segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Inédito - 6) Filhos e Filhas, não Morram!

Este livro é praticamente uma autobiografia de E. Bono. Aqui ele conta como a sua aventura espiritual e literária começou. Como ao longo do tempo foi se flagrando de todas as mentiras clamorosas que o mundo organizado insiste em impingir a seus filhos ou aos homens. Fala a respeito da milagrosa cura de sua própria mãe, condenada a uma morte dolorosa e imediata por causa de um pretenso câncer gástrico gravíssimo. Depois de tal portentosa cura, ela pôde viver ainda ao longo de mais 24 anos. Foi por causa desse fato que E.Bono tornou-se um crítico extremado das pretensas verdades científicas e, posteriormente das verdades médicas. Neste livro volta a falar do intrigante falecimento de sua filha e de tudo o que aconteceu antes, durante e depois do tal lamentável evento. E esse antes-durante-e-depois, mesmo que se constitua na própria prisão temporal, indica que além de um simples falecimento ou transferência, algo mais aconteceu ou continua acontecendo. Aqui e outra vez é enfatizada a possibilidade de que a morte é uma infâmia, é uma trapaça, e de que possivelmente nunca houve uma criação do mundo, no espaço e no tempo. No lugar disso, há quando muito uma Manifestação Divina que resulta numa Autonatureza. Mas apesar de Aqui e Agora já existir essa Verdadeira Vida, o homem confuso e enganado desde o começo pela sua memória-raciocínio-imaginação, refaz-se a si mesmo, como uma pessoa à parte, como um falso ente ego-pensante, refaz-se como corpo denso, como corpo humano, como meio que o cerca ou como mundo pensado. E como se não bastasse, nessa recriação toda quase humana, nesse terrível faz-de-conta intrometem-se também sombras terríveis, ETs nefastos que matam e raptam nossos filhos e filhas. Entrementes, sem o ego mal pensante, não haveria coisas ou meio pensado, supostamente separado do sujeito, e nada disso então aconteceria. Amigo, sem este meio pensado ou objeto não há ego e sem ego não há meio pensado ou mundo reconstruído. E se o doloroso faz-de-conta prevalece é porque este ego é sempre quem mal pensa, quem inventa histórias e inclusive é quem as explica, quem discorre a respeito, provando absurdos e mentiras.

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