segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Magia e Espiritualidade – 01) O que Acontece com quem Morre ou Desencarna

Diante ou na frente de alguém vivo ou morto, ou seja diante de um falso eu (ego), falsa alma, sempre tem que haver um objeto ou algo que apareça, algo dito material ou algo espiritual, algo que se reconheça.
Ou também tem que haver um “tu”, uma coisa, ou algo palpável, ou senão algo tênue ou sutil e que chamam espírito, alma.
Toda pessoa ego-pensante depende do objeto pensado, e todo objeto pensado depende do indivíduo pensante. Os dois interdependem. Um sem o outro são absolutamente nada.
REAL é somente EU SOU ou o Espírito que não depende de nada e está por trás de tudo.
Tanto no mundo como no mais além nunca prevalece ou vinga um eu (ego) vulgar totalmente solitário, sem sua contraparte objetivada.
Não há pessoa mal pensante (ego) sem a coisa pensada, sem um ser pensado, sem a pessoa pensada e reconhecível.
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E esta bipolaridade, sujeito-objeto, objeto-sujeito, é um acréscimo safado, do pensamento comum, pensamento vulgar, acréscimo que se superpõe à VERDADEIRA VIDA, EU SOU. E Este não conhece ou não sabe de morte, não sabe de multiplicidade, de separatismo científicos. Na Verdadeira Vida não existem esses falsos sujeitos e objetos separados, totalmente independentes entre si.
Como tantas vezes foi dito, os “res cogitans e res extensa” de Descartes são mentira total.
Convém salientar também que nada consegue colocar-se diante ou na frente de EU SOU, o Verdadeiro Indivíduo, o Espírito Imortal, ou também na frente da Consciência-SER.
Por isso que um grande Mestre e Santo ordenou: “Vade retrum Satanás!” Ou vai para trás Ego-Adversário (Demiurgo), e não na frente como sempre ego-pretendes!
Essa Mente Pura é inclusive o Verdadeiro Sujeito e Verdadeiro Objeto, mas jamais é multiplicidade e separatismo. Nessa condição tudo é UM só, ou melhor ainda, tudo é Não-Dualidade.
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O cadáver pretensamente denso e material daquele que morreu, que se foi, fica diante dos parentes ou até mesmo diante daqueles que testemunharam o falecimento.
Este pretenso corpo morto em última análise é apenas uma suspensão do sopro, da respiração, da expressão viva no rosto, dos movimentos, da possibilidade de sentir e atuar, e da luz no olhar.
Este cadáver que fica é também um segundo corpo do falecido, ou seja é aquele corpo que os parentes, as pessoas de sua relação extrojetam ou projetam mentalmente.
Digamos, eu, supostamente vivo (encarnado) e pensando, extrojeto meu corpo. Os outros que me conhecem, ao me verem, enfocarem extrojetam também meu corpo, que finalmente é “o meu corpo deles”. E o meu corpo e o meu corpo deles se somam, se fundem, a modo de dizer.
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Meu corpo dito material têm então dois aspectos, aquele que eu mesmo extrojeto, mal pensando, e que acaba virando “o meu corpo externo, objetivo e pensado” por mim mesmo, ego-pensante, e tem outro aspecto idêntico que é aquilo que meus familiares, pessoas de relação, amigos, conhecidos etc. projetam de mim mesmo. Portanto, meu corpo denso, para subsistir precisa sempre de duas forças capciosas: as do falso eu-ego pensante em “Mim”, e as do “tu” pensante-pensado dos outros que vira objeto.
Quando se dá o desencarne, meu corpo por mim mesmo pensado, bem ou mal, se transfere para planos sutis, para planos astrais safados, onde os medonhos do além, ETs canalhas, fazem o que fazem, principalmente se a pessoa-espiritual não for crente ou religiosa no melhor dos sentidos. Se ela aqui foi religiosa, seja qual for a religião, no além sempre há uma egregora anímica que o espera e o pode proteger.
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Pouca coisa desse meu corpo pensado e transferido sobra do lado de cá (mundo). O que fica mesmo é o segundo corpo que os outros pensaram e pensam de “mim” (ego).
