domingo, 14 de dezembro de 2008

INÉDITO - O FOGO FÍSICO E O FOGO ESPIRITUAL - TERCEIRO TOMO

A obra, entre outras coisas, trata do fogo, sim, mas trata também das paixões, dos fótons, da luz e da escuridão físicas. Trata do espaço e do tempo, da pretensa fisicalidade das coisas e decifra o movimento. Naturalmente, o criticismo aqui aplicado inverte tudo o que é consagrado, daí porque o fogo físico -- que de físico não tem nada -- nem sempre queima, e a luz nada tem a ver com hipotéticos fótons que viajariam a 300.000 quilômetros por segundo, num espaço e tempo completamente impossíveis. Este, portanto, seria outro ensaio que lida com o que há de mais importante na ciência, na filosofia e na cultura em geral. Este trabalho pretende provocar uma revolução no conhecimento, e tenta mostrar o que são o atuar e o mal pensar, quando não controlados pela inteligência e pelo bom senso. Sim, o fogo nem sempre queima, a luz nem sempre ilumina; entrementes, no íntimo da mente observadora pretensamente personificada há algo que queima vorazmente, como as paixões, e também ilumina perfeitamente, como a verdadeira sabedoria. No entanto, amigos, por que o fogo nem sempre queima e por que a luz pretensamente física nem sempre ilumina? Ora, porque sem mente ego-personificada não há fogo físico, nem há clarão, nem calor, nem cinzas. Sem mente ego-personificada não há luz nem sombras físicas. Todavia, com a mente ego-personificada só há aparências e faz-de-conta, e que consistem exatamente naquilo que os orientais chamam de Maya. Este Maya se confronta então com a ignorância-ego primordial (também chamada avidya, no Oriente). A Avidya humana subjetiva e a Maya objetivada se fundem e se confundem. E se assim é, a mente personificada precisa urgentemente liberar-se de todos os entulhos subjetivos e objetivos que o pensamento inventou e acumulou. Sim, o buscador sincero precisa fazer uma legítima higiene mental, uma higiene interior. E esta só é alcançada por meio de uma meditação correta, de uma reflexão serena e simplificadora, e de uma espiritualização. Ademais, precisa-se de novos paradigmas para o entendimento, a fim de que a velha teoria do conhecimento vigente pare de nos obsequiar mentiras e caducidades, em função das manobras astutas que o pensamento ladino pratica em nível perceptual, o qual é sempre acomodado e adaptado para que Maya-Avidya prevaleçam. Amigos, somos mente que Sabe-Sente-Intui e não apenas um cérebro fisiológico que supostamente lucubra e se confunde!

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