileiro uma terra que fica bem no meio do país é bem mais complicado do que numa terra que fica na sua fronteira norte (lembrar da já demarcada reserva Yanomami, que, junto à Raposa do Sol, praticamente fechará toda a fronteira norte daquele estado, em forma de reserva indígena e ambiental), grande parte da qual faz fronteira com a Venezuela – pais governador por um projeto de ditador que patrocina e se alia a tudo quanto é terrorista do mundo, desde as FARC até à Al Qaeda, inclusive municiando estes grupos com armas e urânio, fazendo, parece, de tudo para ser invadido militarmente (e leia-se aqui, por homens da Black Water – uma das empresas privadas de formação de combatentes paramilitares que teve enorme expansão depois que o Secretário de Defesa do EUA, Donald Rumsfeld, resolveu tirar do Pentágono, isto é, do estado norte-americano, a hegemonia sobre as decisões e mobilizações de guerra – são americanos contra americanos: lá também há vendilhões da pátria).
E tem gente que acha que Chavez seria o chamado mal que vem para bem, por que estaria impedindo, ou pelo menos retardando, os norte-americanos de penetrarem com seus planos intervencionistas e imperialista na América Latina... Não está não. Está é dando motivo – um atrás do outro, aliás...
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(Rebecca): (Digo eu, EB, ó brasileiros entorpecidos!), entenderam porque caciques indígenas patrocinados por ONGs nacionais (CIR) e estrangeiras – ou agentes das oligarquias internacionalistas – estão sendo pagos a pesos de ouro para exigir a demarcação em terras contínuas de reservas indígenas e ambientais por todo o país, especialmente da reserva Raposa da Serra do Sol?
Os índios, manipulados e de olho comprido na “grana preta”, acham que vão poder vender energia do Complexo de Contigo para o próprio Brasil e ainda explorar as riquezas minerais (e biológicas) da região para vender aos brasileiros e aos estrangeiros – tudo simples e roubado, assim, na mais petista cara-de-pau e em detrimento de toda a nação brasileira que, bem ou mal, tem gasto muito dinheiro com a região, desde que o país se tornou independente de Portugal.
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(Rebecca): Que direito à reserva indígena (para preservação de cultura) é esse que obriga um país a ceder terras para índios que vão viver na mais descarada “homem-branquice”? Se ainda fosse para viver de empreendimento turístico, como o fazem alguns índios norte-americanos, vá lá, desde que em terras que não fossem ricas em minérios, de preferência, e nem tão absurdamente tão imensas. Essa teoria do direito à terra a quem nela primeiro a habitava e que não teve forças para expulsar os “inimigos” invasores branco, se aplicada ao pé da letra, e no mundo todo, fará com que todos tenhamos que devolver tudo aos primeiros filhos dos homo-sapiens. Será o reino do coletivismo, idealizado pelos (safados) globalistas internacionalistas, cuja inspiração vem do mais velho e conhecido comunismo.
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(Rebecca): As oligarquias transnacionais investiram bilhões e bilhões de dólares para colocar as reservas indígenas bem acima de nossas riquezas naturais, e outros mais não sei quantos bilhões para impedir que explorássemos essa terra do Brasil, o que nos levaria, inevitavelmente, para os patamares do primeiro mundo, quiçá para uma liderança mundial pacífica, com a qual milhares de oligarcas-comunistas-ambiciosos-gananciosos-exploradores-(anti-raça) sairiam perdendo. E perdendo muito.
E quase impossível lutar contra essa gente. Há que se pensar em uma saída inteligente. E isso tem que ser pensado em conjunto, por todos os amantes da liberdade individual e da paz, desde norte-americanos até chineses e brasileiros de todas as raças e de todas as cores. É uma luta do Indivíduo contra a escravidão coletivista, (digo eu. EB, e que vem vindo a galope, se algo não for feito ou se algo não acontecer, impedindo).
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(Rebecca): Se tudo continuar como está, e mais uma grande reserva indígena acabar sendo definitivamente demarcada em área contínua, em parte da fronteira norte do Brasil. Tudo indica que, em breve, principalmente depois do pais ter assinado a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, teremos homens da Black Water (tipo boinha preta norte-americana) fazendo a segurança militar da mais nova nação do mundo (ou Raposa da Serra do Sol), que rapidamente será reconhecida pela ONU como legítima – no mínimo, alegando basear sua decisão em centenas de manifestos enviados à mesma em nome de ONGs, clamando por defesa dos povos indígenas daquela região. E eu não vou nem falar da questão do abastecimento energético da região originário da Venezuela de Hugo Chaves – que pode cortar o fornecimento, caso o companheiro Lula venha a ter contrariada sua ‘vontade’ de demarcar a reserva em terras contínuas.
---- (Ver o notável e segundo artigo completo na Internet.
Chamar o Google e colocar o nome Rebecca Santoro
ou então: infomin-cf.blogspot.com/ - e também http://parlata.com.br/colunistas_user.php?id_geral=40



3 comentários:

  1. Sr. Ernesto Bono.

    Tenho minhas picuinhas com o Sr. devido as suas teorias sobre ufologia.

    Mas nesse post o Sr. nos seus comentários foi fantástico.

    É uma vergonha essas ONGs que ficam somente "mamando" nossas riquezas e levando para fora do país. Compram a matéria-prima aqui no Brasil por preço de banana, e depois nós (os lacaios deles), compramos os bens manufaturados pelo triplo do preço!!!!

    Eduardo RC Neto

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  2. Pois é amigo Eduardo, obrigado pela compreensão tolerante.

    Escrevi o que escrevi porque alguém tem que clamar e protestar face ao que já está acontecendo no STF.

    O ministro Marco Aurelio de Mello, com um voto extremamente lúcido, consciente, detalhado, estudado a fundo, denunciou e refutou a marcação contínua da assim dita Terra indígena Raposa Terra do Sol.

    Os outros 8 ministros aprovaram a marcação contínua como se estivessem participando do Big Brother.

    Esses respeitáveis senhores atuaram como se fossem uns verdadeiros vendidos a lobbies estrangeiros.

    Como se não bastasse, o Ministro Ayres, relator do tema no STF, condena as colocações do Sr. Marco A. Mello, como se este, durante quase 8 horas, tivesse discorrido sobre as virtudes do sambódromo do rio de janeiro.
    Oh brasileiros! Onde vocês estão?

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  3. Venho por este post, lhe fazer algumas perguntas sobre assuntos já enviados ao seu e-mail.
    Me repito, o sr. poderia tecer alguns comentários
    sobre armas eletromagnéticas,"haarp",armas escalares,"pica-pau russo", e o "domo de tesla".bem como, as famosas cartas de "rpg",de Steve Jackson,"illuminati", onde em uma delas, aparece nitidamente a torre do wtc, sendo atacada pelo avião "sequestrado".e este jogo foi criado em 1994!ele já conhecia os passos da conspiração...
    Eram estas as minhas perguntas. um abraço.

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