O corpo que aparece na hora do enterro é algum resto do meu próprio corpo denso, mas é principalmente o corpo que os outros, que o próximo recriaram para mim, desde o berço.
Este é boneco que aqui fica e que começa a feder e a apodrecer, sem falar daquele duplo etéreo que vai se decompor no cemitério, que pode flutuar como névoa esbranquiçada e pode aparecer até como fantasma.
A presença constante do cadáver é devida aos canalhas do além (dos mercenários da morte, anjos safados, de ETs nefastos), e também é devida ao ego de cada testemunha presente no falecimento, no velório, no enterro. Ou ainda, tal cadáver é devido ao modo de pensar e agir de todas essas testemunhas e familiares que aqui ficam, que permanecem aparentemente vivos, quando em verdade também são mortos-vivos, escravizados ao ego, e com o Espírito dormindo, quase se anulado.
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Depois, esses mesmos seres, testemunhas, familiares e amigos vão e executam o ritual do enterro, acompanhado pelas preces, choros, gritos, soluços, espasmos, desesperos, desmaios, ou senão pelas águas bentas, pelas missas de encomenda. Todos esses clamores próprios do enterro liberam uma vitalidade negativa que os vampirões do além, dos ETs espectrais comem ou gostam de sugar. Todo esse modo de pensar, sentir e agir reforça também a morte, radicaliza a ausência, a separação, o silêncio, o afastamento (ou vazio) de quem parece ter desencarnado em termos absolutos e materiais. No lugar da Vida em Renovação, própria do Aqui e Agora, fica o Vazio permanente, o que é um absurdo e uma impossibilidade, já que nada pode permanecer, nada pode dura, e tudo se renova. Tal conduta impede então que o Espírito-Vitalidade do desencarnado retorne, reavive o corpo e reassuma seu antigo invólucro, casulo, sempre que tal corpo ainda possa sofrer essa influência ou hipotético retorno.
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Em suma, toda a conduta humana intencional (ou modo de AGIR) ligada ao desencarne de alguém, por causa das religiões daqui mesmo e por causa dos ETs nefastos invisíveis, por causa de falsas fraternidades branca, por causa dos demônios ou “asuras”, por causa dos maus espíritos, daqueles maus caráter do além, só é desencadeada ou executada para reforçar tal pretenso e lamentável desencarne.
Para agravar a situação, entra também a capciosa medicina científico-materialista, com sua terrível MAGIA NEGRA, calcada nas biópsias, nos exames de laboratório, nos sorotestes, nos RX, tomografias, ecografias, ressonâncias magnéticas, cintilografias, necrópsias, autópsias, exames médico-legais, anatomopatologias etc. A medicina e a religião, finalmente, apenas sacramentam a pretensa irremediabilidade da morte ou do desencarne.
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Lá do outro lado ou no mais além, os ETs nefastos, os espectrais trabalham também na mente do coitado ente recém desencarnado, ou pessoa-Ser que acreditou ter-se transferido para o além ou ter desencarnado.
Antes de tudo, é bom salientar que NÃO EXISTE UM ESPAÇO COMUM neste mundo e no além, para que possa ser preenchido por um ente vivo ou por um morto. Ou senão por aquilo que acreditamos seja um corpo vivo, ocupando um pretenso espaço físico, ou ainda seja uma alma corporificada de morto, ocupando o mesmo espaço, agora sutil. Com a desculpa de que o SER que estava em tal corpo denso teria desencarnado e se transferido. É bom ter em mente que o AQUI deturpado vira corpo físico ou denso, ocupando um espaço pretensamente físico. O AQUI Espiritual vira forma anímica-corpo que ocupará o astral ou espaço anímico. Mas esses dois espaços não são iguais e comuns.
Quando acordamos de manhã, a mente em nós extrojeta ou projeta um novo espaço e um novo tempo, os quais têm alguma similitude com o espaço e tempo que apagamos quando, no dia anterior, fomos dormir, caímos no sono superficial ou entramos em sono profundo. O mesmo também acontece quando passamos para um estado alterado de consciência. Desde o nosso íntimo mental se levantam então outros espaços e outros tempos, e com eles outros mundos, outras situações.
