domingo, 14 de dezembro de 2008

INÉDITO - PRISÃO DO TEMPO

Por acaso alguém sabia que o tempo físico ou mental é o nosso cárcere, a nossa prisão?
Todavia tal tempo e espaço simplesmente não existem, malgrado apareçam de maneira sobreposta.
Tempo é só pensamento mal utilizado. No lugar do tempo físico, ou do ontem, do hoje de 24 horas e do amanhã, há um AGORA que não dura, ou senão persiste como bem entende, simplesmente dilatando ou encolhendo.
Há também um AQUI que não se estende feito objeto e feito espaço físico. O AQUI nem se estende nem não se estende.
A memória é o ontem, é o passado ou é o antes. A imaginação é o amanhã, é o futuro ou é o após.
O tempo futuro também vira espaço-físico, e parece estender-se à nossa frente. A memória, o raciocínio e a imaginação constituem exatamente o nosso hoje de 24 horas, que é o pretenso durante.
Nesse caso, e lamentavelmente, a memória-raciocínio-imaginação trabalha contra o Homem Primordial (EU SOU) e labuta a favor de nossa prisão existencial.
Somente o Saber-Sentir-Intuir (ou prajña, jñana ou o conhecimento direto) pode libertar o homem desse laço espaço-temporal.
Amigos, este trabalho está embasado na psicologia e na sabedoria budista, e os temas básicos dessa filosofia e doutrina espiritual foram transformados numa sabedoria ocidental atualizada, popular e acessível a qualquer um.

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