terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Saúde e Medicina – 1) Psicanálise, Psiquiatria, Sexo e Doenças

Pois é amigo, o homem conhece o sexo dito normal, ou seja o sexo papai-mamãe, conforme mandam as santas escrituras.
Mas fora a heterossexualidade, quantas outras alternativas sexuais existem ou se praticam?
E por que algumas ou quase todas essas alternativas sexuais são vistas como pecado?
De onde saltou fora no mundo ocidental essa idéia corrosiva e destruidora de pecado mortal em relação a certas práticas sexuais?

Perguntas interessantes, não é? É claro que essa torpe idéia de pecado mortal saltou fora de acréscimos desonestos inseridos por escribas e editores safados dos livros do Antigo Testamento, como por exemplo, Esdras, Neemias & Cia.

Como todos sabem, afora o sexo papai-mamãe, existem a prática homossexual, a masturbação, o sadomasoquismo, o bestialismo, o sexo incestuoso e muito mais.

No Ocidente, a idéia da sexualidade normal ser exclusivamente heterossexual se implantou por uma uma imposição bíblica.
É que os escritores e redatores dos livros que constituem o Antigo Testamento, baseados numa torpe promessa inventada e que precisava se cumprir (daí o sionismo), nos deram entender que a prática da homossexualidade, da masturbação, do sexo com animais, com membros da própria família eram condenados pelo deus personificado deles, extremamente rancoroso que e também mandava matar. É óbvios que tais práticas não eram virtuosas. Mas pelas mãos de tais escritores e redatores, eles escreveram no nome do deus deles: “Vós tereis uma descendência igual ao número de estrelas no céu, e graças a tal descendência dominareis o mundo inteiro e os estrangeiros virão se ajoelharão aos vossos pés, entregando-vos os seus bens e seus tesouros. Mas para que a pretensa promessa (multidão infinita) se cumprisse – e ela jamais se cumpriu, nem podia – só se podia praticar a heterossexualidade., O que saísse fora disso era pecado e era proibido, Por conseguinte, as alternativas sexuais, por serem convenientemente proibidas, tinham que se igualar a pecados mortais.

Não que a homossexualidade, a masturbação, o bestialismo etc. etc. sejam melhores ou mais virtuosas que o heterossexualismo. É claro que não, pois a humanidade existe por causa da prática heterossexual. Mas também não esses precisavam exagerar em relação à pretensa morbidez de outras práticas sexuais.

Pode a simples prática da masturbação resultar em doença ou em algo parecido?
E por que ela até o começo do século XX era considerada uma prática condenatória e indutora de doenças físicas?
De acordo com as denúncias dos livros ANTIPSIQUIATRIA E SEXO, e NÓS, A LOUCURA E A ANTIPSIQUIATRIA, em que a prática da masturbação masculina ou feminina poderia resultar?
Em loucura? Sim? Não?

Não, a masturbação quando comedida ou praticada do "modo esportivo, sem sentimentos de culpa", não faz mal algum.
Todavia, as tolices que se pensam a respeito, principalmente se tais tolices estiverem ligadas a pretensos pecado condenados pela Bíblia, isso sim pode fazer mal.
Por falta de aviso e conhecimento e por pensarem besteiras em excesso, antigamente quantos e quantas adolescentes simplesmente enlouqueciam porque se masturbavam e depois davam vasão a pensamentos negativos tipo sentimentos de culpa, a pecados terríveis.
Quanta garota burra, estando menstruada, e tendo-se molhado com uma água muito fria, vamos dizer, sua menstruação parou, e a mãe dela, mais burra ainda, vaticinou que isso faria subir o fluxo menstrual (sangue ruim,) à cabeça e ela iria enlouquecer.
E por incrível que pareça, antigamente não poucas garotas acabavam enlouquecendo, só por que desavisadamente insistiam em pensar persistentemente em tais perigos ou em tais burradas!
Atualmente a prática homossexual tornou-se culpada de ter favorecido o implante do vírus HIV da AIDS.
Mas será verdade que uma prática sexual não muito bem vista pela sociedade poderia resultar num mal ou numa doença tão grave?
Claro que não, amigos! É só ler meu trabalho AIDS, uma História mal Contada, para vocês se darem conta de que a tese que sustenta a aquisição da AIDS pela prática exclusiva da homossexualidade é uma infâmia ou uma mentira grotesca.
Tentar fundamentar esta tese foi o pior crime que a medicina política ou de saúde pública cometeu nos tempos modernos.
Mas fora o fantasmagórica HIV da AIDS, pensamentos infames do paciente e do médico, mas as condutas desastradas de certos terapeutas têm matado muita gente e continuam matando.