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Quando alguém desencarna, é de se supor que tal ser (ego-alma) se apaga para este mundo e acorda como sendo ainda ele mesmo, mas em outras condições.
Desperta talvez com um ego similar, com os mesmos sentimentos e mesmo modo de pensar, mas acorda como outro corpo, como outro espaço e como outro tempo, com similitudes, homologias, apenas.
O Ser Verdadeiro em todos nós (nada a ver com o ego), desde seu CENTRO, só se exterioriza ou se interioriza, mas não nasce, não cresce, não dura nem morre. SOMENTE SE RENOVA, daí a Imortalidade.
Os espectrais ou ETs canalhas, contudo – fazendo-se passar por bondosos e esclarecidos espíritos do além – MOSTRAM ao coitado que se transferiu para o mais além, (e que inclusive poderia retornar), um corpo denso inerte, supostamente morto e dentro de um caixão, pronto para o enterro.
Aquilo que seriam só imagens aqui percebidas e reconhecidas pelas testemunhas, pelos parentes, amigos do defunto, são roubadas, transferidas e também são mostradas ao falecido. E isso, minha gente, é uma hipnose total, praticada no assim mal chamado desencarnado.
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Não é verdade que o famigerado e enganador SENSO COMUM, e que sustenta a palhaçada da vida cotidiana de relação, tem que prevalecer também no além e para um recém desencarnado ou TRANSFERIDO.
O suposto falecido, ao desencarnar, ao morrer, vivencia sua morte, experimenta sua morte. E se a experimenta, a vivencia, em verdade continua vivo, com corpo pensado e tudo o mais.
Morrer não significa desligar a tomada e apagar a luz. Tampouco significa apagar-se anular-se aniquilar-se e sumir para sempre como ensina o torpe materialismo niilista. Nada pode virar nada nem nada pode virar algo como ensina a burrice científica.
O pobre falecido e hipnotizado, acredita-se outro ser que está presente em seu próprio enterro.
Em verdade, estando nesse enterro especial ou falso AQUI, ou nesse mais além adaptado, ele assiste sua própria anulação objetiva ou físico-corporal, e que parece estar ocorrendo LÁ ou naquele nosso mundo, onde foi montado o teatrinho, ou se dá o velório e o enterro.
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O falecido-transferido acredita ser um ente-corpo anímico AQUI ou no além, e também acredita ser um ente-corpo-morto que vai se decompor e que está sendo enterrado.
Como é inevitável – a pessoa pensante sempre tem que ter seu objeto pensado diante de si – e por uma manobra hipnótica dos ETs nefastos e espectrais, o falecido continua vendo coisas na frente dele ou continua vendo objetos.
Do lado de cá, enxerga-se a si mesmo morto, mas no mais além enxerga-se vivo, como alma, como espírito.
Como disse, os ETs espectrais, através dessa hipnose – e que também resulta num roubo de vitalidade dos que aqui ficam, sim pois o desespero, a agonia e o choro liberam fortes energias, vitalidades negativas que eles adoram sugar – obrigam o suposto desencarnado a que assista todo o ritual, para que se convença de que sua vida na Terra acabou e que começou outra vida, pior ou melhor, sempre manipulada por eles. A Vida do além, também depende da memória, depende do modo de pensar e de agir, e da religiosidade daquele que se transferiu ou foi transferido à força.
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Desse modo, esses ETs canalhas do mais além, metidos a santos, esses servos do Dragão-Demiurgo e da Besta-Golem (Jeová-Molokron) impedem que o pobre coitado, e que acredita ter ido, acredita ter partido, ter desencarnado, faça alguma coisa, atue com rigor, anule o desenlace, suspenda a transferência, nem sempre desejada e volte ao corpo denso, se aproveitável ainda for. ---- Em todas essas probabilidades, naturalmente, se excluem os corpos totalmente envelhecidos, desgastados e degenerados por doenças e pela medicina. Toda essa pantomima da morte estaria regida pelo deus da morte ou Thanatos ou Plutão.
Se sabe, sim, que na maioria das vezes, esse corpo denso tem que morrer porque se tornou totalmente imprestável. As doenças ou a medicina simplesmente acabaram com ele, quando não isso, a velhice, os acidentes graves, os desastres, os assassinatos, as desintegrações por explosão etc.
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Sim, perguntaria alguém, mas e aqueles desenlaces repentinos, de gente jovem, sem qualquer prévia lesão grave no organismo, o que é isso, finalmente? Minha gente, isso é só violência, roubo e atrocidades. Aqui há roubos de corpos jovens para que eles os aproveitem de outro modo. Quantos pobres coitados assim mortos, aparentemente, são esvaziados, são transformados em cascões vazios, dentro dos quais vão entrar vitalidades malignas ou ETs safados. Ou senão entram também os falsos seres imortais de certas fraternidades, que sempre estão roubando corpos alheios... Quanto ao corpo sutil e causal do jovem desencarnado ou é mandado para o sétimo astral para que fique sonhando até que aconteça o retorno ou o reencarne, ou senão às vezes seus corpos sutis e causais (dois corpos) são vergonhosamente vampirizados até às últimas conseqüências antes que se dê um retorno, se é que se dá.
E mais, quê fazem eles com alguém que aparentemente desencarna e “forçosamente tem que entrar no pretenso túnel de luz do além”? Simplesmente lhe apagam de imediato a memória ou os registros de sua vida recentemente abandonada, para que ele se esqueça do que viveu, de seus entes queridos e não tente reagir. Ver Ufologia 09, que está atrás ou que antecedeu este texto.
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Às vezes o deixam com migalhas de registros da última vida, ou senão somente com aqueles registros de vidas muito anteriores. E quando o indivíduo foi um monstro perverso na vida que acabou de abandonar, o deixam para que ele se confronte com seus desafetos, com suas vítimas, seus inimigos, com suas respostas cármicas ruins, terríveis, a fim de que aprenda a sentir em si mesmo toda a dor e todo o mal que em outros praticou. E não achem não que os tais que tudo isso armam, feitos juízes, são justos e santos. O Carma é justiça, sim, mas em momentos, quando manipulado é também safadeza, hipocrisia e maldade. Daí minha denúncia contra os Manipuladores da Falsa Fatalidade.
Os homens hipnotizados do lado de fora, ou os daqui deste nosso mundo, sustentam o desencarne inelutável graças a práticas especiais, clamores e rituais de enterros. E o pretenso desencarnado, do lado de lá, no além ou do outro lado, outro plano existencial, outra dimensão, é convencido por safados falsamente espirituais ou ETs que ele morreu de vez. Convencem-no de que aquele corpo que ficou para trás é agora um corpo inútil, e que ele no momento está vivendo em outra condição, dimensão.
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E deste modo, nem os mortos nem os vivos, ou melhor dito, nem os que se vão nem os que ficam levantam um dedo ou fazem algo contra essa abjeção chamada MORTE!
E o poder supremo DAS FERAS, DOS TRAIDORES, DOS MERCENÁRIOS MATADORES, DOS MILITARES ESTÚPIDOS E IMPIEDOSOS, DOS ASSASSINOS TRANSCENDENTAIS está exatamente nessa coisa chamada MORTE ou no ato de matar! E com que facilidade essas feras monstruosas exclamam para alguém: ”Olha que vou te matar! Juro que eu te mato! Desgraçado, vais morrer! Antes de morrer vais sofrer até o infinito!”
BASTA DE TANTA INFÃMIA! Chega de miserere nóbis, de mea culpa, rogai por nós pecadores! É preciso clamar, é preciso protestar, é preciso indignar-se e romper de vez com essa falsa vida e com essa falsa morte, que só alimentam a RONDA DA AGONIA, AS TREVAS EXTERIORES QUE JESUS TANTO DENUNCIAVA!

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