2) Por que será que toda e qualquer prática sexual aparentemente proibida parece resultar em doença sexual, tipo gonorréia, sífilis, cancro mole, herpes genital,. AIDS etc?.
Existem realmente germes específicos que desencadeariam essas doenças sexuais, os quais atacariam o homem por puro azar?
Nada disso. A prática sexual, é um modo de Atuar-Sentir Primevo, que se vê envolvido por muitas emoções negativas, sentimentos de culpa e pensamentos incriminadores, além de liberar atuações desastradas. E tudo isso, minha gente, resulta em reações cármicas.
Tudo isso, diante de um doutor exageradamente racional, e que só pensa e enxerga de uma única maneira, acaba se traduzindo como se doenças fossem, com germes e tudo o mais. Menos mal que, modernamente falando, para tais pretensas doenças já existem remédios ou paliativos. Só que nos tempos atuais, a virtude sexual que também mantém a saúde sexual decaiu assustadoramente, já que alguns praticam uma homossexualidade exacerbada e enlouquecedora, regada com drogas e tudo o mais. E estes podem acabar ficando até mesmo aidético, não porque pegaram o vírus HIV que não existe, mas porque criaram em si mesmos respostas cármicas totalmente desfavoráveis e destruidoras).

3) O que há atrás da prática sexual, tão boa, tão satisfatória e que resulta na perpetuação da espécie, mas que aparentemente, quando exacerbada ou desvirtuada parece resultar em doença, ou parece dar cabida a germes patogênicos que desencadearão as doenças?
(Ora, nada mais do que a Lei do Carma que diz: o mal que para outros fizeres, para ti mesmo o estarás fazendo. Ou senão diz: O fruto da boa ou má semente que com o teu pensamento e ato plantares, tu mesmo terás que colhê-lo.
Mas fora esse carma inevitável, há uma Vida totalmente Verdadeira e Incondicionada que os mestres chamaram Nirvana, Reino de Deus, Tao, Samadhi, e que ao homem comum escapa. Para este último, de modo superposto, prevalece uma falsa vida reconstruída, da qual o homem pensante faz parte, para azar e limitação dele. Esta falsa vida cotidiana é regida pela Lei da Geração Condicionada e que alerta: Homem, homem, sabe que se Isto é em teu pensamento, aquilo aparece, acontece, se objetiva, se materializa, se concretiza, sempre que para tal executes o ato intencional e mesquinho em ti. Isto não sendo pensado aquilo não aparece, não acontece, não se objetiva porque para tal ninguém executa o ato intencional, o ato ruminado, pensado.

4) Por que o pensamento ligado à prática sexual dita pecaminosa, anormal resulta em neuroses e em psicoses ou loucuras?
Ora, porque o pensamento em todos nós se apossa do sexo e se mete a ditar normas de boa conduta, de má conduta, de virtude e de pecado etc. (tipo superego farsante).

5)Sim, mas por que esse exagero no pensar sempre resulta em doenças nervosas ou em doenças mentais?
(Ora, por que o pensamento nunca foi uma atividade mental benigna, impecável e virtuosa. Nunca foi um tertium organon que resulta em bom entendimento, bom sentir e bom agir. O pensamento em todo nós é um ladrão e salteador, é uma reverberação ou atividade mental defasada, caduca e ineficaz. Ele insiste em manter vivas e atuantes vitalidades caducas, que originariam o tempo, e rouba a Vitalidade intemporal do Saber-Sentir-Intuir-Atuar-Amar da Mente Pura. Daí porque o mundo só nós ensina o quê pensar.
Isso é muito ruim, porque viramos gramofones desafinados.
Nunca ninguém nos ensina como pensar e quando parar, para que esse péssimo pensar não resulte em doenças corporais e principalmente em psicoses {loucuras} e em neuroses.
A mente do homem não foi feita para pensar. E sim foi feita para Sentir, Saber, Intuir, Atuar, Amar, atividade existenciais e psicológicas essas que só se dão ou se cumprem Aqui e Agora, fora do tempo e nunca no tempo.
Pensamento é tempo e tempo é pensamento. O pensamento só reina feito tempo e só parece cumprir-se no tempo. A memória em nós é o ontem. A imaginação é o amanhã, e o raciocínio em nós resulta no falso hoje de 24 horas. Os três acabam constituindo nossa prisão existencial.

5) Afinal o sexo nos foi dado para botar filhos no mundo ou também está presente para obsequiar alguma outra compensação, alguma outra felicidade à raça humana, independentemente de estar gerando filhos?
Por que será que a prática sexual pode abrir as portas do paraíso e também, geralmente, abre as portas do inferno?
(Se todos nós pudéssemos praticar o sexo sagrado ou o maithuna, certamente constataríamos que o sexo também pode abrir as portas do paraíso e não somente as do inferno. Um sexo vulgar e exacerbado, não importa se hetero ou se implica qualquer outra prática sempre acaba em decadência, doenças, velhice e morte. E isso de certo morto pode ser igualado ao próprio inferno.
Tampouco acredito que um sexo bem comportado tipo papai-e-mamãe e que acabe gerando muitos filhos seja lá uma grande virtude. É só ver os dissabores que um excesso de população mundial acarreta, como modernamente falando está acontecendo.
Para melhor se informar a respeito da prática sexual correta, leiam tratados de sexologia de bons médicos e psicólogos modernos, ou senão leiam tratados de tantrismo e lá saberão o que é o maithuna ou sexo sagrado).

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